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Pedro Moacir Maia

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Pedro Moacir Maia
Nascimento 27 de junho de 1929
Salvador
Morte 8 de janeiro de 2008 (78 anos)
Salvador,
Nacionalidade Brasileiro
Parentesco Vasconcelos Maia, irmão.
Ocupação escritor, editor, tradutor, diplomata e professor

Pedro Moacir Maia (Salvador, 27 de junho de 1929Salvador, 8 de janeiro de 2008) foi um escritor, editor, tradutor, diplomata e professor brasileiro, imortal da cadeira número 7 da Academia de Letras da Bahia.[1][2] [3] [4][5][6][7] [8] [9][10]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Irmão mais moço de Vasconcelos Maia, Pedro Moacir Maia nasceu em Salvador a 27 de junho de 1929, filho caçula do comerciante Manoel de Almeida Maia e Asterolina Vasconcelos Maia. [2][8][1][7]

Fez parte com o irmão Vasconcelos Maia do Movimento Caderno da Bahia: Revista de Cultura e Divulgação (1948 a 1951) formado por outros intelectuais como: Claudio Tuiti Tavares, Darwin Brandão, Wilson Rocha, Mário Cravo, Paulo Jatobá, Walter da Silveira, Carlos Bastos, Genaro de Carvalho, Hélio Vaz, Genner Augusto, Lygia Sampaio, Ladislau Bartok e Rubem Valentim, Heron de Alencar, Adalmir da Cunha Miranda. [2][8][1][7]

Ingressou na escola de Direito, em atenção às solicitações paternas, abandonando-a dois anos depois de frequenta-la, para graduar-se em línguas neolatinas e letras, em 1956. [2][8][1][7]

Foi professor adjunto do Departamento de Línguas Vernáculas do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia. [2][8][1][7]

Logo depois ocupou a secretaria do Instituto de Estudos Portugueses da faculdade em que se formou, daí seguindo para lecionar no Senegal, na Faculté de Lettres et Sciences Humaines, da Université de Dakar, de janeiro de 1961 a julho de 1970, encarregando-se, paralelamente, dos assuntos culturais da Embaixada do Brasil naquele país africano, entre 1964 e 1970. [2][8][1][7][5]


Trabalhou no Ministério das Relações Exteriores tendo sido encarregado dos assuntos culturais da Embaixada do Brasil no Senegal (1964-1970). [2][8][1][7][5]

Dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros em Buenos Aires e em Santiago do Chile (até 1981). [2][8][1][7][5] [6]


De volta a Salvador, assumiu a direção do Museu de Arte Sacra, aí permanecendo de 1982 a 1989, e reassumiu o magistério no Instituto de Letras, até sua aposentadoria. [2][8][1][7][3] Sua produção como editor em parceria com o irmão Vasconcelos Maia compreende dezessete livros, e cerca de cento e vinte plaquettes, sob a marca Edição Dinamene, entre 1949 e 1981. [2][8][1][7] [3] [4]

Imortal da Academia de Letras da Bahia cadeira n.º 7, entre as suas publicações estão as seguintes: [2][8][1][7] [3] [4]

  • As mais belas ou mais raras edições de Manoel Bandeira....
  • Cartas inéditas
  • Cartas inéditas de Graciliano Ramos a seus tradutores argentinos, Benjamín de Garay e Raúl Navarro
  • cinco sentidos, os trabalhos dos meses e as quatro partes do mundo em painéis de azulejos no Convento de São Francisco, em Salvador, Bahia
  • Correspondence.
  • Dinamene & Pedro Moacir Maia lamentam ser impedidos de apresentar, por um motivo ou outro, as suas "plaquettes" na ordem programada.
  • Historic center of Salvador, Bahia, Brasil
  • MAS/UFBA
  • O Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia, 1987:
  • Ordem Terceira de São Francisco
  • Vistas e festas lisboetas em azulejos na Bahia [2][8][1][7] [3] [4]

Morreu em Salvador aos 79 anos, no dia 8 de janeiro de 2008. [2][9]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l «EDITORAS E EDITORES DE POESIA www.antoniomiranda.com.br». Consultado em 4 de junho de 2024 
  2. a b c d e f g h i j k l m «JOACI GÓES DISCURSO DE POSSE. Discurso do acadêmico Joaci Góes, proferida na Academia de Letras da Bahia, no dia 24 de setembro de 2009, ao tomar posse na cadeira nº 7 REVISTA DA ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA, n. 49, 2010, P. 322». Consultado em 4 de junho de 2024 
  3. a b c d e «MOSTEIRO DE SÃO BENTO RECEBE ACERVO PESSOAL DE PEDRO MOACIR MAIA» (PDF). Consultado em 4 de junho de 2024 
  4. a b c d «UMA PROPOSTA DE ARRANJO DOCUMENTAL PARA O ACERVO PESSOAL DE PEDRO MOACIR MAIA: "RETRATOS" A PARTIR DE UMA MEMÓRIA INDIVIDUAL A DOCUMENTAL ARRANGEMENT FOR PEDRO MOACIR MAIA'S PERSONAL COLLECTION: "PICTURES" FROM AN INDIVIDUAL MEMORY Letícia Oliveira de Araújo¹Gillian Leandro de Queiroga Lima». Consultado em 4 de junho de 2024 
  5. a b c d «O trabalho de Pedro Moacir Maia no Senegal Centro de Estudos Afro-Orientais e a política africana do governo brasileiro». Consultado em 4 de junho de 2024 
  6. a b «Revista Binacional Brasil-Argentina ISSN: 2316-1205 LIVROS E LEITORES NA BAHIA NOS ANOS 50 DO SÉCULO PASSADO: A TRAJETÓRIA LITERÁRIA DE VASCONCELOS MAIA» (PDF). Consultado em 4 de junho de 2024 
  7. a b c d e f g h i j k l «PUCMINAS - Carlos Vasconcelos Maia e O leque de oxum: uma literatura do povo. Por Filismina Fernandes Saraiva». Consultado em 4 de junho de 2024 
  8. a b c d e f g h i j k l «UNIVERSIDADE DE LISBOA - Variantes bibliográficas e textuais na obra de Vasconcelos Maia. Autor: Edna Maria Viana Soares, p. 204» (PDF). Consultado em 4 de junho de 2024 
  9. a b «Bahia se despede de Pedro Moacir Maia». Consultado em 4 de junho de 2024 
  10. «SOBRE A REVISTA CADERNO DA BAHIA DE ARTES PLÁSTICAS». Consultado em 4 de junho de 2024 
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