Pedro Sorongo
Pedro Sorongo | |
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Pseudônimo(s) | Pedro Santos |
Nascimento | 2 de outubro de 1919 São Cristóvão, Rio de Janeiro |
Morte | 23 de fevereiro de 1993 (73 anos) |
Filho(a)(s) | Lys Araujo |
Ocupação | percussionista, músico, artista plástico |
Magnum opus | Krishnanda |
Principais interesses | filosofia hinduísmo espiritismo |
Serviço militar | |
País | Brasil |
Conflitos | Segunda Guerra Mundial |
Carreira musical | |
Instrumento(s) | berimbau pandeiro berimboca xilofone |
Gravadora(s) | Tratore CBS Records International R&P Music Sonoria Zenith Blue |
Pedro Santos, ou Pedro dos Santos (Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1919 — 23 de fevereiro de 1993), heterônimo de Pedro Sorongo e também conhecido como Pedro da Lua[1], foi um músico, percussionista e artista plástico brasileiro.
Foi percussionista virtuoso, compositor e inventor de instrumentos de percussão como o bambu eletrônico e berimbau de boca. Acompanhou nomes como Jacob do Bandolim, Baden Powell, Elis Regina, Elza Soares, Sebastião Tapajós, Roberto Ribeiro, Milton Nascimento, Clara Nunes, entre outros.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Após servir junto à FEB na Campanha da Itália, ao retornar da II Guerra Mundial no final de 1945, decidiu se dedicar à Música.[2] Trabalhando como porteiro da Rádio Tupi, conheceu figuras importantes do meio musical da época, às quais mostrava seus toques de percussão, assim como suas composições. Durante a década de 1950, viu suas primeiras canções serem gravadas por artistas como Mário Mascarenhas, Orlando Silva e Michel Daud. Pouco depois já acompanhava ídolos como Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho, e grupos como a Orquestra Tabajara.[3] No início da década seguinte, Sorongo era não só um músico reconhecido por sua criatividade, como emprestava seu nome para um novo ritmo.[3]
Criador de instrumentos como o berimboca (o berimbau de boca) e a tamba (bateria com bambu criada com Milito e origem do nome do Tamba Trio), Pedro Santos, além de ter acompanhado muitos nomes de peso da MPB como percussionista, também era compositor e inventor de instrumentos. Pedro sempre teve suas composições gravadas e lançadas por outros artistas, com exceção de seu único trabalho autoral publicado, o álbum Krishnanda lançado em 1968.
Reconhecimento
[editar | editar código-fonte]Pedro Sorongo foi um grande músico brasileiro que não obteve devido reconhecimento de sua contribuição para a cultura brasileira. Fato que vem mudando desde os anos 2000, quando o "Krishnanda" começou a circular em bootlegs na Europa e em .mp3 na internet. Krishnanda é cada vez mais tido como uma obra-prima perdida da música brasileira, assim como Di Melo.
Em sua homenagem, foi criado o Centro Cultural Pedro Sorongo, no Rio de Janeiro.
Referências
- ↑ Allmusic (em inglês)
- ↑ Perfil biográfico na Revista Trip, em 20 de novembro de 2012.
- ↑ a b Ibidem, Trip 2012.