Pedro VIII do Congo
Pedro VIII | |
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Manicongo titular do Congo | |
O rei Pedro VII do Congo e a rainha Ana Tussamba em visita a Lisboa (1934). | |
Rei titular do Congo | |
Reinado | 1923 - 1955 |
Consorte | Ana Tussamba |
Antecessor(a) | Álvaro XV |
Sucessor(a) | António III |
Nascimento | Palabala,Congo Belga |
Morte | 17 de abril de 1955 |
Nome completo | Pedro Buafu |
Pedro VIII (???? – 1955) foi o manicongo titular entre 1923 e 1955. Ele reinou simbolicamente em São Salvador.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido como Pedro Buafu, era oriundo da região de Palabala no Congo Belga (Atual República Democrática do Congo). Ele estudou em sua juventude com batistas americanos e britânicos e era um exímio caçador de elefantes. Foi apontado por um conselho de chefes como novo manicongo em 1923 após a morte de Álvaro XV e assumiu após aceitar se converter ao catolicismo e abandonar a poligamia com suas oito esposas. Se casou em 10 de janeiro de 1931 com Ana Tussamba e passou o resto da vida recebendo uma pensão do governo colonial português como rei em São Salvador de forma simbólica e cultural. Anualmente o rei promovia festivais religiosos em São Salvador com outros chefes e abençoava a cidade em uma missa. [1]
Após sua morte em 17 de abril de 1955 houve uma crise sucessória na qual os ramos tradicionalista, apoiado pela igreja e pela administração portuguesa apontava Dom António Afonso como novo soberano, enquanto o ramo progressista e nacionalista apoiava Dom Manuel Quidito, sobrinho do último rei Dom Manuel III. [2] Ao final de tudo o eleito foi António Afonso que reinou como António III. [3]
Referências
- ↑ Vos, Jelmer,. Kongo in the age of empire, 1860-1913 : the breakdown of a moral order. Madison, Wisconsin: [s.n.] OCLC 926701023
- ↑ Maino, Elisabetta (1 de dezembro de 2006). «Goirand, Camille (dir.). – Lusotopie 2003. Violence et contrôle de la violence au Brésil, en Afrique et à Goa». Cahiers d'études africaines (184). ISSN 0008-0055. doi:10.4000/etudesafricaines.6270. Consultado em 25 de setembro de 2020
- ↑ Lázaro, Gilson (1 de junho de 2013). «Violência e fragmentos da guerra em Angola». Revista Angolana de Sociologia (11): 143–146. ISSN 1646-9860. doi:10.4000/ras.392. Consultado em 25 de setembro de 2020