Pedro Vicente da Silva Barreto de Morais Sarmento Campilho
Pedro Vicente da Silva Barreto de Morais Sarmento Campilho | |
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Pedro Vicente de Morais Campilho | |
Deputado do Reino de Portugal | |
Período | 1858 a 1859 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de janeiro de 1825 Sobreiró de Cima, Vinhais, Portugal |
Morte | 14 de maio de 1908 na sua Casa, Vinhais, Portugal |
Nacionalidade | português |
Progenitores | Mãe: Balbina Ulpiana de Morais Sarmento Barreto Pai: António Vicente de Morais Campilho |
Religião | Catolicismo |
Pedro Vicente da Silva Barreto de Morais Sarmento Campilho (Vinhais, Sobreiró de Cima, 22 de Janeiro de 1825 - Vinhais, na sua Casa, 14 de Maio de 1908) foi um político português.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Quarto de cinco filhos varões de António Vicente de Morais Campilho (Chaves, Vidago, 15 de Fevereiro de 1791 - ?), Tenente do Regimento de Cavalaria N.º 12, sendo demitido do Real Serviço, por o requerer, a 18 de Novembro de 1817, e de sua mulher Balbina Ulpiana de Morais Sarmento Barreto, Herdeira, Senhora da Casa da Corujeira, e da Casa de Crespos, ou Eiró, em Vinhais, era descendente duma Nobre família de origem Espanhola que, no século XVI, veio para Portugal, ligando-se, pelo casamento, com uma descendente da Casa dos de Sampaio, dando origem aos Campilho de Vinhais.[1]
Geralmente conhecido por Pedro Vicente de Morais Campilho, desempenhou funções de Oficial no Governo Civil do Distrito de Bragança, e foi, várias vezes, Presidente da Câmara Municipal e Administrador do Concelho de Vinhais durante 18 anos, tendo, também, desempenhado o cargo de Procurador à Junta Geral do Distrito de Bragança. Era uma importante figura do Partido Progressista, um político com grande poder local e muitos apoiantes, por mais de meio século foi o árbitro da política progressista no concelho de Vinhais, onde chegou a conquistar e a manter um prestígio e força política inabalável, que orçava pelas raias do fanatismo.[1]
Deputado às Cortes eleito uma única vez, na Legislatura de 1858-1859, por Bragança, com juramento a 21 de Junho de 1858, pertenceu à Comissão Parlamentar de Petições em 1858. A sua contribuição nos trabalhos parlamentares é muito modesta. Limitou-se a participar na votação do Projecto da Comissão da Fazenda que autorizava o Governo a contrair um empréstimo para incrementar as obras públicas e a subscrever um Requerimento e uma Proposta de Lei. O primeiro pedia ao Ministro das Obras Públicas informação sobre a construção da estrada de Bragança a Mirandela e a ponte sobre o Rio Tua, indicando o tempo e dinheiro já despendidos com tais obras. A segunda, tinha por fim diminuir o imposto que recaía sobre o arroz importado, tanto descascado como com casca.[1]