Pedro de Lucena Dias
Pedro Lucena | |
---|---|
Pedro Lucena | |
Deputado federal pelo Rio Grande do Norte | |
Período | 1971-1983 |
Deputado estadual pelo Rio Grande do Norte | |
Período | 1963-1971 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de outubro de 1921 Pirpirituba, PB |
Morte | 4 de março de 2019 (97 anos) Natal, RN |
Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
Cônjuge | Maria das Neves Lucena |
Partido | PTN (1962-1965) MDB (1965-1979) PP (1980-1982) PMDB (1982-1985) PFL (1985-1992) PSC (1992-2009) PT (2009-2019) |
Profissão | médico, professor |
Pedro de Lucena Dias (Pirpirituba, 23 de outubro de 1921 – Natal, 4 de março de 2019), foi um médico, professor e político brasileiro que representou o Rio Grande do Norte como deputado federal.[1][2][3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Eustáquio Dias Fernandes e Noêmia de Lucena Dias. Médico formado em 1953 pela Universidade Federal de Pernambuco, especializou-se em cirurgia plástica no ano seguinte na mesma instituição. Também em 1954 voltou à Paraíba onde permaneceu por sete anos e neste período foi chefe do serviço médico do Departamento de Correios e Telégrafos (DCT) e encarregado do Dispensário Estadual da Lepra no governo Dinarte Mariz,[4] sendo que concluiu, em 1961, o curso do Serviço Nacional da Lepra em João Pessoa e após migrar para o Rio Grande do Norte foi professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.[1]
Ambientado à política potiguar, elegeu-se deputado estadual via PTN em 1962, ingressou no MDB quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo graças ao Ato Institucional Número Dois sendo reeleito em 1966. Neste mesmo ano assumiu a vice-presidência do diretório estadual do MDB, onde permaneceu por dez anos.[3] Correligionário de Aluizio Alves, foi eleito deputado federal em 1970, 1974 e 1978, integrou o PP mediante o fim do bipartidarismo e pouco depois filiou-se ao PMDB,[2][5] sendo candidato a vice-governador quando Alves foi candidato ao Palácio Potengi[nota 1] em 1982, mas foram derrotados pela chapa do PDS liderada por José Agripino Maia e Radir Pereira de Araújo.[1][2]
Com a instauração da Nova República, Wilma de Faria[nota 2] foi candidata a prefeita de Natal pelo PDS tendo Pedro Lucena como candidato a vice-prefeito pelo PFL,[6] mas a vitória coube ao PMDB com Garibaldi Alves Filho e Roberto Furtado. Em 1986 Lucena disputou sua última eleição figurando como suplente de deputado estadual via PFL.[2] Desde então dedicou-se apenas à medicina.
Conforme o Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getulio Vargas, em 2009 seu nome constava num edital de convocação expedido pelo PT para regularizar sua inscrição no cadastro nacional de filiados à legenda.[1]
Notas
- ↑ Atualmente a sede do governo potiguar fica no Centro Administrativo Lagoa Nova enquanto o Palácio Potengi abriga a Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte.
- ↑ Por ocasião das eleições municipais em Natal em 1985, Wilma de Faria usava o nome de "Wilma Maia" por conta de seu casamento com Lavoisier Maia.
Referências
- ↑ a b c d «Biografia de Pedro Lucena no CPDOC/FGV». Consultado em 30 de dezembro de 2019
- ↑ a b c d «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 30 de dezembro de 2019
- ↑ a b «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Pedro Lucena». Consultado em 30 de dezembro de 2019
- ↑ Tribuna do Norte (4 de março de 2019). «Ex-deputado e médico Pedro Lucena morre aos 97 anos». tribunadonorte.com. Tribuna do Norte. Consultado em 30 de dezembro de 2019
- ↑ PP e PMDB decidem unir-se (online). Folha de S.Paulo, São Paulo (SP), 21/12/1981. Capa. Página visitada em 30 de dezembro de 2019.
- ↑ Natal saiu na frente com Vilma (sic) (online). Diário de Natal, Natal (RN), 13/08/1985. Capa. Página visitada em 30 de dezembro de 2019.