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Pinduca

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 Nota: Este artigo é sobre o compositor. Para o personagem de HQ, veja Henry (banda desenhada).
Pinduca
Pinduca
Nome completo Aurino Quirino Gonçalves
Pseudônimo(s) Rei do Carimbó
Nascimento 4 de junho de 1937 (87 anos)
Igarapé-Miri, Pará, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Luzia Tereza de Oliveira Gonçalves
Pai: José Plácido Gonçalves
Cônjuge Deuzarina Santos Gonçalves
Ocupação Cantor, compositor, instrumentista
Prêmios Ordem do Mérito Cultural (2005), Grammy Latino de 2017 e de melhor álbum de música de raiz em língua portuguesa (2017)
Página oficial
www.pinducacarimbo.com.br

Pinduca (batizado como Aurino Quirino Gonçalves) ou Rei do Carimbó estilizado (Igarapé-Miri, 4 de junho de 1937) é um músico brasileiro, cantor e compositor de músicas no gênero e ritmo paraense de um Carimbó diferenciado do conhecido Carimbó de raiz, chamado "Carimbó Pau e Corda". Pinduca, em suas composições, mistura referências de musicas típicas da América central, das Guianas e Suriname, países fronteiriços e/ou próximos ao Norte do Brasil. Neste fluxo de trocas culturais, Pinduca mistura estas referências ao Carimbó Raíz que tem como grandes nomes o considerado Rei do Carimbó Mestre Verequete e o Grande Mestre Lucindo, Rei do Carimbó do Salgado paraense. Essas referências de outros países da América Latina são nitidamente percebidas na indumentária "caribenha" do cantor Pinduca, que sempre se apresenta com um grande chapéu, uma espécie de sombreiro, repleto de pequenos adereços tropicanos.[1]

Pertencente a uma família de músicos, Pinduca iniciou sua carreira aos quatorze anos de idade cantando carimbó.

Pinduca, atendendo às demandas da indústria cultural brasileira, fez parte de uma geração de músicos que transformaram alguns Carimbós Pau e Corda do interior do Estado paraense em ritmos prontos para serem consumidos e vendidos pela indústria radiofônica. O cantor é conhecido no Estado do Pará por seu contato com os músicos carimbozeiros-raiz, ressignificando as composições do Carimbó Pau e Corda.

Em 2017, seu álbum No Embalo do Pinduca foi indicado ao Grammy Latino de 2017 de Melhor Álbum de Raizes Brasileiras.[2]

Álbuns de estúdio

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  • 1973 - Carimbó e sirimbó do Pinduca (Beverly Som e Eletrônica LTDA)
  • 1974 - Carimbó e sirimbó no embalo do Pinduca v.2 (Beverly Som e Eletrônica LTDA)
  • 1974 - Carimbó e sirimbó no embalo do Pinduca v.3 (Beverly Som e Eletrônica LTDA)
  • 1975 - Carimbó e sirimbó no embalo do Pinduca v.4 (Beverly Som e Eletrônica LTDA)
  • 1976 - Pinduca no embalo do carimbó e sirimbó v.5 (Som Indústria e Comércio S/A)
  • 1977 - Pinduca no embalo do carimbó e sirimbó v.6 (Beverly Som e Eletrônica LTDA)
  • 1978 - Pinduca no embalo do carimbó e sirimbó v.7 (Som Indústria e Comércio S/A)
  • 1979 - Pinduca no embalo do carimbó e sirimbó v.8 (Som Indústria e Comércio S/A)
  • 1980 - Pinduca no embalo do carimbó e sirimbó v.9 (Som Indústria e Comércio S/A)
  • 1981 - Pinduca no embalo do carimbó e sirimbó v.10
  • 1982 - Pinduca v.11
  • 1983 - Pinduca O Rei do Carimbó v.12
  • 1984 - Pinduca o Rei do Carimbó v.13
  • 1985 - Pinduca o Rei do Carimbó, Eu Faço o Show
  • 1986 - Pinduca v.15
  • 1987 - Pinduca O Criador da Lambada
  • 1988 - Pinduca Apresenta Kizomba
  • 1989 - Pinduca Na Onda do Surubá
  • 1993 - Pinduca Na Explosão Do Carimbó (BMG)
  • 1997 - Pinduca Na base do Xengo Xengo
  • 2003 - Pinduca Sempre
  • 2005 - Pinduca: ao Vivo
  • 2007 - Pinduca 40 anos de Sucesso
  • 2009 - Pinduca Vol.33

Referências

  1. «Pinduca». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 13 de março de 2023 
  2. Ceccarini, Viola Manuela (20 de novembro de 2017). «The 18th Latin GRAMMY Awards in Las Vegas». Livein Style. Consultado em 28 de dezembro de 2017 

Ligações externas

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