Pistola Nambu
Type 14 Nambu | |
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Uma pistola Nambu Modelo 14. | |
Tipo | Pistola semiautomática |
Local de origem | Império do Japão |
História operacional | |
Em serviço | 1904–1945 |
Utilizadores | Ver Operadores |
Guerras | Guerra Russo-Japonesa Primeira Guerra Mundial Guerra do Pacífico Segunda Guerra Sino-Japonesa Revolução Nacional da Indonésia Guerra Civil Chinesa Rebelião Hukbalahap Guerra da Coreia Primeira Guerra da Indochina Guerra do Vietnã (uso limitado) |
Histórico de produção | |
Criador | Kijirō Nambu |
Data de criação | 1902 |
Período de produção |
1906–1945 |
Quantidade produzida |
10.300 (Type A, todas as variantes) Aproximadamente 400.000 (Type 14) |
Variantes | Type A, Type B, Type 14 |
Especificações | |
Peso | 900 g descarregada |
Comprimento | 230 mm |
Comprimento do cano |
117 mm |
Cartucho | 8×22mm Nambu |
Velocidade de saída | 290 m/s |
Alcance efetivo | 50 m |
Sistema de suprimento | Carregador tipo cofre destacável de 8 tiros |
Pistola Nambu (em japonês: 南部拳銃), é uma designação genérica para uma série de pistolas semiautomáticas projetadas por Kijirō Nambu e produzidas pelo Arsenal Koishikawa, que mais tarde passou a se chamar Arsenal de Artilharia de Tóquio.[1] E foram extensivamente usadas na Segunda Guerra Sino-Japonesa e na Segunda Guerra Mundial.
A série, teve cinco variantes: o "Tipo A" de 1902, chamado de "Avô Nambu" pelos colecionadores; o "Tipo A modificado" de 1906-07, chamado de "Pai Nambu", com guarda mato maior e modificações no pente e na empunhadura, o "Tipo B" de 1909, chamado de "Bebê Nambu", cerca de ¾ do tamanho do "Tipo A modificado", o "Tipo 14" de 1925, versão mais simples de menor custo e o "Tipo 94" de 1935, versão mais leve e cano mais curto, com menos uma bala no carregador, voltado para pilotos de avião e de tanques.[2]
O "Tipo A", foi fabricado em pequena quantidade. O "Tipo B" nunca foi adotado formalmente por nenhuma força do Império Japonês. O "Tipo 14" foi adotado oficialmente como arma reserva, e foram produzidas cerca de 200.000 unidades.[2] Nos anos finais da Segunda Guerra Mundial, principalmente em 1945, para acelerar a produção, o "Tipo 14", perdeu muito em qualidade.
Histórico
[editar | editar código-fonte]A origem da série de pistolas Nambu remonta a um desenho do Tenente-General Kijirō Nambu.[3] O General Nambu reivindicou a autoria do projeto durante experimentos do "Plano de 30 anos para pistola automática" de 1897 no Japão.[1] É provável que essa série tenha sido influenciada pela Mauser C96, depois que uma comissão japonesa visitou a Europa e relatou os desenvolvimentos recentes.
O primeiro modelo, conhecido como "Tipo A", foi completado em 1902.[1] Ele chegou a ser avaliado pelo Exército imperial japonês mas nunca foi adotado formalmente.[1] Muitos exemplares do "Modelo A" foram vendidos para a China e para o Sião.[1] Seguindo a tradição britânica, era esperado que os oficiais do Exército comprassem suas próprias armas pessoais.[3] O "Tipo A modificado", foi adotado pela Marinha Imperial Japonesa em 1909 e pelo Exército Real Tailandês na década de 1920.[3]
A maior parte dos modelos "Tipo A modificado" e "Tipo B" foram produzidos pelo Arsenal de Tóquio, sendo que algumas poucas unidades, foram produzidas pela Tokyo Gas and Electric Company.[1] O "Tipo 14", foi produzido no Arsenal de Nagoya, nas fábricas de Atsuta e Toriimatsu.[4]
Características do projeto
[editar | editar código-fonte]Nas pistolas Nambu, o carregador era retirado da empunhadura pressionando um botão do lado esquerdo do corpo da arma.[5] O carregador é municiado manualmente, pois não existe um "grampo" para o municiamento.[5] Os modelos "Tipo A" e "Tipo 14", tinham carregadores de 8 tiros, enquanto o "Tipo B" tinha carregadores de 7 tiros.[5]
As pistolas Nambu são pistolas semiautomáticas, acionadas pelos gazes do recuo, com culatra fechada. Elas possuem um cano afilado na extremidade num corpo em peça única.[1] O cano é forjado integrado com a câmara.[1] O fechamento da culatra era obtido por um mecanismo de sustentação semelhante ao da Glisenti Modello 1910.[6] Quando o cano se movimentava para a frente, o bloco era levantado enquanto se movia pelo corpo forçando o cartucho para cima para a câmara.[3] Apesar da protuberância para acomodar a mola da câmara, do lado esquerdo, a Nambu era bem balanceada.[1]
As pistolas Nambu, usam um cartucho de baixa pressão de 8 mm, que era consideravelmente menos potente que cartuchos para pistola contemporâneos, como o .45 ACP, o soviético 7.62×25mm Tokarev, o britânico .455 Webley, e o alemão 9x19mm Parabellum. A trava de segurança do "Tipo A" requeria ambas as mãos para ser acionada; e foi descartada completamente no "Tipo 14".
Tipo A
[editar | editar código-fonte]O modelo Nambu "Tipo A" foi o primeiro da família Nambu. Projetado pelo General Kijirō Nambu em 1902, o "Tipo A" teve dois variantes: o primeiro, fabricado entre 1903 e 1906 e o segundo produzido depois de 1906.[4] Entre os colecionadores, o "Tipo A" é chamado de "Avô Nambu".[7] O "Tipo A" foi produzido até o número de série 2.400, aproximadamente.[7] A produção do "Nambu Tipo A" se encerrou tanto no Arsenal de Tóquio quanto na Tokyo Gas and Electric Company em 1923.[4] O desenho da "Nambu Tipo A", lembra muito o da Luger P08. mas funcionalmente, ela é mais parecida com a Mauser C96.[4]
O modelo Nambu "Tipo A modificado" chamado entre os colecionadores, de "Pai Nambu", foi produzido no Arsenal de Tóquio até o número de série 7.000, aproximadamente.[8] O guarda mato da Nambu "Tipo A", era considerado muito pequeno, principalmente quando usando luvas, foi aumentado nos modelos produzidos no final da série.[4]
O modelo Nambu "Tipo A", tinha o carregador com a base de madeira e molas soldadas.[4] Já o modelo Nambu "Tipo A modificado", tinha a base do carregador de alumínio[9] com a mola constituída de anéis.[4] Tanto o "Tipo A", quanto o "Tipo A modificado", tinham o símbolo do gato siamês estampado na parte traseira da empunhadura, indicando serviço na Tailândia antes da Segunda Guerra Mundial.[10]
O modelo "Tipo A", tinha a possibilidade de instalar uma coronha de apoio no ombro, baseada na C96.[11]
Tipo B
[editar | editar código-fonte]O modelo Nambu "Tipo B" era uma versão ¾ do tamanho do "Tipo A modificado".[6] O modelo "Tipo B" foi produzido porque o "Tipo A" era considerado muito pesado e vendeu pouco.[6] O modelo "Tipo B", foi designado como "Tipo Nambu" pelas autoridades japonesas.[10] É normalmente referenciado como "Baby Nambu" no mercado ocidental, devido ao seu pequeno tamanho.[12] Ele disparava o calibre 7 mm, menor que o convencional 8 mm. A produção começou no Arsenal de Artilharia de Tóquio.[10] Os primeiros 450 "Tipo B" fabricados, tinha um carregador com base de madeira e pino de percussão de um único diâmetro. Na sequência, eles foram produzidos com a base do carregador em alumínio e pinos de percussão de vários diâmetros.[1] O modelo Nambu "Tipo B", nunca foi oficialmente adotado por nenhuma das forças armadas japonesas.[13] Quase todos os "Tipo B" foram adquiridos de forma privada pelos oficiais japoneses, mas nunca alcançou popularidade, pois ele custava o dobro de modelos equivalentes importados.[4] A organização de reservistas do Exército japonês (Kaikosha), listou o preço do "Tipo B" em 180 Ienes, enquanto o salário mensal de um Tenente comissionado era de apenas 70 Ienes.[14]
O Arsenal Koishikawa encerrou a produção de peças em 1923, depois do Grande terremoto de Kantō, mas a montagem continuou até 1929.[1]
Tipo 14
[editar | editar código-fonte]O modelo Nambu "Tipo 14" foi projetado em 1925 com o objetivo de simplificar o processo de fabricação para reduzir o custo.[9] Ele foi adotado oficialmente para oficiais não comissionados no Exército japonês em 1927 e estava disponível para aquisição pelos oficiais.[9] O "Tipo 14", foi uma versão melhorada do "Tipo A modificado". Algo como 400.000 unidades do "Tipo 14" foram fabricados.[12] A maior parte dos "Tipo 14" foram marcados com o mês e o ano de fabricação de acordo com o ano do Imperador Hirohito, com o nome de seu reinado sendo abreviado para "Sho" (originalmente "Shōwa") à esquerda da data.[15]
Os modelos produzidos mais adiante, são reconhecidos por um guarda mato maior e oblongo (introduzido depois que soldados reportaram dificuldades em acessar o gatilho usando luvas na Manchúria) e algumas vezes tinha um botão para engatilhar de aço serrilhado em vez do botão entalhado padrão.[12] Foi adicionada uma mola do carregador revisada em meados de 1940 para prender o carregador e facilitar o seu encaixe.[16] A trava de segurança, do lado esquerdo, travava o cano e a culatra.[16] Um pino de engatilhar novo foi implementado em 1944 para simplificar a produção.[12] O "Tipo 14" também não tinha a trava de segurança na empunhadura usada nos modelos anteriores.[12] O "Tipo 14" podia disparar a granada lacrimogênia Tipo 90, com um adaptador.[17]
Antes da Segunda Guerra Mundial o "Tipo 14" era fabricado com qualidade, que foi decaindo durante a guerra.[18] Marcas de usinagem, falta de polimento e camada do efeito de aço azulado muito fina, se tornaram comuns com as restrições da guerra.[18] Os últimos "Tipo 14" ainda eram bem funcionais, apesar da baixa qualidade.[18] A qualidade dos coldres para o "Tipo 14" também piorou forçando a substituição de couro por emborrachado.[19]
Uma qualidade do "Tipo 14" chamou a atenção de William B. Ruger que adquiriu uma Nambu capturada de um fuzileiro americano em 1945. Ruger fez duas cópias da Nambu em sua garagem,[20] E embora ele tenha decidido não comercializá-los, o dispositivo de carregamento e o desenho geral foram incorporados na linha de pistolas semiautomáticas "Ruger .22", quando em 1949 a Ruger Standard (e depois as Mark I, II, III e Mark IV)) foram lançadas no mercado americano.[21]
Tipo 94
[editar | editar código-fonte]O modelo Nambu "Tipo 94" o último da família Nambu, teve o projeto iniciado em 1929, com o objetivo de diminuir os custos de produção,[22] depois que Kojiro Nambu se aposentou do Exército e fundou a Nambu Rifle Manufacturing Company.[23], e depois de vários protótipos testados, a versão final foi adotada pelo Exército japonês no final de 1934 (2594 no Calendário japonês).[24] O "Tipo 94" entrou em produção em 1935. Cerca de 71.000 unidades desse modelo foram fabricadas antes do encerramento da produção em 1945.
O Exército imperial japonês, julgou que uma pistola menor, de desenho japonês usando o calibre padrão 8×22mm Nambu era necessária para substituir a maior, mais pesada e oficialmente aceita, Nambu "Tipo 14".[23] A demanda para armas curtas para oficiais aumentou como resultado da invasão da Manchúria pelo Japão durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa.[23] Um novo desenho também era desejado para incluir uma trava de segurança do carregador, para evitar descarregamentos não intencionais durante a limpeza, que eram comuns nos modelos anteriores.[23] A designação do "Tipo 94", reflete a mudança na nomenclatura oficial, com o "94" fazendo referência a fundação do Japão no ano 660 AC, portanto, o ano 2594 em vez do calendário imperial, usado para dar nome ao revólver Tipo 26 ou a pistola Nambu "Tipo 14".[25]
O protótipo final do "Tipo 94", foi oficialmente adotado pelo exército japonês no final de 1934 depois de várias revisões.[24] A produção começou sob a supervisão do Arsenal de Nagoya na Nambu Rifle Manufacturing Company, e depois na sua sucessora, a Chuo Kogyo Company, Ltd.[24] Cerca de 71.000 unidades desse modelo foram produzidas, mas a quantidade exata é desconhecida devido a produção de unidades sem data nem número de série.[24] Durante a Segunda Guerra Mundial, o "Tipo 94" se tornou a arma preferida das tripulações de tanques e paraquedistas, que precisavam de armas menores e mais convenientes.[23] O "Tipo 94" nunca foi adotado oficialmente pela Marinha Imperial Japonesa, mas estava disponível para os oficiais através da União de Oficiais.[24]
A qualidade do "Tipo 94" foi decaindo no final da Segunda Guerra, quando o Japão sofria bombardeios constantes das forças aliadas e restrições de matéria prima aumentavam.[26] Essa enorme queda na qualidade, desde o final de março de 1945, se tornou crítica no final de junho de 1945.[27]. A empunhadura de madeira foi substituída por baquelite.[28] Muitas unidades não receberam número de série, e nenhuma teve data próxima a julho de 1945.[27] Existem apenas quatro pistolas conhecidas sem número de série nem data, com várias deficiências na montagem.[29] Um pequeno número de pistolas, fabricadas nos estágios finais de produção incluíam datas mais antigas, que devem ter sido reaproveitadas de unidades rejeitadas na inspeção por defeitos de acabamento menores.[29]
Operadores
[editar | editar código-fonte]- Indonésia[3][30]
- Império do Japão[3]
- Coreia do Norte[31]
- Filipinas[3]
- República da China: Usada pelo exército do senhor da guerra Zhang Zuolin e pelo Exército Nacional Revolucionário Chinês.[32][33]
- Tailândia[3]
- Vietnã: Usada pelos soldados do Viet Minh na Primeira Guerra da Indochina e mais tarde pelos vietcongues durante a Guerra do Vietnã.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- .32 S&W
- .32 S&W Long
- 8×22mm Nambu
- 7,65x17mm Browning
- Glisenti Modelo 1910
- Ruger Standard
- Colt Woodsman
- FN Modelo 1903
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k Hogg, Ian, Pistols of the World 4th Edition (2004) p. 191.
- ↑ a b Dave Campbell (13 de novembro de 2015). «A Look Back at the Japanese Nambu Pistol» (em inglês). American Rifleman. Consultado em 17 de setembro de 2019
- ↑ a b c d e f g h i McNab, Chris, The Great Book of Guns (2004) p. 124
- ↑ a b c d e f g h Hogg, Ian, Pistols of the World 4th Edition (2004) p. 232.
- ↑ a b c Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 23
- ↑ a b c Hogg, Ian, Military Small Arms of the 20th Century 7th Edition (2000) p. 67.
- ↑ a b Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 8
- ↑ Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 9.
- ↑ a b c Hogg, Ian, Military Small Arms of the 20th Century 7th Edition (2000) p. 66
- ↑ a b c Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 11.
- ↑ Japanese Grandpa Nambu with Stock
- ↑ a b c d e Kinard, Jeff. Pistols: an illustrated history of their impact, p. 245, ABC-CLIO, Inc. 2003.
- ↑ Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 12.
- ↑ Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 13
- ↑ Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 5.
- ↑ a b Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 22.
- ↑ Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 31.
- ↑ a b c Kinard, Jeff. Pistols: an illustrated history of their impact, p. 246, ABC-CLIO, Inc. 2003.
- ↑ Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 30.
- ↑ Wilson, R. L. "Ruger & His Guns; A History Of The Man, The Company And Their Firearms" 1996 ISBN 0-7858-2103-1
- ↑ John Whitt (2011). «Type 14 Nambu pistol». Consultado em 3 de fevereiro de 2011
- ↑ Hogg, Ian, Military Small Arms of the 20th Century, 7th Edition, (2000) p. 67
- ↑ a b c d e Derby, Harry L. Japanese Military Cartridge Handguns 1893–1945 (2003), p. 189
- ↑ a b c d e Derby, Harry L. Japanese Military Cartridge Handguns 1893–1945 (2003), p. 191
- ↑ Hogg, Ian, Pistols of the World, 4th Edition, (2004) p. 234
- ↑ Derby, Harry L. Japanese Military Cartridge Handguns 1893–1945 (2003), p. 219
- ↑ a b Derby, Harry L. Japanese Military Cartridge Handguns 1893–1945 (2003), p. 220
- ↑ Skennerton, Ian, Japanese Service Pistols Handbook (2008) p. 16
- ↑ a b Derby, Harry L. Japanese Military Cartridge Handguns 1893–1945 (2003), p. 221
- ↑ Bloomfield, Lincoln P.; Leiss, Amelia Catherine (30 de junho de 1967). The Control of local conflict : a design study on arms control and limited war in the developing areas (PDF). 3. [S.l.]: Massachusetts Institute of Technology. Center for International Studies. p. 91. hdl:2027/uiug.30112064404368. Cópia arquivada (PDF) em 4 de agosto de 2020
- ↑ History of the Gun in 500 Photographs. [S.l.]: Time-Life Books. 2016. p. 162. ISBN 978-1618933652
- ↑ Chinese Warlord Armies 1911-30 by Philip Jowett, page 21.
- ↑ Philip Jowett (2005). The Chinese Army 1937–49: World War II and Civil War. [S.l.]: Osprey Publishing. p. 47. ISBN 978-1841769042
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Derby, Harry L.; Brown, James D. (2003). Japanese Military Cartridge Handguns 1893–1945. Atglen, Philadelphia: Schiffer Publishing. ISBN 0-7643-1780-6
- Hogg, Ian; Weeks, John (2000). Military Small Arms of the 20th Century 7th ed. Iola, Wisconsin: Krause Publications. ISBN 0-87341-824-7
- Hogg, Ian; Walter, John (2004). Pistols of the World 4th ed. Iola, Wisconsin: Krause Publications. ISBN 0-87349-460-1
- Kinard, Jeff (2003). Pistols: An Illustrated History of Their Impact. Santa Barbara, California: ABC-CLIO. ISBN 1-85109-470-9
- Miller, David (2010). Fighting Men of World War II Axis Forces Uniforms, Equipment, and Weapons. New York City: Chartwell Book INC. ISBN 978-0-7858-2815-0
- Skennerton, Ian (2008). Japanese Service Pistols. Labrador, Queensland: Arms and Militaria Press. ISBN 978-0-949749-88-8
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Japanese Type 14 Nambu
- The Worst Pistol Ever: Type 94 Nambu
- Blasts from the Past: Type 94 Nambu Pistol
- The Life and History Behind the Baby Nambu Gun
- Nambu World Museum Institute, including Teri’s WWII Japanese Handgun Website
- Steinel Ammunition Introduces 8x22mm Ammo for Nambu Type 14 and Type 94 Pistols