Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário
Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário | |
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Autor | Diogo de Contreiras |
Data | 1545-50 |
Técnica | óleo sobre madeira de carvalho |
Localização | Museu de Arte Sacra do Funchal, Funchal |
O Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário foi um políptico de pinturas a óleo sobre madeira de tema religioso pintadas entre 1545 e 1550 presumivelmente pelo notável pintor português do período maneirista Diogo de Contreiras que se destinou inicialmente a decorar a Igreja de S. Brás da localidade de Campanário (Ribeira Brava), encontrando-se os quatro painéis sobreviventes no Museu de Arte Sacra do Funchal.
Os quatro painéis remanescentes deste Políptico são: Anunciação, Quo Vadis?, Santo António, S. Bento e Santo Antão e Milagre de S. Brás. Estes painéis que apresentavam falhas de policromia, sujidades e vernizes amarelecidos foram restaurados em 1987 e feita a reintegração das falhas com a técnica do pontilhismo. Faltam certamente outras pinturas a este conjunto que não apresenta unidade do ponto de vista iconográfico.[1]:189
A autoria do Políptico foi atribuída a Diogo de Contreiras pelo historiador de arte Joaquim Oliveira Caetano.[2] Além deste Políptico, terão sido pintados na oficina de Diogo de Contreiras outras pinturas que se destinaram à Ilha da Madeira, como os quadros da capela do Espírito Santo, na Igreja Matriz de Machico, e o Retábulo da Capela da Mãe de Deus, no Caniço (Santa Cruz).[1]:118 Diogo de Contreiras foi assim o pintor português do seu tempo mais requisitado pelas encomendas madeirenses, sendo estas quatro pinturas do antigo Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário o melhor conjunto que nos resta dessa sua produção.[3]
Diogo de Contreiras foi talvez o pintor português que mais cedo construiu uma linguagem plástica renovadora da pintura portuguesa, com uma clareza nas figuras e uma reconhecível influência da pintura italiana através da incorporação de modelos plásticos e de citações directas da arquitectura e de motivos decorativos “ao romano”. De cores límpidas e desenho seguro, com uma elegância formal característica da sua fase mais madura, estas obras são também exemplo da novidade que trouxe à pintura portuguesa.[3]
Descrição[editar | editar código-fonte]
Anunciação[editar | editar código-fonte]
A Anunciação é uma pintura a óleo sobre madeira, tendo de altura 88 cm e de largura 73 cm e que se julga ter feito parte do Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário pintado cerca de 1545-1550 por Diogo de Contreiras.[1]:189
Segundo Joaquim O. Caetano, a Anunciação repete um modelo mais simplificado que Contreiras usou no painel de Atouguia, mas incluindo, como fez no painel de Santa Catarina, a presença de Deus-Pai. O tipo de rosto da Virgem Maria bem como a decoração do vaso, com grinaldas azuis, repete o de Atouguia. A diferença de planos entre o Anjo e a Virgem torna a composição algo irregular, mas permite uma maior profundidade do quadro, que se prolonga através da janela ao centro para um fundo de paisagem. O tipo ondulante das vestes do anjo e a forma das asas são pormenores típicos da pintura de Contreiras, se bem que o colorido, pela ausência do vermelho forte, característico dele, que se verifica em todas as peças deste conjunto, se revele menos rico do que a maior parte das suas obras.[2]
Para Isabel Santa Clara, a colocação da Virgem num plano mais recuado e mais sombrio que o do Arcanjo é compensada pela posição do Pai Eterno e do Espírito Santo que se voltam para ela e pela escolha do ângulo inferior direito da janela como ponto de fuga do aparelho da parede, dos ladrilhos e do tapete, o que vem descentrar o ponto de vista.[2] Tanto o arco de volta inteira sobre a janela como o pilar por detrás do anjo ostentam relevos delicados de putti, figuras híbridas, folhagens, máscaras e longos panos, o que se enquadra no espírito dos grotescos de Giovanni da Udine e de Rafael divulgados por Marcantonio Raimondi. A leveza destes desenhos tem paralelo na decoração azul da jarra, com panos e motivos florais suspensos.[1]:189
Ainda para Isabel Santa Clara, o rosto da Virgem, nos traços e na expressão de serenidade, assemelha-se ao da Senhora da Graça do painel central do Tríptico de Ega, este de 1543. Tanto a veste do anjo como a sua atitude são tratados com graça e desenvoltura. A paleta deste quadro recorre tanto a passagens de tons fugidios e suaves como os amarelos, alaranjados e rosas como a confrontos mais fortes como o vermelho do tapete e o azul do manto. As asas do anjo repetem o cromatismo do fundo de paisagem indo dos rosas aos azuis pálidos. O tom ruivo dos seus cabelos repete o de uma série de outras figuras que Martin Soria encontrou noutras obras de Contreiras.[4]
Isabel Santa Clara conclui que as cabeças de querubins nas nuvens são semelhantes às do painel S. Bento e S. Bernardo de Almoster, diluindo-se os tons alaranjados na intensa luminosidade. Há diferentes fontes de luz que geram contrastes vivos de claro-escuro: a janela do fundo, a nuvem onde aparecem o Espírito Santo e o pai Eterno e uma fonte indirecta que vem da direita e projecta no solo sombras das figuras e objectos em primeiro plano.[1]:189
Quo Vadis?[editar | editar código-fonte]
Quo Vadis?, também referida como S. Pedro e Nosso Senhor às portas de Roma, é uma pintura a óleo sobre madeira, tendo de altura 97,1 cm e de largura 84,5 cm e que se julga ter feito parte do Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário pintado cerca de 1545-1550 por Diogo de Contreiras.[1]:191
Para Joaquim Oliveira Caetano a pintura tem «um dos mais belos fundos de paisagem de toda a produção de Diogo de Contreiras, com uma representação de Roma, cheia de edifícios de fantástica arquitectura, que lembra, na tonalidade azul e na imaterialidade da figuração (que Reynaldo dos Santos, com propriedade, definia como “fundos algodoados”), algumas obras de van Heemskerck, nomeadamente o extraordinário Rapto de Helena do Museu de Arte Walters. A reconstituição de edifícios “ao antigo” assume aqui, sobretudo no edifício circular e no templo, ao mesmo tempo um grande poder inventivo e uma forte carga sugestiva de monumentalidade clássica».[2]:191
Ainda para Joaquim Oliveira Caetano, «O rosto de Cristo, bem como a sua posição, lembram claramente o Caminho do Calvário da matriz de Santo Quintino e a forma de organização das cenas secundárias numa sequência cronológica da direita para a esquerda em inversão do sentido da cena principal, segue o modelo utilizado na Pregação de S. João Baptista de S. Bento de Castris. À direita do painel vemos o retorno de S. Pedro a Roma, depois do encontro com Cristo na Via Ápia, passada a porta da cidade encontramos uma cena das perseguições de Nero, onde uma decapitação pode remeter para o martírio de S. Paulo e, na cena mais à esquerda, em pleno espaço urbano, vemos a crucifixão de S. Pedro».[2]:191
Para Isabel Santa Clara, na concepção da cena, a relação entre as figuras de Cristo, com uma expressão particularmente eloquente, e de S. Pedro é semelhante à que vemos na Anunciação, ficando S. Pedro num plano ligeiramente mais recuado que é compensado pela imponência da porta da cidade que tem por trás. As cenas secundárias (chegada de S. Pedro junto à porta de Roma, decapitação e crucificação) têm papel preponderante na composição e na narrativa, pelas evidentes descontinuidades de tempo e de espaço, de luz e sombras, de vazios e de cheios, de manchas largas e de detalhes.[1]:192
No lado direito do quadro está saliente a porta de Roma, descentrando a composição. A forma assimétrica do arco e o tipo de janelas são semelhantes aos que estão representados nas fortificações da cidade do quadro S. Vicente e nas construções em fundo de S. Sebastião[5] também de Contreiras. Manchas de azuis e de tons avermelhados ligam cromaticamente esta fachada às figuras e aos planos mais próximos de folhagens, descritas com grande agilidade, definindo os arbustos com largas manchas e brilhos, numa técnica mais impressiva que descritiva.[1]:192
Isabel Santa Clara refere ainda que pode-se ver em fundo uma grande variedade de construções e a continuidade da paisagem com o ambiente tempestuoso do céu. Na escadaria com colunata encimada por estátua, figuras dispersas e estáticas criam um interessante dinamismo e contrastam com a aglomeração e vivacidade do grupo que assiste à crucificação de S. Pedro que vestido de túnica e amarrado à cruz está rodeado de soldados e de populares que parecem acusá-lo. O martírio de S. Pedro decorre numa praça delimitada pela colunata e por uma fila de casas modestas de empenas altas e ainda por uma ruína, elementos arquitectónicos a que falta unidade.[1]:192
Santo António, S. Bento e Santo Antão[editar | editar código-fonte]
Santo António, S. Bento e Santo Antão é uma pintura a óleo sobre madeira, tendo de altura 87,5 cm e de largura 74 cm e que se julga ter feito parte do Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário pintado cerca de 1545-1550 por Diogo de Contreiras.[1]:192:194
Atendendo às várias representação de santos pintadas por Contreiras, é possível comparar esta pintura com outras obras suas. Para Joaquim Oliveira Caetano, «a pintura é de uma particular elegância cromática, contrastando os tons surdos das vestes dos santos, com o belo azul do céu. Os tipos de rostos, a diversidade de posições dos santos, e o modo característico das pregas reportam-nos directamente para a obra de Contreiras, bem como o típico chão pedregoso, e o remoinho dos diabos, por cima de Santo Antão, lembram os que aparecem na Queda de Simão Mago de Ega».[2]:193
Os três santos, de pé, ocupam quase toda a cena, numa composição cuja simetria centrada na figura de S. Bento se esbate pelo movimento dos outros dois Santos. Santo António, à esquerda, segura um livro aberto e uma cruz sendo representado enquanto jovem e com traços fisionómicos, cabelo e a gola do hábito a fazer lembrar os de S. Leonardo de Atouguia da Baleia.[1]:192:194
Ao centro está a figura de São Bento que é próxima da do painel S. Bento e S. Bernardo[6] proveniente de Almoster, ainda que em posição diferente. No báculo tem esculpida uma figura acéfala cujas extremidades estão transformadas em folhagem, e na ponta está a cabeça de um querubim. O cálice tem uma decoração simples, de base gomada com folhagens e relevos, dele saindo uma serpente alada com o dinamismo dos grotescos do báculo. O sabasto do pluvial tem motivos de folhagem iguais aos da mitra e, no peito, um querubim emoldurado a motivos vegetais. A mitra preciosa é decorada a ouro, pérolas e cabochões.[1]:192:194
No lado direito está Santo Antão que veste um manto castanho com capuz apoiando-se com a mão direita num cajado e segurando com a esquerda um rosário de contas grandes. É idoso e de barba ondulada semelhante à de S. Joaquim no Encontro da Porta Dourada[7] do Museu de Évora. No céu, por cima dele, é levado por um grupo de demónios, que segundo Isabel Santa Clara evocam também uma gravura de Georg Pencz que ilustra a morte de Simão Mago na Crónica de Nuremberga. Embora alguns demónios tenham desaparecido devido a falhas na policromia, podem-se ver a maior parte deles: um símio agarra por atrás as vestes do Santo, enquanto os demónios, armados de varapaus, rodopiam em torno dele. São criaturas com garras aguçadas e recurvadas e com os olhos e pormenores das faces a vermelho. Uma delas tem asas duplas de insecto estriadas também a vermelho.[1]:192:194
Os elementos reduzidos de paisagem são o solo pedregoso, árvores e folhagens entre os santos, e uma montanha ao longe, condizendo com os habituais fundos de Contreiras. O tronco da árvore é dado através de manchas soltas e a folhagem é realçada pelos brilhos típicos de Contreiras. Também próprio deste pintor é o jogo de luzes e sombras que, numa paleta contida de cinzas, terras e verdes, em contraste com os brancos e azuis do céu, faz destacar as zonas claras com vivacidade.[1]:192:194
Milagre de S. Brás[editar | editar código-fonte]
O Milagre de S. Brás é uma pintura a óleo sobre madeira, tendo de altura 83,5 cm e de largura 72,5 cm e que se julga ter feito parte do Políptico da Igreja de S. Brás do Campanário pintado cerca de 1545-1550 por Diogo de Contreiras.[1]:194:195
A pintura representa o milagre mais conhecido de São Brás, santo da devoção da Igreja do Campanário a que se destinou este Políptico. S. Brás está sentado numa cátedra sob um dossel cujo topo não está visível, usando a mitra pois era bispo de Sebaste. Ajoelhado do seu lado esquerdo está o rapaz a quem o santo retira a espinha da garganta e a mãe deste, e para além da cortina aberta uma série de figuras que assistem ao milagre, vendo-se ainda sobre um fundo escuro o báculo serpentinado.[1]:194:195
Para Joaquim O. Caetano, «no Milagre de S. Brás o pintor toma um modelo iconográfico que tem evidentes contaminações do tratamento de um exorcismo, pois em vez dos círios em cruz, típicos do milagre de S. Brás, o santo introduz o polegar na garganta do mancebo e um acólito apresenta um livro aberto, numa composição que deriva dos exorcismos de Santo Adrião. Contudo, a cena secundária em que uma mulher oferece ao bispo uma cabeça de porco não deixa dúvidas sobre a identidade do santo. Os modelos dos rostos e a forma compacta dos grupos de personagens seguem claramente o modo de Diogo de Contreiras e a figura do acólito com o livro apresenta os mesmos pontos de contacto com a posição e o tipo de rosto do retrato do doador dos quadros de Porto de Luz. O cromatismo pardacento da pintura, apenas cortado pelas vestes do mancebo, lembra a cor de alguns outros quadros de Contreiras, como o Encontro na Porta Dourada da colecção Alpoim Galvão».[2]:199
No lado esquerdo, em primeiro plano, está um acólito ajoelhado suportando com as duas mãos um livro de orações, e por trás dele veem-se outros assistentes ajoelhados, e uma janela intensamente iluminada, como um pequeno "quadro dentro do quadro", que mostra a cena de uma mulher ajoelhada aos pés do Santo, a quem este salvou o porco de ser comido por um lobo, e que lhe veio oferecer numa bandeja a cabeça do animal que era a sua única riqueza. Esta cena que decorre num espaço fechado é tratada quase em grisaille, destacando-se, em fundo, uma edícula com frontão triangular.[1]:194:195
Isabel Santa Clara aponta ainda afinidades desta com outras obras de Contreiras: a figura feminina com a cabeça coberta por um véu branco é semelhante à que se vê no Nascimento de Nossa Senhora de S. Bento de Cástris, ou às mulheres da Deposição no túmulo de S. Quintino; as cabeças tonsuradas que se encontram também em S. Vicente e S. Leonardo da Atouguia da Baleia; a mitra e o pluvial do santo, semelhantes aos de S. Bento e S. Bernardo de Almoster.[1]:194:195
História[editar | editar código-fonte]
A paróquia do Campanário, de invocação a São Brás, foi criada antes de 1556, ano em que é aumentada a côngrua do vigário por Alvará de D. João III. Sobre o Campanário daquela época diz Gaspar Frutuoso que «são terras de criações e lavoura de trigo e centeio, por ser gente montanhesa, dados mais a criar gado que a cultivar vinhas, nem outras fruteiras, mas contudo, isto se há-de entender que neste e em todos os lugares da ilha houve sempre, e há hoje em dia, gente honrada e fidalga e de altos pensamentos»,[8] gente que dispunha dos fundos e iniciativa para ter encomendado o Políptico de tal nível a Diogo de Contreiras. Sucessivas obras na Igreja de S. Brás levaram ao desmembramento do Políptico de que restam os quatro painéis.[1]:188
Só muito recentemente se conhece referência escrita e se atenta na importância destas pinturas. Eduardo C. Nunes Pereira, refere em 1968: «Em 1942, o arquitecto Baltazar de Castro, em missão oficial de estudo aos monumentos e obras de arte destas ilhas, reconheceu na igreja matriz do Campanário um quadro a óleo, sobre madeira, da invocação de S. Brás, e, em 1949, Fernando Mardel, director do Instituto de Restauro, em Lisboa, e o Dr. Manuel C. Zagallo desencantaram mais três tábuas de pincel seiscentista[9] e português, destas invocações: Anunciação, S. Pedro e Nosso Senhor às portas de Roma, e num só painel Santo António, S. Nicolau e Santo Antão, atribuindo-lhes valor de bons primitivos».[10]
A descoberta tardia destas pinturas fez com que o escritor Cayola Zagallo não as mencionasse no seu livro sobre a pintura dos séculos XV e XVI na Madeira, à excepção do Milagre de S. Brás, já em adenda: «Quanto ao quadro da igreja do Campanário, figura no altar-mor e representa S. Brás, orago do templo, curando um enfermo e rodeado de outras figuras. Trata-se de uma pintura em madeira, da escola portuguesa e da segunda metade do século XVI, a juntar a algumas outras do Continente e até da própria Ilha da Madeira, compreendendo um período pictural ainda pouco estudado».[11]
Apenas voltam a ser referidas por Rui Carita, em 1989,[12] e mais desenvolvidamente por Joaquim Oliveira Caetano, em 1996, que corrige a identificação de São Nicolau para São Bento e encontra «no desenho dos rostos, no cromatismo e em algumas soluções iconográficas as características da pintura de Diogo de Contreiras por volta dos anos de 1545-50».[2]:188
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s Isabel Santa Clara, Das Coisas visíveis às invisíveis, contributos para o estudo da Pintura Maneirista na Ilha da Madeira (1540-1620), Vol. I e II, Tese de Doutoramento em História da Arte da Época Moderna, Universidade da Madeira, 2004, [1]
- ↑ a b c d e f g h Joaquim Oliveira Caetano, O que Janus via. Rumos e Cenários da Pintura Portuguesa. 1535-1570, tese de Mestrado na FCSH da Universidade Nova de Lisboa, 1996, citado por Isabel Santa Clara op. cit. pag. 188-195.
- ↑ a b Nota de apresentação da obra na Exposição "As ilhas do Ouro Branco Encomenda Artística na Madeira séculos XV-XVI" do Museu Nacional de Arte Antiga, de 16-11-2017 a 18-03-2018.
- ↑ Martin Soria, «The S. Quintino Master», Boletim do Museu Nacional de Arte Antiga., Vol. III, nº3, 1957, pp. 22-27, citado por Isabel Santa Clara, op. citada.
- ↑ Colecção particular, pertencente da antiga colecção Ambrósio Sousa Coutinho. Veja-se o catálogo Pintura dos Mestres do Sardoal e Abrantes, fig.100 e 101.
- ↑ Pertencente a colecção particular
- ↑ Proveniente de S. Bento de Cástris
- ↑ Gaspar Frutuoso, Livro Segundo das Saudades da Terra, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1968, pag. 123, citada por Isabel Santa Clara, op. cit. pag. 188.
- ↑ Lapso de Eduardo Pereira que deveria ter escrito «quinhentista» em vez «seicentista» dado que situava as obras situadas no contexto dos «primitivos» portugueses.
- ↑ Eduardo C. Nunes Pereira, As Ilhas de Zargo, 3ª ed., Funchal, 1968, p. 705, citado por Isabel Santa Clara, op. cit. pag. 188.
- ↑ Manuel C. de Almeida Cayola Zagallo, A pintura dos séculos XV e XVI da Ilha da Madeira. Subsídios para o seu estudo e inventário, Lisboa, 1943, pag. 84, citado por Isabel Santa Clara, op. cit. pag. 188.
- ↑ Rui Carita, História da Madeira Povoamento e produção açucareira (1420-1566), 1989, p. 410. citado por Isabel Santa Clara, op. cit. pag. 188.