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Mapa de localização.

Bélgica (em neerlandês: België; em francês: Belgique; em alemão: Belgien), oficialmente Reino da Bélgica (em neerlandês: Koninkrijk België; em francês: Royaume de Belgique; em alemão: Königreich Belgien), é um país situado na Europa ocidental. É membro fundador da União Europeia e hospeda sua sede, bem como as de outras grandes organizações internacionais, incluindo a OTAN. A Bélgica tem uma área de 30.528 quilômetros quadrados e uma população de cerca de 10,7 milhões de habitantes.

Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina, a Bélgica é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa da Flandres, no norte, com 59% da população e a região francófona da Valónia, no sul, habitada por 31% dos belgas. A Região de Bruxelas, oficialmente bilíngue, é um enclave de maioria francófona na região flamenga e tem 10% da população. Uma pequena comunidade de língua alemã existe no leste da Valónia. A diversidade linguística da Bélgica e conflitos políticos e culturais são refletidos na história política e no complexo sistema governamental do país. O nome "Bélgica" é derivado de Gália Belga, uma província romana na parte setentrional da Gália, que era habitada pelos Belgas uma mistura de povos Celtas e Germânicos.

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O Casal Arnolfini
O Casal Arnolfini

O Casal Arnolfini é o mais famoso quadro do pintor flamengo Jan van Eyck, pintado em 1434. A obra exibe o então rico comerciante Giovanni Arnolfini e sua esposa Giovanna Cenami, que se estabeleceram e prosperaram na cidade de Bruges (atualmente na Bélgica), entre 1420 e 1472. Nos dias de hoje, os historiadores de arte discutem exatamente a imagem que o quadro representa; a tese dominante durante muito tempo, introduzida por Erwin Panofsky em um ensaio de 1934, assegura que a imagem corresponde ao matrimônio de ambos, celebrado em segredo e testificado pelo pintor. Contudo, muitas outras interpretações têm sido propostas acerca da obra, e o consenso atual é que a teoria de Panofsky seria, dificilmente, sustentável. Especula-se sobre a presença efetiva do pintor no casamento dos Arnolfini, pois isso explicaria o porquê do pintor flamengo ter escrito no quadro, em latim, Johannes de Eyck fuit hic (van Eyck esteve aqui).

Em todo caso, a pintura — desde 1842 na National Gallery de Londres — é considerada uma das obras mais notáveis de van Eyck. É um dos primeiros retratos de tema não hagiográfico que se encontram conservados, e, por sua vez, representa uma relativa cena costumeira. O casal se apresenta de pé, em sua alcova; o esposo bendiz a sua mulher, que lhe oferece sua mão direita, enquanto apoia a esquerda em seu ventre. A pose das personagens resulta-se teatral e cerimoniosa, praticamente hierática; alguns especialistas vêem nessas atitudes fleumáticas certa comicidade, ainda que a estendida interpretação que se vê no retrato, a representação de um casamento atribui a isso seu ar pomposo.

A obra, considerada muito inovadora para a época em que foi concebida, exibe diversos conceitos novos relativamente às perspectivas e à acentuação dos segundos planos. Note-se o espelho no fundo da composição, em que toda cena aparece invertida, tal como a imagem do próprio artista.

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Muralha do período romano, em Tongeren

No tempo de César, os belgas formavam na Gália do Norte uma confederação que os romanos submeteram definitivamente entre os anos 59 e 52 a.C., estendendo as fronteiras do Império Romano até as margens do Rio Reno. O território recebeu o nome de Belgas, um dos povos da antiga Gália. A Gália Belga abrangia a atual Bélgica, o norte da França, Holanda e parte da Suíça, tendo importante papel estratégico e econômico na Roma imperial.

Devido a sua situação fronteiriça, a Bélgica foi cedo afetada pelas invasões bárbaras. No século V os francos ocuparam o norte do país, enquanto no sul os romanos continuaram predominando, dando origem aos atuais valões. Durante o período carolíngio a Bélgica foi repartida em condados. Os francos atingiram o maior poderio durante o reinado de Carlos Magno (768-814). No século IX, os tratados de Verdun (843), Meerssen e Ribemont dividiram o país em dois: a região a oeste do Escalda coube à França ocidental (futura França); a outra à França mediana (futura Lotaríngia, reanexada ao reino da Germânia em 925). Essa divisão, tendo o Escaut como fronteira, constitui a origem remota da atual divisão linguística.

Encravados entre o reino francês e o império alemão, os territórios que hoje formam a Bélgica e os Países Baixos foram objeto de disputas constantes ao longo da Idade Média. Quando o feudalismo triunfou, constituíram-se os condados de Flandres e de Hainaut e o ducado de Brabante.

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 ver · editar Você sabia

...que as batatas fritas são originárias da Bélgica ?

...que a Bélgica foi classificada como o melhor país para fazer pesquisa científica pela revista The Scientist em 2007?

...que a formação do governo belga 2010-2011 foi a formação de governo mais longa de acordo com o Guinness World Records?

...que a Bélgica foi classificada como o melhor país na área de bem-estar educativo por um relatório da UNICEF sobre o bem-estar das crianças nos países ricos, publicado em 2007?

...que a empresa ferroviária nacional belga operam a rede ferroviária mais densa do mundo?


 ver · editar Biografia selecionada

Alberto II (nome completo: Alberto Félix Humberto Teodoro Cristiano Eugénio Maria; nascido a 06 de junho de 1934) é o atual rei dos belgas. Membro da Casa de Saxe-Coburgo-Gota é um descendente por via masculina da dinastia Wettin. Ele é o tio do do atual Grão-Duque do Luxemburgo, Henrique.

É o filho mais novo do rei Leopoldo III da Bélgica (1901-1983) e de sua primeira esposa, a princesa Astrid da Suécia. Sucedeu ao seu irmão, o rei Balduíno, a 9 de agosto de 1993.

O então príncipe Alberto foi mandado a uma escola particular na Suíça, o Instituto Le Rosey, para sua educação pré-universitária. Antes de sua ascensão ao trono belga, era titulado como príncipe de Liège.

Em 1951, tornou-se herdeiro presuntivo. Entre 1953 e 1958, serviu na Marinha da Bélgica.

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