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Guerra civil no Chade teve início em dezembro de 2005. O conflito envolveu as forças governamentais e vários grupos rebeldes chadianos - estas incluem a Frente Unida pela Mudança Democrática (FUC), a União das Forças para a Democracia e Desenvolvimento (UFDD), a Reunião de Forças pela Mudança (RFC) e a Concórdia Nacional do Chade (CNT). Ao lado dos rebeldes, está a milícia árabe Janjaweed, abertamente apoiada pelo governo do Sudão. A Líbia tentou intermediar o conflito, assim como diplomatas de outros países.
O Governo do Chade estimava em janeiro de 2006 que 614 cidadãos chadianos tinham sido mortos nas batalhas fronteiriças. Em 8 de fevereiro de 2006, foi assinado o "Acordo de Trípoli", que cessou a guerra por aproximadamente dois meses.
No entanto, a persistência de combates levou a várias tentativas para um novo acordo. Em 2007, surgiu uma brecha entre as duas principais tribos, Zaghawa e Tamas. A tribo Zaghawa, a qual pertence o presidente chadiano Idriss Déby, acusa o governo sudanês de colaborar com os membros da tribo rival Tama.
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Campanha da Bacia do Chade de 2018-2020 foi uma série de batalhas e ofensivas no sul da Bacia do Chade, particularmente no nordeste da Nigéria, que ocorreram em meio à insurgência jihadista na Nigéria. A Bacia do Chade testemunhou um aumento de atividades insurgentes desde o início de novembro de 2018, quando rebeldes pertencentes ao Estado Islâmico na África Ocidental (EIAF) e ao Boko Haram lançaram ofensivas e várias incursões para recuperar a força militar e tomar território em uma tentativa renovada de estabelecer um Estado islâmico na região. Esses ataques, especialmente os do Estado Islâmico na África Ocidental, tiveram um sucesso considerável e resultaram no deslocamento de centenas de milhares de civis. Os países membros da Força-Tarefa Conjunta Multinacional, nomeadamente Nigéria, Níger, Chade e Camarões, responderam ao aumento da atividade insurgente com contra-ofensivas. Essas operações repeliram os rebeldes em muitas áreas, mas não conseguiram conter completamente a insurgência.
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As relações entre Chade e Sudão referem-se às relações diplomáticas entre os governos do Chade e do Sudão. O Chade e o Sudão compartilham uma fronteira comum de mais de 1.000 km e as populações do leste do Chade e do oeste do Sudão estabeleceram laços sociais e religiosos muito antes da independência dos dois países. Esses laços permaneceram fortes, apesar das disputas entre governos. Nos últimos tempos, as relações de ambos têm sido tensas devido ao conflito em Darfur e uma guerra civil no Chade, com os dois governos acusando um ao outro de apoiarem. A situação parece ter se estabilizado desde 2010.