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O estudo do xadrez teve início em manuscritos árabes no Séc.XII, entretanto os primeiros livros a tratarem das regras do xadrez ocidental, aberturas e registro de partidas surgiram a partir do Séc.XV. Repetición de Amores y Arte de Axedrez de Lucena e o Questo Libro e da Imparare Giocare a Scachi (imagem), publicado em italiano pelo português Pedro Damiano de Odemira, foram os primeiros livros a analisarem partidas, regras, origens e aberturas do xadrez.
No Séc.XVII, Philidor publicou o livro Analyse du jeu des échecs que foi durante quase cem anos uma obra de referência do jogo. Neste livro, são analisadas os princípios de táticas, estratégias e a estrutura de peões, o qual Philidor acreditava ser um elemento importante do jogo.
A partir daí, a literatura enxadrista fica divida informalmente em escolas de pensamentos, que refletem no jogo uma mudança quanto as estratégias utilizadas. Philidor iniciou a Escola Romântica, que teve a oposição da Escola Italiana, e foi sucedido por Wilhelm Steinitz que é considerado o pai da Escola Moderna do xadrez. No início do Séc. XX Aaron Nimzowitsch publicou o livro Mein System considerada uma obra prima da Escola Hipermoderna e posteriormente Mikhail Botvinnik, motivado pelo incentivo da URSS, fundou a Escola Soviética que formou vários campeões mundiais até 1985.