Portal:Oriente Médio/Banco de bons
Os egípcios dos Balcãs (Jevgs, Egjiptjant ou Gjupci) ou egipcianos são uma minoria étnica da antiga Jugoslávia, reconhecida nos censos de 1991, que afirma uma identidade derivada dos antigos egípcios, que desde pelo menos o tempo de Hérodoto teriam uma presença na região. No entanto, a comunidade cigana e a maior parte dos académicos considera que a sua origem é cigana.
Os egípcios habitam sobretudo no Kosovo, onde a identidade egípcia se tornou mais saliente nos anos 90, no contexto dos conflitos étnicos na então região sérvia. Após a independência de facto do território, em 1999, os egípcios foram reconhecidos como uma das comunidades étnicas kosovares, com direito a representação institucional própria.
A filosofia árabe de adquirir e acumular conhecimento foram fundamentais no campo da filosofia, astronomia e outras ciências exatas, servindo de base para a ciência européia do século X. Os árabes aprofundaram também o conhecimento existente do jogo com as primeiras análises de aberturas e o desenvolvimento do solucionismo de problemas (mansubat), uma área do xadrez com uma evolução diferente do jogo.
Durante a sua longa história, Jerusalém foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes. A parte mais antiga da cidade foi estabelecida no IV milénio a.C. Em 1538, muralhas foram construídas em torno da cidade sob o regime de Solimão, o Magnífico. Atualmente aqueles muros definem a Cidade Antiga, que é dividida em quatro bairros — armênio, cristão, judeu e muçulmano — desde o início do século XIX. A Cidade Antiga se tornou um Patrimônio da Humanidade em 1981, e desde 1982 que está na lista de patrimônios em perigo. A Jerusalém moderna cresceu muito para além dos limites da Cidade Antiga.
Habitada desde pelo menos o século XV a.C., Gaza foi dominada por vários povos e impérios diferentes ao longo de sua história. Os filisteus a ornaram parte de sua pentápolis depois que os antigos egípcios a governaram por quase 350 anos. Sob os romanos - em sua forma pagã, bem como após a cristianização de seu império, para o qual os historiadores usam o termo Império Bizantino - Gaza experimentou uma paz relativa e seu porto floresceu. No ano 635, ela se tornou a primeira cidade da Palestina a ser conquistada pelo exército muçulmano do Califado Ortodoxo e rapidamente se tornou um centro da lei islâmica. No entanto, quando os cruzados invadiram a região a partir de 1099, Gaza ficou em ruínas. Nos séculos posteriores, Gaza passou por várias dificuldades - de ataques mongóis a enchentes e pragas de gafanhotos, reduzindo-a a uma vila no século XVI, quando foi incorporada ao Império Otomano. Durante a primeira metade do domínio otomano, a dinastia de Riduão controlou Gaza e sob eles a cidade passou por uma época de grande comércio e paz. O município de Gaza foi estabelecido em 1893.
O acidente resultou na paralisação do transporte da linha Alexandria-Cairo, que só foi retomado no dia seguinte e em apenas uma ferrovia, pois a outra havia sido danificada durante a colisão. As investigações revelaram que o motorista do trem expresso 13, Emad Helmy, foi responsável pela causa do acidente. Ele foi, posteriormente, detido.
Os reis do Barém e da Jordânia enviaram suas condolências, bem como o presidente da Palestina e algumas embaixadas. A colisão também serviu para repercutir tópicos sobre a má qualidade do sistema ferroviário no país.
Gregório Gabras (em grego: Γρηγόριος Γαβρᾶς) foi o filho do governador bizantino de Trebizonda, Teodoro Gabras. Quando esteve visitando a capital imperial, Constantinopla, com seu pai, envolveu-se amorosamente com a filha do sebastocrator Isaac Comneno. Tempos depois, quando sua mãe faleceu e seu pai casou-se novamente, desta vez com uma nobre alana, seu noivado foi desmanchado dado ao parentesco entre seu pai e sua noiva, e para evitar que Teodoro se rebelasse, o imperador Aleixo I Comneno (r. 1081–1118) manteve Gregório como refém, prometendo casá-lo com uma de suas filhas. Mais tarde, após uma tentativa frustrada de Teodoro para resgatá-lo da capital, e dado os maus-tratos de seu tutor, o eunuco Miguel, Gregório arquitetou um plano para escapar da capital, porém acabou sendo traído por seus co-conspiradores e foi preso em Filipópolis.
A pedra era venerada na Caaba nos tempos pagãos pré-islâmicos. De acordo com a tradição islâmica, foi colocada intacta na parede da Caaba pelo profeta islâmico Maomé no ano 605, cinco anos antes de sua primeira revelação. Desde então, ela foi quebrada em fragmentos e agora está cimentada em uma moldura de prata na lateral da Caaba. Sua aparência física é a de uma rocha escura fragmentada, polida pelas mãos dos peregrinos. A tradição islâmica afirma que ela caiu do céu como um guia para Adão e Eva construírem um altar. Muitas vezes é descrita como um meteorito.
Isdigusnas (em grego: Ισδιγούσνας), conhecido no relato de Procópio de Cesareia como Isdigusnas Zique (Ζίχ), foi nobre sassânida da família mirrânida. Um proeminente dignitário e vizir de Cosroes I (r. 531–579), envolveu-se nas ações militares promovidas contra os bizantinos na Guerra Lázica. Foi também um dos emissários de Cosroes, tendo participado em cinco embaixadas.
Como resultado de suas embaixadas, libertou Bersabo, um amigo do Cosroes, em 551 e conclui a Paz de 50 anos em 561. Pode ter morrido em 567, quando dirigia-se para outra embaixada, porém, uma vez que é comumente associado com o oficial Izadgushasp mencionado na obra de Ferdusi, possivelmente viveu mais alguns anos, sendo assassinado junto com outros nobres por ordens de Hormisda IV (r. 579–590).
Maslama ibne Abedal Maleque ibne Maruane (em árabe: مسلمة بن عبد الملك; romaniz.: Maslama ben Abd al-Malik ibn-Marwan; Μασαλμᾶς, Masalmas nas fontes gregas; fl.: 705 — 738) foi um príncipe omíada e um dos generais árabes mais proeminentes das primeiras décadas do século VIII, que comandou várias campanhas militares contra o Império Bizantino e contra o Canato Cazar. Tornou-se célebre sobretudo por ter liderado o segundo cerco árabe a Constantinopla, a capital bizantina (717–718) e pelo reforço da presença muçulmana no Cáucaso, onde ficou conhecido como o fundador da "Derbente islâmica" (atualmente no Daguestão, Rússia).
O Jogo Real de Ur recebeu este nome porque foi primeiramente descoberto pelo arqueólogo inglês Leonard Woolley, durante suas escavações no Cemitério Real de Ur, entre 1922 e 1934. Outros exemplares desde então foram encontrados por outros arqueólogos no Oriente Médio. As regras do Jogo Real de Ur, como eram jogadas no século II a.C., acabaram sendo preservadas em uma tabuleta escrita por um rei escriba chamado Iti-Marduque-balatu. Baseado nessa tabuleta, e pelo formato do jogo de tabuleiro, o curador do Museu Britânico, Irving Finkel, reconstituiu as regras básicas de como deveria ser jogado. O objetivo é percorrer as casas do tabuleiro e retirar todas as peças antes do oponente. Como o moderno gamão, o jogo tem elementos de sorte e também de estratégia.