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República Popular da China

中华人民共和国
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Mapa antigo da China publicado em 1926.

República Popular da China (RPC; chinês simplificado: 中华人民共和国; chinês tradicional: 中華人民共和國; pinyin: ? zhōnghuá rénmín gònghéguó), também conhecida simplesmente como China, é o maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,38 bilhão de habitantes, quase um quinto da população da Terra. É uma república socialista, governada pelo Partido Comunista da China (PCC) sob um sistema unipartidário[6] e que tem jurisdição sobre vinte e duas províncias, cinco regiões autônomas (Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia e Guangxi), quatro municípios (Pequim, Tianjin, Xangai e Chongqing) e duas Regiões Administrativas Especiais com grande autonomia[7] (Hong Kong e Macau). A capital do país é Pequim.[8] A nação tem uma longa história, composta por diversos períodos distintos. A civilização chinesa clássica — uma das mais antigas do mundo — floresceu na bacia fértil do rio Amarelo, na planície norte do país.[10] O sistema político chinês era baseado em monarquias hereditárias, conhecidas como dinastias, que tiveram seu início com a semimitológica Xia (aproximadamente 2 000 a.C.) e terminaram com a queda dos Qing, em 1911. Desde 221 a.C., quando a dinastia Qin começou a conquistar vários reinos para formar um império único, o país expandiu-se, fraturou-se e reformulou-se várias vezes. A República da China, fundada em 1911 após a queda da dinastia Qing, governou o continente chinês até 1949. Em 1945, a república chinesa adquiriu Taiwan do Império do Japão, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Na fase de 1946-1949 da Guerra Civil Chinesa, o Partido Comunista derrotou o nacionalista Kuomintang no continente e estabeleceu a República Popular da China, em Pequim, em 1 de outubro de 1949, enquanto o Partido Nacionalista mudou a sede do seu governo para Taipei. Desde então, a jurisdição da República da China está limitada à Taiwan e algumas ilhas periféricas (incluindo Penghu, Kinmen e Matsu) e o país recebe reconhecimento diplomático limitado ao redor do mundo. Desde a introdução de reformas econômicas em 1978, a China tornou-se em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo,[11] sendo o maior exportador e o terceiro maior importador de mercadorias do planeta. A industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53% (em 1981) para 8% (em 2001).[12] O país tem sido considerado uma superpotência emergente por vários acadêmicos,[13] analistas econômicos[14] e militares.[15] A importância da China[16][17] como uma grande potência é refletida através de seu papel como segunda maior economia do mundo (ou segunda maior em poder de compra) e da sua posição como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e de várias outras organizações multilaterais, incluindo a Organização Mundial do Comércio, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, Grupo dos Vinte, BRICS e da Organização para Cooperação de Xangai. Além disso, o país é reconhecido como uma potência nuclear, além de possuir o maior exército do mundo em número de soldados e o segundo maior orçamento de defesa.

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Estátua de Deng Xiaoping no topo do Parque Lianhuashan em Shenzhen, China.

A Viagem de Deng Xiaoping ao Sul foi a viagem que Deng Xiaoping, então já aposentado de sua posição como líder supremo da China, fez no sul da China, passando por Shenzhen, Zhuhai, Cantão e Xangai entre 18 de janeiro e 21 de fevereiro de 1992. As falas e observações feitas por Deng durante a viagem impulsionaram e reforçaram a implementação de seu programa de "Reformas e Abertura" na China continental que haviam pausado após os protestos na Praça da Paz Celestial em 1989. Deng desejava que a província de Cantão alcançasse os "quatro tigres asiáticos" em termos de desenvolvimento econômico dentro de 20 anos. A Viagem ao Sul de 1992 é amplamente considerada como um ponto crítico na história moderna da China, pois salvou a reforma econômica chinesa e o mercado de capitais ao mesmo tempo em que preservou a estabilidade da sociedade.

Durante a turnê, Deng enfatizou a vários líderes militares do Exército de Libertação Popular, incluindo Yang Shangkun, Liu Huaqing e Yang Baibing, que "aqueles que não promovem a reforma devem ser retirados de suas posições de liderança", forçando Jiang Zemin, então Secretário-Geral do Partido Comunista da China, a apoiar e dar continuidade ao programa de reformas e abertura. Algumas das observações e comentários de Deng durante a viagem tornaram-se célebres, como: "eu não me importo se o gato é preto ou branco, contanto que pegue ratos", escrita originalmente por ele na década de 1960, e "o desenvolvimento é de importância primordial", bem como " [o governo de Shenzhen] deve ser mais ousado na realização das reformas e da abertura, se atrever a fazer experimentos e não deve agir como mulheres com os pés atados".

No entanto, embora o próprio Deng tenha mencionado que a luta contra a corrupção deveria ser imposta em todo o processo de reformas e abertura e enfatizado a importância do estado de direito, a Viagem ao Sul não resolveu a questão da corrupção, bem como ampliou a desigualdade econômica na China e não retomou as reformas políticas da China que fracassaram nos protestos da Praça da Paz Celestial em 1989.

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Retrato de Zhang Zhixin

Zhang Zhixin foi uma dissidente que ganhou protagonismo durante a Grande Revolução Cultural Proletária, tendo ficado famosa por criticar a idolatria de Mao Zedong e a ultra-esquerda. Ela ficou presa por seis anos (entre 1969 e 1975) e foi torturada, depois executada, por defender posições opostas às definidas pelo Partido Comunista da China, do qual era membro. Outro membro do partido que havia expressado acordo com Zhang foi condenado a 18 anos de prisão.

Embora muitos a considerem uma heroína entre as pessoas por defender o partido, sua experiência também é um lembrete da potencial punição por desvios em relação aos princípios do partido.

Ela não se considerava anticomunista, mas uma "marxista de verdade" para quem Mao distorcera a causa comunista. Mesmo na prisão, ela insistia em ser membro do Partido Comunista da China. Muitos de seus pontos de vista eram semelhantes aos de outros líderes comunistas que sucederam a Mao. Por esse motivo, foi reabilitada por Hu Yaobang e reconhecida como um mártir revolucionário e um modelo comunista.


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A Rebelião Taiping (1851-1864) foi um dos conflitos mais sangrentos da história, um confronto entre as forças da China imperial e um grupo inspirado por um místico autoproclamado, chamado Hong Xiuquan, que se dizia cristão e também intitulava-se irmão de Jesus Cristo.
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