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José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de junho de 1944) é um político timorense. Foi um dos principais ativistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, no período da ocupação indonésia.
Durante o início da década de 1990, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz, em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelas mídias internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro para o fato.
Gusmão se tornou um alvo do governo indonésio e uma campanha para capturá-lo ocorreu em novembro de 1992. Ele foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito de se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang, em Jacarta. Sua libertação ocorreu em fins de 1999. Durante o cativeiro, foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários, como Nelson Mandela.