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Por Campanha do Cáucaso compreende-se todos os conflitos armados ocorridos entre o Império Otomano, de um lado, e o Império Russo do outro (posteriormente também Armênia, à Ditadura Central Cáspia e ao Império Britânico), como parte do teatro do Oriente Médio e da frente do Cáucaso, durante a Primeira Guerra Mundial. A Campanha do Cáucaso se estendeu do próprio Cáucaso à região da Anatólia Oriental, chegando até Trabzon, Bitlis, Muş e Van. Às batalhas terrestres somaram-se os ataques feitos pela marinha russa à região do Império Otomano situada às margens do mar Negro.
O avanço russo na frente de batalha do Cáucaso foi interrompido pela Revolução Russa de 23 de fevereiro de 1917, e o Exército Russo do Cáucaso, estacionado nas linhas de frente, foi substituído por forças da recém-fundada República Democrática da Armênia, que incluíam unidades voluntárias armênias e diversos grupos de unidades irregulares. Durante 1918 a região também viu a criação da Ditadura Cáspia Central, da República da Armênia Montanhosa e de uma força aliada chamada Dunsterforce, composta de tropas de elite escolhidas nas frentes da Mesopotâmia e ocidentais.
A Campanha do Cáucaso se encerrou, com a paz sendo selada entre otomanos e russos com o Tratado de Brest-Litovsk, em 3 de março de 1918, e entre otomanos e armênios com o Tratado de Batum, em 4 de junho de 1918. No entanto, os conflitos armados continuaram enquanto o Império Otomano continuou a enfrentar a Ditadura Central Cáspia, a República da Armênia Montanhosa e a Dunsterforce, do Império Britânico, até a assinatura do Armistício de Mudros, em 30 de outubro de 1918.