Presbiterianismo na Bahia
O presbiterianismo na Bahia é, demograficamente, a terceira maior família denominacional protestante histórica, segundo o censo brasileiro de 2020, atrás apenas dos grupos batistas e adventistas, correspondendo a 0,28% da população baiana.[1]
História[editar | editar código-fonte]
O presbiterianismo chegou à Bahia em 1871, quando o missionário maçom alemão Francis Joseph Christopher Schneider mudou-se de São Paulo para Salvador. Em abril de 1872, o primeiro batismo presbiteriano foi realizado. Em 1877, o missionário voltou aos Estados Unidos.[2][3] O reverendo George Whitehill Chamberlain assumiu o trabalho de pastoreio desta igreja em 1892.[2][3][4][5]
Em 1894, foi fundado o primeiro colégio presbiteriano do Estado e nos anos seguintes, igrejas foram fundadas em Feira de Santana (1896), Rui Barbosa (1899), Morro do Chapéu (1903), Senhor do Bonfim (1904), Cachoeira (1904), Canal (1904), Mucugê (1904) — à época chamado de São João do Paraguaçu —, Wagner (1906), Belmonte (Bahia) (1910), Caetité (1910) e Prado (1914).[2][3][4][5]
Denominações[editar | editar código-fonte]
- Igreja Presbiteriana do Brasil — é a maior denominação presbiteriana na Bahia. É constituída no Estado por 5 sínodos, a saber: Sínodo Bahia, Sínodo Central Bahia, Sínodo Noroeste da Bahia, Sínodo Oeste da Bahia e Sínodo Sul da Bahia que juntos possuem 21 presbitérios localizados na Bahia e aproximadamente 165 igrejas e congregações federadas em todo o Estado.[6][7][8]
- Igreja Presbiteriana Independente do Brasil — teve sua primeira igreja fundada em Salvador em 1946 e desde então está presente no Estado.[2]
- Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil — tem um presbitério no Estado, o Presbitério de Piratininga, que possui igrejas/congregações e pontos de pregação em: Conceição da Feira, Feira de Santana, Senhor do Bonfim (Bahia), São Gonçalo dos Campos, Baixa Grande, Santa Bárbara (Bahia).[9]
- Igreja Presbiteriana Unida do Brasil — tem um presbitério no Estado, o Presbitério de Salvador, que possui igrejas em: Caetité, Governador Mangabeira, Muritiba e Salvador.[10][11]
- Igreja Presbiteriana Fundamentalista do Brasil — tem uma igreja em Juazeiro, fundada em 2008.[12]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Censo IBGE 2010: Religião nna Bahia». Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ a b c d «Presbiterianismo na Bahia». Bahia Turismo. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ a b c Seixas, Mariana Ellen Santos (2011). «Igreja Presbiteriana no Brasil e na Bahia» (PDF). Instituição, Imprensa e Cotidiano (1872-1900). Salvador: Universidade Federal da Bahia. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ a b Santos, Tiago Ferreira dos (2017). «Um banho de civilização no coração geográfico da Bahia» (PDF). A ação missionária presbiteriana em Ponta Nova (1906-1938). Salvador: Universidade Federal da Bahia. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ a b Seixas, Mariana Ellen Santos (16 de abril de 2016). «Igreja Presbiteriana da Bahia». O proselitismo protestante e a disciplina dos fiéis. Salvador: XI Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões. Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ «Relatório da Tesouraria da Igreja Presbiteriana do Brasil» (PDF). Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ «Lista de Igrejas federadas à Igreja Presbiteriana do Brasil na Bahia». Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ «Lista de Igrejas federadas à Igreja Presbiteriana do Brasil em na Bahia». Consultado em 12 de julho de 2021
- ↑ «Igrejas do Presbitério de Piratininga da Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil». Consultado em 9 de junho de 2021
- ↑ «Dados do Presbitério de Salvador». 4 de novembro de 2020. Consultado em 13 de maio de 2021
- ↑ «Jornal Traço de União, Ano XXIV, Nº 117». 1 de janeiro de 2011. p. 12. Consultado em 18 de maio de 2021
- ↑ Souza, José Roberto de, Ontem Simonton, hoje McIntire (PDF), O surgimento e desenvolvimento da Igreja Presbiteriana Fundamentalista do Brasil (em pr), Universidade Católica de Permabuco, p. 191, consultado em 12 de julho de 2021