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Prolapso dos órgãos pélvicos

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Prolapso dos órgãos pélvicos
Prolapso dos órgãos pélvicos
Músculos do pavimento pélvico no sexo feminino (vista lateral)
Especialidade Ginecologia
Sintomas Pressão na vagina, protuberância a sair da vagina, incontinência urinária[1]
Início habitual Idade avançada[1]
Tipos Cistocelo, retocelo, histerocelo, enterocelo[1]
Método de diagnóstico Com base nos sintomas e no exame médico[1]
Tratamento Dieta rica em fibra, exercícios do pavimento pélvico, pessário, cirurgia[1]
Frequência 108 milhões de mulheres (2.8% em 2017)[2]
Classificação e recursos externos
CID-9 618.89, 618.8
CID-11 148580117
DiseasesDB 25265
eMedicine 276259
MeSH D056887
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O prolapso dos órgãos pélvicos (POP) caracteriza-se pela descida de um ou mais órgãos pélvicos da sua posição normal.[1] Regra geral, nas mulheres acontece na vagina.[1] A maioria dos casos não apresenta sintomas.[3] Se houver sintomas, estes podem incluir uma sensação de pressão na vagina, uma protuberância (“bola”) no interior ou a sair da vagina, ou incontinência urinária.[1] Trata-se de um tipo de disfunção do pavimento pélvico. [1]

Alguns factores de risco são: partos vaginais, obesidade, tosse crónica, prisão de ventre, menopausa e história da saúde familiar.[1] O prolapso dos órgãos pélvicos deve-se ao enfraquecimento ou danos no pavimento pélvico.[1] Tipos de prolapso, dependendo do órgão: cistocelo (bexiga), retocelo (reto), histerocelo (útero) e enterocelo (intestino delgado).[1] O diagnóstico é efectuado com base nos sintomas e no exame médico.[1]

O tratamento pode incluir uma dieta rica em fibras, exercícios do pavimento pélvico, o pessário - um dispositivo de silicone removível que se insere no interior da vagina -, ou cirurgia.[1] Geralmente, a intervenção cirúrgica é somente recomendada caso o prolapso cause problemas significativos.[4] O prolapso dos órgãos pélvicos afectou cerca de 108 milhões de mulheres em 2017 (2,8% das mulheres).[2] Mulheres com idades mais avançadas são geralmente mais afetadas, sobretudo se estiverem na faixa dos 70 anos.[1] [3] Os homens são raramente afectados.[5]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d e f g h i j k l m n o «Pelvic organ prolapse». womenshealth.gov (em inglês). 3 de maio de 2017. Consultado em 27 de outubro de 2020. Arquivado do original em 7 de maio de 2019 
  2. a b GBD 2017 Disease and Injury Incidence and Prevalence, Collaborators. (10 de novembro de 2018). «Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 354 diseases and injuries for 195 countries and territories, 1990-2017: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2017.». Lancet (London, England). 392 (10159): 1789-1858. PMID 30496104. doi:10.1016/S0140-6736(18)32279-7 
  3. a b American College of Obstetricians and Gynecologists' Committee on Practice Bulletins—Gynecology and American Urogynecologic, Society. (novembro de 2019). «Pelvic Organ Prolapse: ACOG Practice Bulletin, Number 214.». Obstetrics and gynecology. 134 (5): e126-e142. PMID 31651832. doi:10.1097/AOG.0000000000003519 
  4. Health, Center for Devices and Radiological (16 de abril de 2019). «Pelvic Organ Prolapse (POP)». FDA (em inglês). Consultado em 27 de outubro de 2020. Arquivado do original em 27 de outubro de 2020 
  5. Laycock, J.; Haslam, J. (2013). Therapeutic Management of Incontinence and Pelvic Pain: Pelvic Organ Disorders (em inglês). [S.l.]: Springer Science & Business Media. ISBN 978-1-4471-3715-3. Consultado em 27 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2021