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Propaganda (filme)

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Propaganda é um filme mockumentary de 2012, com roteiro e direção do neozelandês Slavko Martinov, tendo 1 hora e 36 minutos de duração. O filme alega que o mundo é controlado por corporações que usam o consumismo, a religião e a "cultura pop" para prevenir as pessoas de levantarem-se contra seus corruptos soberanos.[1]

Para ganhar publicidade, o cineasta Slavko Martinov inventou uma estória de fundo absurda.[2] Ele queria que as pessoas acreditassem que o filme saiu clandestinamente da Coreia do Norte e que Eugene Chang, o ator, era um agente comunista.[2] Como resultado, este engenheiro especialista em demolições, ator de primeira viagem, passou a ser evitado em sua comunidade sul-coreana, sendo acusado de ser simpatizante da Coreia do Norte e de ser um espião; além disso, foi impedido de comungar com a sua igreja católica coreana e teve de deixar o conselho de administração da escola coreana após pais recusarem-se a enviar suas crianças enquanto ele estivesse envolvido.[1] A embaixada sul-coreana, após supostamente receber o relato de alguém da comunidade sul-coreana que reconheceu o ator, informou a ele que ele encontrava-se sob investigação, interrogou-lhe e pediu-lhe para assinar uma declaração de que ele não era um cidadão norte-coreano.[1]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Apresentado por um professor norte-coreano anônimo, este filme de propaganda anti-ocidente ataca a atenuação moral, manipulação política e hiper-consumismo que caracterizam o mundo ocidental.[3] Em capítulos com títulos como "Reescrevendo a História", "Publicidade" e "O Culto da Celebridade", os assistintes são expostos a uma carreira dos mais embaraçantes excessos e globalização ocidentais , a "guerra psicológica" nas mãos das multinacionais, consumidores obcecados por compras e o fracasso da democracia.[3] Então é tempo para a cultura "Agarre-o!" do 1% e mais deterioração moral na forma de Paris Hilton, exibições inéticas de TV e jogos e filmes violentos.[3] Para o fim desta peça de propaganda, o papel da Coreia do Norte nisto tudo torna-se claro: o país gostaria de oferecer-se como quartel-general para a preparação da guerra contra a escravização dos consumidores e ganância mundiais.[3]

Referências

  1. a b c «Shunned as North Korean spy» (em inglês). The Press. 20 de fevereiro de 2013. Consultado em 16 de abril de 2013. A Christchurch demolition expert has been shunned by his South Korean community after starring in a mockumentary seemingly produced by the North Korean Government. Engineer Eugene Chang, who narrates the film, is now being accused of being a North Korean sympathiser and spy. The first-time actor has been refused communion at his Korean Catholic church and had to step down from the board of trustees of the Korean school after parents refused to send their children while he was involved. [...] The highly charged mockumentary argues that the world is controlled by corporates who use consumerism, religion and pop culture to prevent people rising up against their corrupt rulers. [...] "Someone in the South Korean community saw the film and recognised him as the narrator and reported him to the South Korean embassy. [...] The South Korean embassy had told him he was under investigation, had questioned him and asked him to sign a declaration he was not a North Korean citizen. 
  2. a b «Mockumentary sparks Korean spy controversy» (em inglês). 3 News. 10 de abril de 2013. Consultado em 16 de abril de 2013. Arquivado do original em 3 de junho de 2013. To gain publicity, filmmaker Slavko Martinov concocted a preposterous back story. He wanted people believe the film was smuggled out of North Korea and that’s where Mr Chang comes in. He was hired as an actor to play the part of a communist agent. 
  3. a b c d «SYNOPSIS» (em inglês). Propaganda. Consultado em 16 de abril de 2013. Presented by an anonymous North Korean professor, this anti-Western propaganda film attacks the moral attenuation, political manipulation and hyper-consumerism that characterize the Western world. In chapters with titles like “Rewriting History,” “Advertising” and “The Cult of Celebrity,” we are treated to a lineup of the most embarrassing occidental excesses and globalization, the “psychological warfare” at the hands of multinationals, shopping-obsessed consumers and the failure of democracy. Then there’s time for the “Grab it!” culture of the one percent and additional moral deterioration in the form of Paris Hilton, unethical TV shows and violent movies and games. Toward the end of this propaganda piece, the role of North Korea in all of this becomes clear: the country would like to offer itself as headquarters for the mounting fight against consumer slavery and greed worldwide. 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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