Província Ultramarina de São Tomé e Príncipe
Província Ultramarina de São Tomé e Príncipe | |||||
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Hino nacional "A Portuguesa"
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Província Ultramarina de São Tomé e Príncipe | |||||
Continente | África | ||||
Região | África Central | ||||
Capital | São Tomé (Santo António 1753-1852) | ||||
Língua oficial | Língua portuguesa | ||||
Governo | Colónia, Província Ultramarina do Império Português | ||||
Chefe de Estado | |||||
• 1470-1481 | Rei Afonso V de Portugal | ||||
• 1974-1975 | Presidente Francisco da Costa Gomes | ||||
Governador | |||||
• 1755-1755 | Lopo de Sousa Coutinho | ||||
• 1974-1975 | António Elísio Capelo Pires Veloso | ||||
Período histórico | Imperialismo | ||||
• 1470 | Estabelecimento Português em São Tomé e Príncipe | ||||
• 12 de Julho de 1975 | Independência | ||||
Moeda | Escudo de São Tomé e Príncipe |
Província Ultramarina de São Tomé e Príncipe foi uma colónia do Império Português, a qual o serviu de 1470 a 1975, quando conseguiu sua independência. A chegada portuguesa nessa região consolidou-se por João de Santarém e Pêro Escobar,[1] descreveram-a como inabitável, e deram-lhe o nome de ilha de São Tomé em homenagem à São Tomé.[2] Em seguida, chegaram na ilha do Príncipe e a intitularam dessa maneira em homenagem à Afonso de Portugal.[1]
Essa região, após a presença do Estado português dedicou-se à produção de açúcar no sistema de plantation. No início do século XVII, esse processo gerou prejuízos porque esse sistema gerou uma competição económica com o Estado do Brasil, o qual o produzia mais intensamente, e isso acarretou uma revolta dos escravizados.[3] Em 1630, os habitantes da província fizeram acordos comerciais com algumas ilhas próximas, como o Reino do Congo.[4] Tal facto facilitou a povoação holandesa nessa região, a qual buscava outros meios de lucro com a ascensão da União Ibérica. No final do século XVIII, a América Portuguesa conseguiu sua independência e os portugueses voltaram a São Tomé e Príncipe, onde inseriram café e cacau em larga escala.[5]
Em 1972, o partido de ideologia marxista Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) lutou em busca de uma condição de independência para a formação de um Estado-nação intitulado São Tomé e Príncipe.[5] O continente africano, neste período, mostrou grande evolução e muitos conseguiram sua liberdade no final do século XX. A Revolução dos Cravos, em 1974, favoreceu essa decisão e, um ano depois, a província conseguiu sua independência de Portugal.[6]
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Jack P. Greene, Philip D. Morgan (2008). Atlantic History: A Critical Appraisal (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9780199886432
- Richard M. Juang, Noelle Morrissette (2008). Africa and the Americas: Culture, Politics, and History (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9781851094417
- Louis E. Grivetti, Howard-Yana Shapiro (2011). Chocolate: History, Culture, and Heritage (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9781118210222
- Albertino Francisco, Nujoma Agostinho (2011). Exorcizando Demónios do Trono: São Tomé e Príncipe no Caos da Democratização (Exorcising Devils from the Throne: São Tomé and Príncipe in the Chaos of Democratization) (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9780875868486
- McKenna, Amy (2011). The History of Central and Eastern Africa (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 9781615303229