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Olivier Messiaen

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(Redirecionado de Quatuor pour la fin du temps)
 Nota: Se procura pelo asteroide cujo nome faz referência ao biografado, veja 11050 Messiaen.
Olivier Messiaen
Olivier Messiaen
Olivier Messiaen em 1986.
Nascimento 10 de dezembro de 1908
Avinhão
Morte 27 de abril de 1992 (83 anos)
Clichy
Nacionalidade francês
Ocupação Compositor, organista e ornitólogo

Olivier Messiaen (Avinhão, 10 de dezembro de 1908Clichy, 27 de abril de 1992) foi um compositor, organista e ornitologista francês.

Autor de vasta produção, que se estende pela música para órgão, piano, de câmara, vocal (com ou sem instrumentos), concertante, sinfónica, coral-sinfónica e uma ópera – Sétimo Quadro do São Francisco de Assis.

Olivier Eugène Prosper Charles Messiaen nasceu em Avinhão, França, em uma família literária. A mãe de Messiaen publicou uma sequência de poemas, L'âme bourgeon en ("A Alma de brotamento"), o último capítulo de Tandis que la terre tourne ("À medida que as voltas da Terra"), que trata o nascimento de seu filho. Messiaen disse mais tarde que essa sequência de poemas o influenciou profundamente e citou-o como profético de sua futura carreira artística.[1]

Ele era o mais velho dos dois filhos de Cécile Sauvage, uma poetiza, e Messiaen Pierre, um professor de Inglês, que traduziu as peças de William Shakespeare em francês. Entrou no Conservatório de Paris aos 11 anos, e entre os seus professores contaram-se Paul Dukas, Maurice Emmanuel, Charles-Marie Widor e Marcel Dupré.

Messiaen contribuiu para a música ocidental utilizando escalas pouco comuns na Europa, tal qual a escala de tons inteiros. Também utilizava de sua sinestesia como fonte de inspiração.

Foi designado organista na Igreja da Trinité de Paris em 1931, posto que ocupou até à sua morte. Durante a Batalha de França, Messiaen foi feito prisioneiro de guerra, e enquanto estava aprisionado compôs o Quatuor pour la fin du temps ("Quarteto pelo fim do tempo") para os quatro instrumentos disponíveis: piano, violino, violoncelo e clarinete. A obra foi estreada por Messiaen e seus amigos prisioneiros perante uma audiência de reclusos e guardas prisionais. Ao sair da prisão em 1941, Messiaen foi nomeado professor de harmonia, e, em 1966, professor de composição no Conservatório de Paris, até à sua reforma em 1978. Compôs ainda uma sinfonia (Turangalîla-Symphonie) que utiliza o instrumento denominado Ondas Martenot. Em sua obra, de inspiração mística, a linguagem musical caracteriza-se por um ritmo novo e elementos exóticos. Outras obras são As cores da cidade celeste, Vinte olhares sobre o menino Jesus, Cronocromia, Et expectro ressurrection em mortuorum, Cantéyodjayâ.

Entre os seus alunos mais conhecidos estão Pierre Boulez, Yvonne Loriod, Karlheinz Stockhausen, George Benjamin e José Antônio Rezende de Almeida Prado.

Publicações

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Referências

  1. Samuel 1994, p. 15.
  2. Broad, Stephen. "Technique de mon langage musical." The Routledge Encyclopedia of Modernism. : Taylor and Francis, 2016. Date Accessed 1 December 2021 https://www.rem.routledge.com/articles/technique-de-mon-langage-musical. doi:10.4324/9781135000356-REM601-1
  • Samuel, Claude (1994), Olivier Messiaen: Music and Color: Conversations with Claude Samuel, ISBN 0-931340-67-5, tr. E. Thomas Glasow, Portland, OR, Estados Unidos: Amadeus Press 

Ligações externas

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