Raimundo Montalvão
![Imagem de domínio público da biblioteca Geólogo Raimundo M. G. de Montalvão do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Estado do Pará](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/78/Imagem_da_biblioteca_Ge%C3%B3logo_Raimundo_M._G._de_Montalv%C3%A3o_do_Instituto_de_Geoci%C3%AAncias_da_Universidade_Federal_do_Estado_do_Par%C3%A1.png/220px-Imagem_da_biblioteca_Ge%C3%B3logo_Raimundo_M._G._de_Montalv%C3%A3o_do_Instituto_de_Geoci%C3%AAncias_da_Universidade_Federal_do_Estado_do_Par%C3%A1.png)
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Raimundo Montenegro Garcia de Montalvão (Belém, 1942 - 1987) foi um geólogo brasileiro, especialista em mineralogia.
Desenvolveu tese de Doutorado na USP sobre o Greenstone belt do Brasil, o Cinturão de rochas verdes responsáveis pela sedimentação de vários minerais, especialmente o ouro.[1] Foi um dos pioneiros no estudos dos greenstone belts de Goiás na região das cidades de Crixás, Guarinos e Pilar de Goiás. Devido a qualidade de sua pesquisa, seus trabalhos são utilizados como referência para geólogos e pesquisadores até os dias de hoje. Um exemplo disso é a tese de doutorado Prospecção de Níquel Sulfetado no Greenstone belt de Crixás, Crixás-GO, concluída em 2013 e de autoria do Geól. Daniel Bortowski Carvalho.
Trabalhou com pesquisa mineral para o Governo no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) no Projeto Radam (Radar na Amazônia) e foi Diretor de Geologia na Companhia Vale do Rio Doce (CVRM), a Vale S.A. antes da privatização da empresa.
A importância do professor Raimundo Montalvão para a Geologia foi devido ao trabalho de campo e acesso à informação e amostragem coletadas na Amazônia ainda pouco conhecida no início do processo de exploração mineral nas décadas de 1970 e 1980. Nessa época, o trabalho do Geólogo de mineração era solitário e perigoso com o convívio com seringueiros, índios e até guerrilheiros comunistas.
Montalvão foi condecorado com a medalha "Ciência para a Amazônia" em 1979. O seu Curriculum Vitae está enriquecido com aproximadamente 75 (setenta e cinco) trabahos publicados e pela presença constante em eventos científicos, além de dezenas de cursos e inúmeras palestras e conferências[2].
Ele empresta seu nome à atual biblioteca de Geociências da Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA).[3]
Referências
- ↑ MONTALVÃO, R.M.G. 1985. "Evolução geotectônica dos terrenos granitóide-greenstone belts de Crixas, Guarinos, Pilar de Goiás - Hidrolina (Goiás)". Tese de Doutorado; Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 372 pp.
- ↑ «Brazilian Journal of Geology - In Memorian» (PDF)
- ↑ http://biblioteca.ig.ufpa.br/index.php/informacoes