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Rebecca (1940)

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Rebecca
Rebecca (1940)
Cartaz promocional
No Brasil Rebecca, a Mulher Inesquecível
Em Portugal Rebecca
 Estados Unidos
1940 •  p&b •  130 min 
Género suspense
filme gótico romântico
Direção Alfred Hitchcock
Roteiro Robert E. Sherwood / Joan Harrison
Elenco Laurence Olivier
Joan Fontaine
George Sanders
Judith Anderson
Idioma inglês / francês

Rebecca (bra: Rebecca, a Mulher Inesquecível[1]; prt: Rebecca[2]) é um suspense psicológico e romance gótico de 1940, dirigido por Alfred Hitchcock em seu primeiro projeto norte-americano, assim como foi seu primeiro filme produzido no âmbito do seu contrato com David O. Selznick, produtor de ... E o vento levou (1939). Estrelado por Joan Fontaine e Laurence Olivier, o filme é um conto gótico sobre as memórias persistentes da personagem-título, que, mesmo depois de sua morte, ainda afeta os personagens principais.

O roteiro do filme baseou-se no romance homônimo escrito por Daphne Du Maurier, que fora publicado em 1938. Foi o filme de abertura no primeiro Festival Internacional de Berlim.

Com onze indicações ao Oscar, o filme conseguiu arrebatar duas estatuetas do prêmio, incluindo a de melhor filme.

O filme começa com uma narração de uma mulher falando as primeiras linhas do romance: "A noite passada sonhei que voltava à Manderley novamente". Enquanto são mostradas imagens de uma mansão em ruínas, ela continua dizendo que nunca poderá retornar à Manderley, pois esta já não existe mais, exceto como uma ruína.

Joan Fontaine caracterizada para a cena do baile em que Maxim (Olivier) apresenta a sua nova esposa (Fontaine) à alta sociedade.

Joan Fontaine interpreta uma jovem - cujo nome nunca é revelado no decorrer do filme - que trabalha como dama-de-companhia para a esnobe dama da alta sociedade Edythe Van Hopper (Florence Bates). Em Monte Carlo, a jovem conhece o aristocrata viúvo Maximilian "Maxim" de Winter (Laurence Olivier), e eles se apaixonam. Dentro de semanas, decidem se casar.

Maxim leva sua nova esposa para Manderley, sua casa de campo na Cornualha. No entanto, a jovem começa a se sentir uma estranha dentro da velha mansão, pois há relutância principalmente por parte da governanta, a Sra. Danvers (Judith Anderson), em aceitar a jovem como a nova dona da casa. A governanta ainda vive obcecada com a beleza e sofisticação de Rebecca, a falecida primeira esposa de Maxim, e preserva o antigo quarto desta como um santuário. O primo de Rebecca, Jack Favell (George Sanders) - que na verdade era um de seus amantes -, ocasionalmente aparece na casa quando Maxim está ausente, e conhece a Sra. Danvers muito bem, chamando-a intimamente (da mesma forma como Rebecca a chamava), pelo nome "Danny".

A nova Sra. de Winter se sente intimidada pela Sra. Danvers e pela responsabilidade de ser a nova castelã de Manderley. Como resultado, ela começa a duvidar de seu relacionamento com o marido. E a presença contínua de Rebecca na casa começa a assombrá-la. Tudo isso acaba virando uma espécie de tortura psicológica para a jovem.

Mas o filme dá uma reviravolta, e quando a jovem começa a descobrir segredos surpreendentes a respeito do passado de Rebecca, bem como o fato de o seu marido nunca ter amado Rebecca, e sim odiado-a, a trama dá início a momentos de tensão e suspense que são conduzidos neste filme com maestria.

Elenco principal

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Joan Fontaine (à direita) e Judith Anderson (esquerda) em cena do filme.

Principais prêmios e indicações

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Oscar 1941 (EUA)

Referências

  1. EWALD FILHO, Rubens (1975). Os filmes de hoje na TV. São Paulo (Brasil): Global Editora. p. 165 
  2. «Sonoro filme na Cinemateca». caderno Cartaz. Diário de Lisboa (22.651, ano 68). Lisboa. 29 de abril de 1988. p. 3. Consultado em 11 de outubro de 2021 
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