Referendo constitucional na Somália em 1961
Um referendo constitucional foi realizado na Somália em 20 de junho de 1961 para votar a nova constituição para o país, criada no ano anterior pela união da Somalilândia Britânica e da Somalilândia Italiana. Foi aprovado por 90,56% dos eleitores.[1]
Na região da Somalilândia, o partido da Liga Nacional Somali (LNS) encorajou um boicote ao referendo e 60% dos cerca de 100.000 votos da Somalilândia se opuseram à constituição.[2] No entanto, o sul do país teve 1.952.660 eleitores, dando efetivamente ao sul o poder de veto, e ofuscou o fato de que não havia mandato popular para uma união.[3]
Fraude eleitoral
[editar | editar código-fonte]Mais votos foram dados em Wanlaweyn, uma pequena cidade no sul da Somália, do que em toda a Somalilândia. Isso criou um clima de desconfiança e um novo termo para os sulistas - "Wanla Weyn".[4]
Resultados
[editar | editar código-fonte]Opção | Votos | % | |
---|---|---|---|
Favorável | 1.760.540 | 90.59 | |
Contrário | 182.911 | 9.41 | |
Votos inválidos / brancos | − | ||
Total | 1.943.451 | 100 | |
Fonte: African Elections Database |
Referências
- ↑ Elections in Somalia African Elections Database
- ↑ Somaliland: The Little Country that Could, David H. Shinn - Center for Strategic and International Studies
- ↑ Poore, Brad. «Somaliland: Shackled to a Failed State». Stanford Journal of International Law. (45) 1
- ↑ Diriye Abdullahi, M. (2001) Culture And Customs Of Somalia, Greenwood Publishing Group, p.27