Refrigeração a ar
Refrigeração a ar é um sistema de arrefecimento baseado na colocação das partes mecânicas no fluxo de ar gerado pelo movimento do veículo, aproveitando os aspectos aerodinâmicos.
Características
[editar | editar código-fonte]Frequentemente, no caso de motores refrigerados a ar, estes são dotados de aletas ou nervuras que aumentam a superfície metálica em contacto com o ar e desse modo auxiliam a dissipação térmica. As vantagens são a simplicidade por comparação com sistemas de refrigeração líquida (água ou óleo ou ambos) que exigem radiadores, condutas, vasos de expansão, termostato, etc.[1] As desvantagens são não se obter arrefecimento com o veículo parado e maiores dilatações das peças mecânicas por aquecimento, provocando ciclos de expansão/contração mais severos, que podem acelerar a fadiga do metal.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Kas Thomas (19 de fevereiro de 1997). «Shock Cooling: Myth or Reality?». avweb.com. Consultado em 9 de novembro de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Sloan, Alfred P. (1964), McDonald, John (ed.), My Years with General Motors, Garden City, NY, US: Doubleday, LCCN 64011306, OCLC 802024. Republished in 1990 with a new introduction by Peter Drucker (ISBN 978-0385042352)
- Biermann, A. E. (1941). «The design of fins for air-cooled cylinders» (pdf). Report Nº 726. NACA
- P V Lamarque, "The design of cooling fins for Motor-Cycle Engines". Report of the Automobile Research Committee, Institution of Automobile Engineers Magazine, March 1943 issue, and also in "The Institution of Automobile Engineers. Proceedings XXXVII, Session 1942-1943, pp 99-134 and 309-312.
- Julius Mackerle, "Air-cooled Automotive Engines", Charles Griffin & Company Ltd., London 1972.