Regimento de Cavalaria N.º 3
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Regimento de Cavalaria N.º 3 | |
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País | Portugal |
Corporação | Exército Português |
Subordinação | Brigada de Reação Rápida (Exército Português) |
Missão | Reconhecimento blindado |
Denominação | Dragões de Olivença |
Sigla | RC3 |
Criação | 1707 |
Aniversários | 15 de setembro |
Lema | Conduta Brilhante na Guerra |
História | |
Condecorações | MHA • MHL |
Logística | |
Viaturas | Panhard M11 |
Comando | |
Comandante | Coronel Cav. José Pimenta |
Sede | |
Sede | Estremoz |
Página oficial | Sítio oficial |
O Regimento de Cavalaria N.º 3 (RC3) MHA • MHL, conhecido por Dragões de Olivença, é uma unidade da Estrutura Base do Exército, do Exército Português aquartelada em Estremoz. Actualmente a unidade tem como encargo operacional a organização, treino e manutenção do Esquadrão de Reconhecimento da Brigada de Reacção Rápida.
Organização
[editar | editar código-fonte]O Regimento de Cavalaria N.º 3 é composto por:
- Comando e Estado-Maior
- Esquadrão de Comando e Serviços
- Agrupamento ISTAR
- Esquadrão de Reconhecimento
- Pelotão HUMINT
História
[editar | editar código-fonte]Século XVIII
[editar | editar código-fonte]- 1707 - Fundação da unidade, em Olivença, com a denominação de Regimento de Cavalaria Ligeira de Olivença, incluindo 12 companhias de 40 cavalos cada;
- 1742 - O Regimento de Cavalaria Ligeira é transformado em Regimento de Dragões de Olivença;
- 1762 - Os Dragões de Olivença participam na Guerra Fantástica contra os invasores franco-espanhóis;
- 1764 - Pela nova organização da Cavalaria deixa de haver distinção entre a cavalaria ligeira e os Dragões, passando a haver apenas regimentos homogéneos de cavalaria. Como consequência, o regimento de Olivença passa a denominar-se Regimento de Cavalaria de Olivença, mantendo no entanto o título não-oficial de Dragões de Olivença.
Século XIX
[editar | editar código-fonte]- 1801 - O Exército Espanhol invade o Alentejo e ocupa Olivença. O regimento abandona aquela cidade e muda-se para Moura, mais tarde para Beja e, depois, para Torres Novas. A cidade de Olivença mantém-se sob ocupação espanhola até hoje, apesar do Congresso de Viena, em 1815 ter reconhecido a soberania portuguesa.
- 1805 - O Regimento de Cavalaria de Olivença, aquartelado em Torres Novas, passa a designar-se Regimento de Cavalaria N.º 3;
- 1806-1812 - O regimento combate na Guerra Peninsular, participando em diversas batalhas e combates, a maior parte em Espanha;
- 1816-1875 - O regimento aquartela-se sucessivamente em Elvas, Castelo Branco, Torres Vedras e Vila Viçosa, até se sedear em Estremoz, onde ainda hoje se mantém;
Século XX
[editar | editar código-fonte]- 1914-1918 - Por ocasião da Primeira Guerra Mundial, o regimento envia forças para Angola, Moçambique e França onde combatem os alemães;
- 1939 - O regimento deixa de ser uma unidade hipomóvel e passa a unidade blindada;
- 1959-1960 - O regimento envia forças blindadas para a Índia Portuguesa e para a Guiné com o objectivo de reforçar a segurança daqueles territórios;
- 1961-1975 - Por ocasião da Guerra do Ultramar o regimento mobiliza cerca de 42 000 homens, organizados em 2 esquadrões de reconhecimento, 42 batalhões e 17 companhias independentes de cavalaria, que combatem em Angola, Moçambique e Guiné Portuguesa;
- 1975 - A unidade passa a denominar-se Regimento de Cavalaria de Estremoz;
- 1993 - O regimento volta à denominação de RC3 e recebe o encargo de organizar e manter a subunidade de reconhecimento da Brigada Aerotransportada Independente;
- 1999 - O Regimento apronta e projecta o Esquadrão de Reconhecimento para o Kosovo, integrando a Força Nacional Destacada (FND) Agrupamento Bravo do Exército Português.
Século XXI
[editar | editar código-fonte]- 2005 - O Regimento apronta e projecta o Esquadrão de Reconhecimento para o Kosovo, integrando o 3.º Batalhão Paraquedista do Exército Português.
- 2010 - O Regimento apronta e projecta o Esquadrão de Reconhecimento para o Kosovo, integrando o 1.º Batalhão Paraquedista do Exército Português.
Missões recentes
[editar | editar código-fonte]O Regimento tem participado com militares nos seguintes territórios e respectivas missões:
Afeganistão | - International Security Assistance Force – ISAF |
Angola | - Missão de Observadores das Nações Unidas em Angola – MONUA
- Missões de Cooperação Técnico Militar |
Cabo Verde | - Missões de Cooperação Técnico Militar |
Líbano | - United Nations Interim Force of Lebanon - UNIFIL |
Marrocos | - Mission des Nations Unies pour le Referendum dans le Sahara Occidental – MINURSO |
Moçambique | - Operação das Nações Unidas em Moçambique - ONUMOZ
- Missões de Cooperação Técnico Militar |
São Tomé e Príncipe | - Missões de Cooperação Técnico Militar |
Timor-Leste | - United Nations Transitional Administration in East Timor - UNTAET/PKF
- United Nations Mission in Support of East Timor – UNMISET-PKF |
Condecorações
[editar | editar código-fonte]- A 25 de Abril de 2000 foi feito Membro-Honorário da Ordem da Liberdade[1]
- A 21 de Maio de 2007 foi feito Membro-Honorário da Ordem Militar de Avis[1]
Referências
- ↑ a b «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Regimento de Cavalaria 3". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 30 de maio de 2014