Relações entre China e Iraque
![]() ![]() | |
![]() | |
As relações entre China e Iraque referem-se a relação bilateral entre a China e o Iraque. As relações entre os dois países continuam muito próximas e amigáveis.
História
[editar | editar código-fonte]As relações entre o Iraque e a China foram estabelecidas após a revolução iraquiana de 1958, que derrubou a monarquia e estabeleceu uma república. As relações entre os dois países foram formalmente estabelecidas em 25 de agosto de 1958.[1] [2] Durante a década de 1960, as relações entre ambos seriam reforçadas, já que o Iraque havia comprado muitas armas soviéticas e chinesas durante a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kipur com Israel. Porém também durante este período houve caos uma vez que o governo iraquiano tinha passado por vários golpes militares e tentativas de golpes. Em 1971, o Iraque apoiou a candidatura da China para um assento permanente nas Nações Unidas e votou a favor de admitir Pequim e substituir Taipei. Durante a Guerra Irã-Iraque de 1980 a 1988, a China foi um dos principais fornecedores a todos os lados na guerra. De fato, a China jogou em ambos os lados durante a guerra e tinha enviado armas para o Irã e para o Iraque. [3]
Durante a Guerra do Golfo Pérsico de 1991, a China condenou a invasão do Kuwait pelo Iraque e apoiou fortemente a ação militar da Coalizão. Mas depois da Guerra do Golfo, a China foi descoberta por oficiais estadunidenses estar violando as resoluções das Nações Unidas sobre a Guerra do Golfo e que a China estava começando a rearmar o Iraque. [4]
História recente
[editar | editar código-fonte]A China se opôs fortemente a Guerra do Iraque em 2003 e, juntamente com a França, a Alemanha e a Rússia haviam condenado fortemente a invasão e ocupação e solicitado pela retirada de todas as forças do país. Os quatro países uniram-se contra os Estados Unidos e o Reino Unido e recusaram-se a contribuir com quaisquer tropas para o Iraque, a menos que houvesse um mandato das Nações Unidas. [5] Apesar da oposição à invasão e à ocupação estadunidense do país, a China emergiu como um dos maiores vencedores dos contratos de petróleo iraquiano. Empresas chinesas e russas surgiram como as maiores vencedoras nas licitações para o petróleo do Iraque. As empresas chinesas estavam dispostas a operar com contratos baseados em taxas de 20 anos, que ofereciam menores margens de lucro do que as empresas ocidentais desejavam. [6]
Em 2013, a China comprou quase metade da produção de petróleo iraquiana, aproximadamente 1,5 milhão de barris por dia. [7]
Referências
- ↑ «Bilateral Relations between China and Iraq». Embassy of the People's Republic of China in the Republic of Iraq
- ↑ Energy First - China and the Middle East dictated by her thirst for oil by Jin Liangxiang, Middle East Quarterly
- ↑ Trade sanctions add tension to Sino-American relations - The Hour - 24 de outubro de 1987
- ↑ U.S. to China: Improve human rights to mend ties - Chicago Tribune
- ↑ Commentary: Will the World Pattern Change? - Beijing Time, 4 de abril de 2003
- ↑ Pepe Escobar (16 de dezembro de 2009). «Iraq's oil auction hits the jackpot». Asia Times
- ↑ Tim Arango and Clifford Krauss (2 de Junho de 2013). «China Is Reaping Biggest Benefits of Iraq Oil Boom». New York Times