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Relações entre Guiana e Suriname

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Relações entre Guiana e Suriname
Bandeira da Guiana   Bandeira do Suriname
Mapa indicando localização da Guiana e do Suriname.
Mapa indicando localização da Guiana e do Suriname.
  Guiana


As relações entre Guiana e Suriname referem-se às relações bilaterais entre Guiana e Suriname. O Suriname tem uma embaixada em Georgetown. A Guiana tem uma embaixada em Paramaribo. O rio Courantine constitui a maior parte da fronteira entre os dois países.

A Guiana e o Suriname (junto com a Guiana Francesa e Trinidade e Tobago) compartilham muitas semelhanças geológicas, culturais e históricas, bem como sua posição distinta como sociedades das Índias Ocidentais separadas do resto da América do Sul. Historicamente, os dois países foram colonizados pelos holandeses e impactados pela importação de escravos da África para a indústria açucareira. Após a abolição da escravidão, outra onda de trabalho foi trazida da Ásia; principalmente indianos para ambos os países, e indonésios apenas para o Suriname.[1]

Uma disputa de fronteira marítima foi resolvida em 2007 com a arbitragem do Tribunal Internacional das Nações Unidas para o Direito do Mar.[2][3] Atualmente há uma disputa territorial em andamento entre a Guiana e o Suriname a respeito da zona de Tigri.[4]

Relações diplomáticas e organizações

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Os dois países estabeleceram as relações diplomáticas em 25 de novembro de 1975.[5]

Ambos os países são membros plenos das organizações: Comunidade do Caribe (CARICOM), Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe, Grupo dos 77, Grupo de países da África, Caribe e Pacífico, Movimento Não-Alinhado, Organização de Cooperação Islâmica, Organização dos Estados Americanos, União das Nações Sul-Americanas e das Nações Unidas. Guiana e Suriname são membros associados do Mercosul.[6] A Petrocaribe foi fundada em 2005 para obter petróleo barato da Venezuela fornecido aos Estados membros, a Guiana e o Suriname são membros.[1]

O MV Canawaima Ferry Service transporta mercadorias e pessoas entre South Drain e Moleson Creek.[7] Uma ponte sobre o rio Corentyne foi considerada para melhorar as relações comerciais e econômicas, bem como o intercâmbio cultural entre os povos de ambos países.[8] Em 2020, um Memorando de Entendimento foi escrito entre os dois países para o plano.[9]

Outro esforço colaborativo de grande escala é a construção de uma base offshore de US$ 1 bilhão para apoiar a perfuração de petróleo na bacia da Guiana-Suriname.[3]

Referências

  1. a b Hoefte, Rosemarijn; Bishop, Matthew L.; Clegg, Peter (18 de novembro de 2016). Post-Colonial Trajectories in the Caribbean: The Three Guianas (em inglês). [S.l.]: Taylor & Francis. ISBN 978-1-317-01405-8 
  2. «Jamaica Observer Limited». Jamaica Observer. Consultado em 2 de janeiro de 2021 
  3. a b «Jamaica Observer Limited». Jamaica Observer. Consultado em 1 de janeiro de 2021 
  4. «Guyana Journal | Historical». www.guyanajournal.com. Consultado em 1 de janeiro de 2021 
  5. «Countries with which Guyana has Establishment Diplomatic Relations – Ministry of Foreign Affairs and International Cooperation| Co-operative Republic of Guyana» (em inglês). Consultado em 1 de janeiro de 2021 
  6. «With Guyana and Suriname all South American countries are Mercosur associates». MercoPress (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2021 
  7. «Guyana, Suriname reaffirm commitment to co-operation». CARICOM Today (em inglês). 19 de outubro de 2020. Consultado em 1 de janeiro de 2021 
  8. «Enhanced Guyana/Suriname relations fuelled by common goals – Luncheon». Kaieteur News (em inglês). 25 de fevereiro de 2012. Consultado em 1 de janeiro de 2021 
  9. «MoU signed for bridge over Corentyne River». Stabroek News (em inglês). 25 de novembro de 2020. Consultado em 1 de janeiro de 2021