Rope Jumping
Rope jumping é um esporte radical similar ao Bungee jumping, que consiste em saltar ao vazio, preso pela cintura e peitoral (admitindo variações como costas ou tornozelos) a cordas não elásticas. A absorção da queda do praticante é feita pelo movimento pendular realizado com o corpo após o salto, e por sistemas de polias presos às cordas. Após o salto o praticante pode ser conduzido até o chão ou içado de volta ao ponto de salto, dependendo da necessidade do local.
História
[editar | editar código-fonte]O salto de Rope Jumping começou na década de 1990, desenvolvido pelo escalador Dan Osman, que a princípio o batizou de Rope Free Flying. Ele realizava quedas propositais a fim de avaliar os equipamentos de escalada que utilizava. Em algumas destas quedas, ele experimentava o efeito pêndulo, termo conhecido entre os escaladores, que é o movimento lateral que acontece quando o escalador cai e não está alinhado com as ancoragens abaixo dele.
Dan Osman começou a fazer saltos cada vez maiores, em pontes e em formações rochosas nos Estados Unidos. Ele também utilizava o salto para treinar novos escaladores, ajudando-os a perder o medo da queda durante as escaladas. Com o tempo o esporte foi ganhando adeptos no mundo todo, que começaram a praticar o Rope jumping tanto como esporte quanto por lazer.
Em 1998, com a morte do inventor do esporte Dan Osman em um salto de mais de 300 metros,[1] o esporte deixou de ser praticado em muitos locais. Porém, com novos materiais e técnicas, ele retornou ao cenário radical, no começo da década de 2010 e hoje é um dos mais procurados em muitos Países, como o Brasil, EUA e Rússia.[2]
Recordes
[editar | editar código-fonte]O Rope Jumping não tem recordes homologados pelo Guinness Book, mas o recorde, não oficial, de queda livre atual foi quebrado em 2018, pelo atleta Carlos Torija, saltando da montanha Kjerag (Noruega). O salto foi realizado com 424,8 metros de queda livre e 571 metros de queda total, deixando o recorde anterior, de 392 metros, para trás.[3]
O maior salto da América Latina foi realizado pelo atleta Marco Jota, em 2019, na Cachoeira do Tabuleiro (Brasil). O salto foi realizado há uma altura de 273 metros com 250 metros de queda total.[4]
O recorde, não oficial, de pessoas saltando junto foi quebrado por um grupo de brasileiros praticantes, em 2017, na cidade de Hortolândia. O salto foi realizado por 245 pessoas simultaneamente.[5]
Referências
- ↑ «RIP Dan Osman - Bitness.com | Geek to the Core». www.bitness.com. Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ Zubacheva, Ksenia; RBTH; Karagodina, Anastasiya (31 de maio de 2017). «Extreme thrills: Why rope jumping is very popular in Russia». Russia Beyond (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ «Conoce al hombre que batió el récord mundial de rope jump». Red Bull (em espanhol). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ Bretas, Gustavo; Bretas, Gustavo; Online, Redação DeFato (15 de abril de 2018). «Grupo de São Paulo bate recorde saltando a 273 metros em Conceição do Mato Dentro». DeFato Online. Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ «245 people jump off a bridge together». BBC News (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2022