Rui Miguel da Costa Pinto
Rui Miguel da Costa Pinto | |
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Nascimento | 1962 |
Morte | 20 de Abril de 2020 |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Historiador |
Rui Miguel da Costa Pinto (1962 - 20 de Abril de 2020) foi um historiador português.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascimento e formação[editar | editar código-fonte]
Nasceu em 1962.[1]
Em 1986, concluiu a licenciatura em História, na variante de História da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.[2] Em 1994 atingiu o grau de mestre em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, na mesma instituição, com a tese Sobre a presença dos portugueses na Costa Oriental Africana (1640-1668).[2] Tirou o doutoramento em 2012, com a tese Gago Coutinho (1869-1959), geógrafo e historiador. Uma biografia científica.[3]
Carreira profissional[editar | editar código-fonte]
Destacou-se como historiador, tendo publicado várias obras, destacando-se o livro Gago Coutinho, O Último Grande Aventureiro Português.[2] Iniciou a sua carreira como investigador no estudo da Idade Média, tendo-se posteriormente debruçado para a Primeira Guerra Mundial e o período contemporâneo.[2] Também foi presidente da divisão de História da Sociedade de Geografia de Lisboa, tendo organizado o espólio do almirante Gago Coutinho até 2012, ano em que foi responsável pela organização das I Jornadas da Memória, naquela instituição.[4]
Fazia parte de várias instituições científicas, como o Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão, em Santarém, da Associação Cultural Espaço e Memória, em Oeiras, e Associação de Arqueólogos Portugueses, onde era presidente da Comissão de Estudos Olissiponenses.[2] Também estava integrado na Classe de História Marítima da Academia da Marinha, e era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, no Brasil.[2] Em 2000 foi presidente da comissão científica na palestra Portugal-Brasil 500 anos, lançado pela Sociedade de Geografia de Lisboa, e em 2009 colaborou na organização da conferência D. Nuno Álvares Pereira. Guerreiro e Santo.[2]
Falecimento[editar | editar código-fonte]
Faleceu em 20 de Abril de 2020.[2] Na altura da sua morte, foi elogiado pelo professor Vítor Serrão como o investigador de fontes primárias, de grande sobriedade e o bom homem que foi.[5]
Obras publicadas[editar | editar código-fonte]
- Almirante pioneiro com alma de tenente : memórias de Gago Coutinho (2017)
- A costa oriental africana (1640-1668): o monopólio dos capitães
- Gago Coutinho: o último grande aventureiro português (2014)
- O caso Universidade Moderna (2003)
Referências
- ↑ «Rui Miguel da Costa Pinto (1962 - 2020): In Memoriam». Centro de História da Universidade de Lisboa. 21 de Abril de 2020. Consultado em 22 de Abril de 2020
- ↑ a b c d e f g h «Morreu o historiador Rui Miguel da Costa Pinto, 53 anos». Notícias ao Minuto. 21 de Abril de 2020. Consultado em 22 de Abril de 2020
- ↑ «Morreu o historiador Rui Miguel da Costa Pinto». Público. 22 de Abril de 2020. Consultado em 23 de Abril de 2020
- ↑ ALEIXO, Mário (22 de Abril de 2020). «Morreu o historiador Rui Miguel da Costa Pinto». Rádio Televisão Portuguesa. Consultado em 23 de Abril de 2020
- ↑ «Morreu o historiador Rui Miguel da Costa Pinto, 53 anos». SAPO 24. 21 de Abril de 2020. Consultado em 23 de Abril de 2020
Ligações externas[editar | editar código-fonte]