São Cristóvão (caravela)
São Cristóvão | |
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As caravelas São Cristóvão (à frente) e São Pantaleão (atrás) | |
Construção | Ribeira das Naus, Lisboa |
Lançamento | 1487 |
Patrono | São Cristóvão |
Período de serviço | 1487 - 1500 |
Estado | Naufragada |
Destino | Afundou durante uma tempestade no Cabo da Boa Esperança em 29 de maio de 1500 |
Características gerais | |
Tipo de navio | Caravela |
Deslocamento | 50 t |
Comprimento | 25 m |
Boca | 7 m |
Calado | 3 m |
Velocidade | 10 a 15 nós |
Armamento | 4 peças |
Tripulação | 121 homens |
A São Cristóvão foi uma caravela portuguesa da esquadra de Bartolomeu Dias aquando a dobragem do Cabo da Boa Esperança (até lá Cabo das Tormentas) em 1488.
História
[editar | editar código-fonte]Foi construída na Ribeira das Naus em Lisboa, e a sua capitania foi dada a Bartolomeu Dias por D. João II, com o propósito de investigar a verdadeira extensão para sul das costas do continente africano, para avaliar a possibilidade de um caminho marítimo para a Índia.
Foi comandada por Bartolomeu Dias na passagem do Cabo das Tormentas em 1488, numa armada que consistia em duas caravelas e uma naveta: São Cristóvão (comandada por Bartolomeu Dias), São Pantaleão (comandada por João Infante) e uma naveta de nome desconhecido (comandada por Diogo Dias).[1]
A 9 de março de 1500, partia para a Índia a Segunda Armada Portuguesa da Índia, comandada por Pedro Álvares Cabral em que fazia parte a caravela São Cristóvão comandada por Bartolomeu Dias.
A 29 de maio de 1500, perto do Cabo da Boa Esperança, durante uma tempestade, a caravela foi danificada e naufragou juntamente com a tripulação e o capitão Bartolomeu Dias, que morreu.
Características
[editar | editar código-fonte]As informações detalhadas desta caravela especificamente são muito escassas, logo toda a informação disponível é reduzida.
- Possuía uma guarnição padrão de pelo menos 121 homens e era composta por 4 bocas de fogo.
- Tinha uma boca de 7 metros e um calado de 3 metros. O seu comprimento era de 25 metros e o seu deslocamento de 50 toneladas.
- Tinha uma velocidade média de 10 nós no entanto poderia atingir os 15 nós (como as caravelas do seu tempo).
Referências
- ↑ «Navegações Portuguesas». cvc.instituto-camoes.pt. Consultado em 22 de junho de 2022