Sínodo Rio-Grandense
Sínodo Rio-Grandense foi um sínodo luterano fundado no Rio Grande do Sul, precursor da IECLB.
Foi fundado em 20 de maio de 1886, em São Leopoldo, com a presença de sete pastores e sete delegados leigos, representando sete comunidades: São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Santa Cruz do Sul, Igrejinha, Santa Maria, Dois Irmãos e Teutônia.[1]
A primeira tentativa de fundação de um sínodo no Rio Grande do Sul havia fracassado em meados de 1875 quando o Sínodo Teuto-Evangélico da Província do Rio Grande do Sul foi declarado oficialmente extinto. Para a refundação foi necessário vencer a resistência devida a iniciativa frustrada anteriormente, sendo fundamental a liderança do pastor Wilhelm Rotermund.[1]
No 15º Concílio do Sínodo Riograndense, em Paraíso do Sul, em 1901, foi decidido alterar o nome para Igreja Evangélica Alemã do Rio Grande do Sul.[1]
A Primeira Guerra Mundial causou a suspensão do envio de pastores da Alemanha, levando o sínodo a buscar a formação de pastores no Brasil. Assim, em 1921, por iniciativa do pastor Hermann Gottlieb Dohms surgiu em Cachoeira do Sul um curso preparatório para pastores, a partir do qual surgiria o Pré-Seminário do Sínodo Riograndense.[1]
Em 1924, ocorre a filiação à Federação Eclesiástica Evangélica Alemã (FEEA) (Deutscher Evangelischer Kirchenbund), sepultando a ideia de autonomia e estreitando ainda mais os laços e a subordinação à Igreja-mãe. Porém também representou a cooptação da Igreja em meio à ideologia nazismo.[1]
Em 1949, juntou-se aos demais três sínodos no Brasil, vindo a constituir a atual IECLB.[1]
Fundadores
[editar | editar código-fonte]Os pastores fundadores foram os seguintes:[1]
- Wilhelm Rotermund (1843-1924), de São Leopoldo
- Conrad Schreiber (1854-1946), de São Sebastião do Caí,
- Friedrich Hildebrand (1846-1932), de Santa Cruz do Sul,
- Rudolf Dietschi (1849-1930), de Igrejinha,
- Friedrich Pechmann (1851-1925), de Santa Maria e
- Friedrich Brutschin (1844-1919), de Teutônia.