Saltar para o conteúdo

Sínodo Rio-Grandense

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sínodo Rio-Grandense foi um sínodo luterano fundado no Rio Grande do Sul, precursor da IECLB.

Foi fundado em 20 de maio de 1886, em São Leopoldo, com a presença de sete pastores e sete delegados leigos, representando sete comunidades: São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Santa Cruz do Sul, Igrejinha, Santa Maria, Dois Irmãos e Teutônia.[1]

A primeira tentativa de fundação de um sínodo no Rio Grande do Sul havia fracassado em meados de 1875 quando o Sínodo Teuto-Evangélico da Província do Rio Grande do Sul foi declarado oficialmente extinto. Para a refundação foi necessário vencer a resistência devida a iniciativa frustrada anteriormente, sendo fundamental a liderança do pastor Wilhelm Rotermund.[1]

No 15º Concílio do Sínodo Riograndense, em Paraíso do Sul, em 1901, foi decidido alterar o nome para Igreja Evangélica Alemã do Rio Grande do Sul.[1]

A Primeira Guerra Mundial causou a suspensão do envio de pastores da Alemanha, levando o sínodo a buscar a formação de pastores no Brasil. Assim, em 1921, por iniciativa do pastor Hermann Gottlieb Dohms surgiu em Cachoeira do Sul um curso preparatório para pastores, a partir do qual surgiria o Pré-Seminário do Sínodo Riograndense.[1]

Em 1924, ocorre a filiação à Federação Eclesiástica Evangélica Alemã (FEEA) (Deutscher Evangelischer Kirchenbund), sepultando a ideia de autonomia e estreitando ainda mais os laços e a subordinação à Igreja-mãe. Porém também representou a cooptação da Igreja em meio à ideologia nazismo.[1]

Em 1949, juntou-se aos demais três sínodos no Brasil, vindo a constituir a atual IECLB.[1]

Os pastores fundadores foram os seguintes:[1]

Referências

  1. a b c d e f g «Sínodo Rio-Grandense». Consultado em 28 de dezembro de 2009. Arquivado do original em 3 de março de 2016