Sete-cascas
Sete–cascas | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Sete-cascas, também conhecida como bordão-de-velho[1](Samanea tubulosa (Benth.) Barneby & J.W.Grimes), é uma árvore nativa da Região Norte do Brasil, ocorrendo naturalmente nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Características gerais
[editar | editar código-fonte]Segundo Harri Lorenzi, A Samanea tubulosa possui altura entre 4–18 m, apresenta uma copa arredoeda. Tem seu tronco ereto e cilíndrico, revestido por casca grossa, fissurada e muito suberosa, de cerca de 25-45 cm de diâmetro na altura do peito. Folhas compostas bipinadas, com eixo comum (pecíolo + raque) tomentoso de 8-28 cm. Pinas opostas ou alternadas, em número de 1-14 pares, com eixo comum de 1-7 cm. Sua casca muito espessa; ritidoma cinzento a amarelento, suberoso, sulcado e friável: casca interna aquosa, formada por camadas concêntricas de tecido vermelho intercaladas com camadas de tecido alvacento. Madeira pesada: cerne marrom, frequentemente com listras amareladas.[2]
Ocorrência
[editar | editar código-fonte]Ocorre naturalmente na Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela. No Brasil, está limitada aos estados da região Norte, e nos Estados da Região Centro-Oeste, tendo também alguns registros nos estados do Maranhão e Piauí. Seu habitat são as florestas estacionais caducifolias e subcaducifolias.[3]
Importância econômica
[editar | editar código-fonte]A Samanea tubulosa é empregada localmente para marcenaria, moirões e para lenha. A árvore é ornamental e muito cultivada na arborização. Além disso é forrageira para o gado, entretanto, alguns estudos apontam que a ingestão de seus frutos pode ter efeito abortivo para bovinos.[4]
Referências
- ↑ «Detalha Taxon Publico». reflora.jbrj.gov.br. Consultado em 10 de setembro de 2021
- ↑ «Lima Duarte - Árvore "Sete Cascas" -ipatrimônio». Consultado em 10 de setembro de 2021
- ↑ «Bordão-de-Velho Samanea tubulosa» (PDF)
- ↑ Caldas, Saulo A.; Peixoto, Tiago C.; Nogueira, Vivian A.; França, Ticiana Nascimento; Tokarnia, Carlos H.; Peixoto, Paulo V. (setembro de 2011). «Aborto em bovinos devido à intoxicação por Tetrapterys acutifolia (Malpighiaceae)». Pesquisa Veterinária Brasileira (9): 737–746. ISSN 0100-736X. doi:10.1590/s0100-736x2011000900003. Consultado em 10 de setembro de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Morim, M.P. 2020. Samanea in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
- LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. vol.02. 2ª Edição. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda. 2002.
- CARVALHO, P. E. R. EMBRAPA, Florestas - Circular Técnica 132 (INFOTECA-E) 2007. Bordão-de-Velho Samanea tubulosa. 6p, 2008.