Sloanea obtusifolia
Sloanea obtusifolia é uma espécie de planta do gênero Sloanea e da família Elaeocarpaceae.[1]
Taxonomia
[editar | editar código-fonte]A espécie foi descrita em 1886 por Karl Moritz Schumann.[2] Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]
- Adenobasium obtusifolium Moric.
- Sloanea fernando-costae Hoehne
Forma de vida
[editar | editar código-fonte]É uma espécie terrícola e arbórea.[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Árvore de 19 – 35 metros de altura. Ramos jovens estriados, não lenticelados, puberulentos. Ela tem folhas alternas, concentradas no ápice dos ramos; estípulas cedo caducas, pubescentes; pecíolos de 0,4 – 1,5 centímetros de comprimento, estriados, pubescentes, raro velutinos; limbo obovado, raro elíptico, venação craspedódroma, raro semicraspedódroma na base, nervura principal sulcada na face adaxial, saliente na face abaxial; ausência de domácias. Sua inflorescência é axilar ou ramiflora, do tipo racemo bracteoso ou tirso indeterminado; brácteas persistentes, inteiras, ovadas; bractéolas persistentes, inteiras, ovadas pubescentes; pedicelo 5 – 12 milímetros de comprimento, estriado, achatado, pubescente. Ela tem flores com 4-5 (sépalas, unisseriadas ou bisseriadas, inteiras ou recortadas, iguais ou desiguais, 2 – 3 milímetros de comprimento; anteras com cerca de 1 milímetro de comprimento, ovadas ou globosas, densamente pubescentes; prolongamento do conectivo agudo, pubescente, com cerca de 0,5 milímetros de de comprimento. Frutos elipsóides ou orbiculares, 3-4-valvares, de 2 – 3 centímetros de comprimento, externamente coberto por cerdas pubérulas ou pubescentes, frequentemente caducas, 4 – 10 milímetros de comprimento. Sementes elipsóides, com cerca de 15 milímetros de comprimento, com cerca de 7 milímetros de largura, cobertas por arilo alaranjado.[1]
Raiz[1] | |
---|---|
forma | tabular |
Folha[1] | |
filotaxia | alterna |
estípula | presente |
limbo | obovado/elíptico |
margem do limbo | inteira |
venação | craspedódroma/semicraspedódroma |
Inflorescência[1] | |
posição | axilar/terminal |
tipo | tirso indeterminado/racemo bracteado |
Flor[1] | |
sépala | presente |
pétala | ausente |
conectivo | agudo |
ovário | séssil |
sépala na antese | não cobre órgão reprodutivo |
Fruto[1] | |
cápsula loculicida | coberto por cerda |
Semente[1] | |
arilo | presente |
número de semente | 1 |
Conservação
[editar | editar código-fonte]A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]
Distribuição
[editar | editar código-fonte]A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de mata ciliar e floresta ombrófila pluvial.[1]
Notas
[editar | editar código-fonte]Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Sampaio, D. Elaeocarpaceae in Flora e Funga do Brasil.[1]