Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken

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Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken
太陽の王子 ホルスの大冒険
Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken
No Brasil Horus: O Príncipe do Sol
Em Portugal Hols: O Príncipe do Sol
 Japão
1968 •  cor •  82 min 
Gênero aventura
fantasia
Direção Isao Takahata
Produção Hiroshi Okawa
Roteiro Kazuo Fukazawa
Elenco Hisako Ōkata
Mikijirō Hira
Etsuko Ichihara
Música Michio Mamiya
Cinematografia Jiro Yoshimura
Yukio Katayama
Direção de arte Mataji Urata
Hayao Miyazaki
Edição Yutaka Chikura
Companhia(s) produtora(s) Toei Animation
Distribuição Toei Company
Lançamento 21 de julho de 1968
Idioma japonês
Orçamento ¥ 140 milhões

Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken (太陽の王子 ホルスの大冒険? Brasil: Horus: O Príncipe do Sol / Portugal: Hols: O Príncipe do Sol) é um filme animado japonês de aventura e fantasia lançado em 1968, dirigido por Isao Takahata, escrito por Kazuo Fukazawa e produzido pela Toei Animation. A história acompanha Horus, que, a pedido de seu pai, parte em uma aventura para forjar a Espada do Sol e com ela expurgar o mal que envolve o mundo. O elenco conta com Hisako Ōkata, Mikijirō Hira e Etsuko Ichihara.

Enredo[editar | editar código-fonte]

O jovem Horus acidentalmente acorda Moog, um antigo gigante de pedra, enquanto tenta livrar-se de uma matilha de lobos. Ele consegue arrancar uma espada enferrujada do corpo do gigante, que Moog revelar ser a Espada do Sol, que poderá fazer de Horus o Príncipe do Sol se for reforjada. O pai de Horus, em seu leito de morte, revela que ele e o filho são os únicos sobreviventes de um vilarejo costeiro devastado pelo demônio Grunwald. Ele pede para que Horus retorne para sua terra natal e vingue o vilarejo.

Horus parte em sua jornada com seu companheiro, um urso chamado Koro, sendo logo confrontado por Grunwald. Horus é jogado em um desfiladeiro pelo demônio, porém sobrevive e é resgatado pelos habitantes de um vilarejo próximo, onde em pouco tempo torna-se uma figura heróica. Grunwald envia lobos para atacarem o vilarejo, porém Horus e Koro conseguem afastá-los e os perseguem até outro vilarejo deserto, onde encontra uma menina chamada Hilda. Ela é irmã de Grunwald e está sob sua influência.

Hilda é levada para o vilarejo, onde é bem recebida pelos habitantes, exceto pelo líder local. Ela acaba colaborando com um dos aldeões e envia um enxame de ratos para atacar o vilarejo. O aldeão tenta, sem sucesso, matar o líder, porém consegue culpar Horus pela tentativa e o menino é banido do vilarejo. Ele parte para encontrar Grunwald, porém é confrontado por Hilda, que revela sua verdadeira natureza e relutantemente luta contra Horus. Ele acaba caindo e ficando preso em uma floresta encantada.

Grunwald envia Hilda para matar Horus de uma vez por todas, ao mesmo tempo que lança um ataque contra o vilarejo. Horus escapa da floresta, percebendo que a espada precisa ser reforjada coletivamente para funcionar. Ele supera Hilda e consegue convencer os aldeões o ajudarem a reforjar a espada. Com a Espada do Sol em mãos, e a ajuda do giante Moog, Horus consegue destruir Grunwald. Hilda é libertada do controle de seu irmão e consegue se reunir de volta com Horus e os aldeões.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Hisako Ōkata como Horus
  • Mikijirō Hira como Grunwald
  • Etsuko Ichihara como Hilda
  • Masao Mishima como Líder da Aldeia
  • Kazuo Tachibana e Hiroshi Kamiyama como aldeões
  • Eijirō Tōno como Ganko
  • Hisashi Yokomori como Pai de Horus e Toto
  • Tadashi Yokouchi como Boldo e Moog
  • Yukari Asai como Koro

Produção[editar | editar código-fonte]

A produção de Taiyō no Ōji Horusu no Daibōken começou em 1965, porém só foi completado em março de 1968 devido ao perfeccionismo dos cineastas. Na época, outros longas-metragem de animação na Toei Animation costumavam ficar prontos entre oito e dez meses, e a empresa estava fazendo a transição para produzir um número maior de séries de televisão. O diretor Isao Takahata e o diretor de animação Yasuo Otsuka abordaram o projeto de um maneira mais igualitária, convidando toda a equipe a colaborar com ideias em reuniões de produção; isto possibilitou que o projetista de cena Hayao Miyazaki contribuísse bastante para o desenvolvimento da narrativa e animação.[1][2]

Referências

  1. McCarthy, Helen (2002) [1999]. Hayao Miyazaki Master of Japanese Animation. Berkeley: Stone Bridge Press. pp. 33, 38, 231. ISBN 1880656418 
  2. Drazen, Patrick (2002). Anime Explosion. Berkeley: Stone Bridge Press. p. 254ff. ISBN 9781611720136 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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