Tau Geminorum
τ Geminorum | |
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Dados observacionais (J2000) | |
Constelação | Gemini |
Asc. reta | 07h 11m 08,4s[1] |
Declinação | +30° 14′ 42,6″[1] |
Magnitude aparente | 4,42[2] |
Características | |
Tipo espectral | K2 III[1] |
Cor (U-B) | 1,41[2] |
Cor (B-V) | 1,26[2] |
Astrometria | |
Velocidade radial | 21,73 km/s[1] |
Mov. próprio (AR) | -31,21 mas/a[1] |
Mov. próprio (DEC) | -48,92 mas/a[1] |
Paralaxe | 10,16 ± 0,25 mas[1] |
Distância | 321 ± 8 anos-luz 98 ± 2 pc |
Magnitude absoluta | −0,42 |
Detalhes | |
Massa | 1,98[3] M☉ |
Raio | 27[4] R☉ |
Gravidade superficial | 2,22 (log g)[3] |
Luminosidade | 224[4] L☉ |
Temperatura | 4 528[3] K |
Metalicidade | [Fe/H] +0,14[3] |
Rotação | 5,8 km/s[4] |
Outras denominações | |
46 Geminorum, BD+30 1439, HD 54719, HIP 34693, HR 2697, SAO 59858.[1] | |
Tau Geminorum (τ Gem, τ Geminorum) é a estrela na constelação de Gemini. Tem uma magnitude aparente de +4,42,[2] sendo visível a olho nu. Sua distância pode ser calculada usando a técnica da paralaxe, o que dá um valor de aproximadamente 321 anos-luz (98 parsecs) da Terra.[1]
É uma estrela gigante evoluída com uma classificação estelar de K2 III.[1] Tem o dobro da massa do Sol[3] e expandiu-se para 27 vezes o raio solar.[4] Tau Geminorum está irradiando cerca de 224 vezes a luminosidade do Sol[4] de sua atmosfera externa a uma temperatura efetiva de 4 528 K,[3] o que dá à estrela o brilho alaranjado típico de estrelas de classe K.[5] Está rotacionando lentamente com uma velocidade de rotação projetada de 5,8 km/s.[4]
Tem uma companheira anã marrom descoberta em 2004 por Mitchell et al., chamada Tau Geminorum b, cuja massa é pelo menos 18,1 vezes maior que a Júpiter. Essa anã marrom orbita Tau Geminorum com um semieixo maior de no mínimo 0,88 UA, completando uma órbita a cada 305 dias (0,84 anos).[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e f g h i j «SIMBAD query result - tau Gem». SIMBAD. Centre de Données astronomiques de Strasbourg. Consultado em 6 de outubro de 2012
- ↑ a b c d Johnson, H. L.; et al. (1966). «UBVRIJKL photometry of the bright stars». Communications of the Lunar and Planetary Laboratory. 4 (99). Bibcode:1966CoLPL...4...99J
- ↑ a b c d e f Luck, R. Earle; Heiter, Ulrike (junho 2007), «Giants in the Local Region», The Astronomical Journal, 133 (6): 2464–2486, Bibcode:2007AJ....133.2464L, doi:10.1086/513194
- ↑ a b c d e f Massarotti, Alessandro; et al. (janeiro de 2008), «Rotational and Radial Velocities for a Sample of 761 HIPPARCOS Giants and the Role of Binarity», The Astronomical Journal, 135 (1): 209–231, Bibcode:2008AJ....135..209M, doi:10.1088/0004-6256/135/1/209
- ↑ «The Colour of Stars», Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation, Australia Telescope, Outreach and Education, 21 de dezembro de 2004, consultado em 6 de outubro de 2012
- ↑ Mitchell, D. S.; et al. (2004), astro-ph, «Four Substellar Companions Found Around K Giant Stars», Bulletin of the American Astronomical Society, 35: 1234, Bibcode:2003AAS...203.1703M