Teleférico do Alemão
Teleférico do Alemão | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Diversas gôndolas em operação | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Informações | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Proprietário | Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Local | Rio de Janeiro, RJ | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
País | Brasil | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tipo de transporte | Teleférico | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Número de linhas | 1 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Número de estações | 6 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tráfego | 10 mil/dia (2012)[1] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Funcionamento | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Início de funcionamento | 7 de julho de 2011 (13 anos)[2] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fim de funcionamento | 14 de outubro de 2016 (8 anos)[3] | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Operadora(s) | Consórcio Rio Teleféricos | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Número de veículos | 152 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Dados técnicos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Extensão do sistema | 3,5 km | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O Teleférico do Alemão é um sistema de teleférico que instalado nas comunidades do Complexo do Alemão, situado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O sistema entrou em operação no dia 7 de julho de 2011.[2] Foi operado pelo Consórcio Rio Teleféricos de 7 de julho de 2011 a 14 de outubro de 2016.[4][5] É composto por uma única linha em operação, que possui 6 estações e 3,5 km de extensão. A Estação Bonsucesso possibilita integração com os trens da SuperVia.
O serviço está inoperante desde o dia 14 de outubro de 2016 devido à falta de pagamento ao consórcio por parte do estado e ao desgaste de um dos cabos de tração.[3][6] Outro fator apontado para a suspensão foi a retomada do controle do Complexo pelo crime organizado e o fim das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).[7]
A retomada das operações do sistema que estava prevista para 2023,[8][9][10] foi adiada para abril de 2024[11] após diversos atrasos,[10][12] de acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras do Rio de Janeiro (SEIOP), que comanda a reforma e revitalização das estruturas e estações que compõem o teleférico. Antes das reformas, que iniciaram em 2022, o sistema foi abandonado pelo poder público e ficou em ruínas.[5]
Quando em operação atendeu as seguintes comunidades do Complexo do Alemão: Adeus, Alemão, Baiana e Palmeiras. O sistema transportava uma média de 10 mil passageiros por dia em 2012. Era operado por 152 gôndolas, com capacidade para dez passageiros cada uma, sendo oito sentados e dois em pé. A viagem da primeira estação (Bonsucesso) à última (Palmeiras) tinha duração média de dezesseis minutos.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Parte do conjunto de intervenções urbanísticas projetada para a comunidade pelo arquiteto Jorge Mario Jáuregui,[13] o Teleférico do Alemão, o primeiro sistema de transporte de massa por cabo do Brasil, foi inaugurado no dia 7 de julho de 2011 em cerimônia que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes.[2] Sua construção foi inspirada no Metrocable de Medellín que, assim como o Teleférico do Alemão, é integrado com linhas de trem de superfície (Metrô de Medellín e Tranvía de Ayacucho), além de ligar o "morro" com o "asfalto".[14]
Em 2016, a SuperVia anunciou que não iria mais operar o sistema a partir do dia 7 de março de 2016.[15] O sistema passou a ser operado na época pelo Consórcio Rio Teleféricos. Segundo a Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro (SETRANS), há faturas em aberto desde abril de 2016 e que a prioridade do governo era o pagamento dos salários do funcionalismo.[3]
Em 15 de setembro de 2016, a SETRANS anunciou que o teleférico ficaria inoperante por cerca de seis meses para manutenção. O motivo da paralisação do sistema seria a evolução do desgaste de um dos cabos de aço utilizados.[6] À época, foi apontado que a retomada da operação dependia da troca do cabo, que seria fabricado na Áustria, e da disponibilidade de recursos para o pagamento das despesas do sistema.[16]
A estrutura foi abandonada pelo poder público desde então, transformando-se em ruínas, com estações ocupadas por entulhos, invasões e deterioração por vandalismo.[5]
Em 2022, o Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou o início de reformas e a revitalização das estruturas, com retorno às operações originalmente previsto para julho de 2023[8] e adiado para abril de 2024[11] após uma série de atrasos.[10][12]
Estações
[editar | editar código-fonte]O sistema é composto por 6 estações em operação,[17] das quais todas são elevadas. A tabela abaixo lista a sigla, o nome, a data de inauguração, a comunidade atendida, os modais de transporte que são integrados, a posição e as coordenadas geográficas de cada estação.
Sigla | Nome | Inauguração | Comunidade | Integração | Posição | Latitude | Longitude |
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BCO | Bonsucesso | 7 de julho de 2011 | - | Superfície | 22° 52' 03" S |
43° 15' 19" O | |
ADS | Adeus | 7 de julho de 2011 | Morro do Adeus | - | Elevada | 22° 51' 54" S |
43° 15' 40" O |
BNA | Baiana | 7 de julho de 2011 | Morro da Baiana | - | Elevada | 22° 51' 30" S |
43° 15' 59" O |
ALO | Alemão | 7 de julho de 2011 | Morro do Alemão | - | Elevada | 22° 51' 29" S |
43° 16' 15" O |
IRE | Itararé | 7 de julho de 2011 | Itararé | - | Elevada | 22° 51' 41" S |
43° 16' 19" O |
PMS | Palmeiras | 7 de julho de 2011 | Favela das Palmeiras | - | Elevada | 22° 51' 46" S |
43° 16' 54" O |
Vista panorâmica
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Gomide, Raphael (8 de março de 2012). «Construído por R$ 210 mi, teleférico do Alemão custa R$ 6,70 ao Rio por viagem». Último Segundo. Consultado em 8 de julho de 2017
- ↑ a b c Quaino, Lilian (7 de julho de 2011). «Dilma inaugura teleférico do Alemão». G1. Consultado em 8 de julho de 2017
- ↑ a b c «Teleférico do Alemão, no Rio, é fechado por falta de pagamento». G1. 18 de outubro de 2016. Consultado em 8 de julho de 2017
- ↑ «Teleférico do Complexo do Alemão: 1º dia de funcionamento com o novo operador». Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS). 8 de março de 2016. Consultado em 8 de julho de 2017
- ↑ a b c «Teleférico do Alemão completa dez anos em ruínas e governo do estado estuda recuperar sistema». Extra Online. Consultado em 19 de outubro de 2022
- ↑ a b «Teleférico do Alemão deve ficar parado por 6 meses para manutenção». G1. 15 de setembro de 2016. Consultado em 8 de julho de 2017
- ↑ «Dez anos depois, ocupação do Alemão deixou elefantes brancos e frustração». Folha de S.Paulo. 21 de novembro de 2020. Consultado em 19 de outubro de 2022
- ↑ a b «Teleférico do Alemão, no Rio, deve voltar a operar em julho de 2023». Agência Brasil. 6 de julho de 2022. Consultado em 19 de outubro de 2022
- ↑ «Prometido para dezembro deste ano, teleférico do Alemão ainda está fechado para obras». Voz das Comunidades. 14 de dezembro de 2023. Consultado em 12 de fevereiro de 2024
- ↑ a b c «Teleférico do Alemão ainda não tem data para começar a operar». Band. 27 de novembro de 2023. Consultado em 12 de fevereiro de 2024
- ↑ a b «Teleférico da Providência deve voltar a funcionar até março em fase de testes». Band. 10 de janeiro de 2024. Consultado em 12 de fevereiro de 2024
- ↑ a b «Reforma do teleférico do Alemão ganha nova data de conclusão». Diário do Rio de Janeiro. 9 de agosto de 2023. Consultado em 12 de fevereiro de 2024
- ↑ Artur Xexéo (31 de julho de 2011). «O Criador do teleférico do Alemão se diz 'fazedor de conexões' enquanto muda a cara de comunidades do Rio». jornal O Globo. Consultado em 13 de maio de 2024
- ↑ Peres, João (21 de dezembro de 2010). «Inspiração para o Rio, teleférico da Colômbia acompanhou políticas públicas». Rede Brasil Atual. Consultado em 8 de julho de 2017
- ↑ Lobo, Renata (8 de fevereiro de 2016). «SuperVia não vai mais operar Teleférico do Alemão». Via Trolebus. Consultado em 8 de julho de 2017
- ↑ Ribeiro, Geraldo (4 de abril de 2018). «Teleféricos do Alemão e da Providência viram sucata». Extra. Consultado em 15 de abril de 2018
- ↑ «Testes em teleférico do Alemão começam em setembro». G1. 14 de julho de 2010. Consultado em 8 de setembro de 2017