Thamco
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| Thamco | |
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| Privada | |
| Atividade | Automotiva |
| Fundação | 1985 |
| Encerramento | 1996 |
| Sede | Guarulhos, SP,  Brasil
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| Produtos | Carrocerias de veículos pesados |
| Antecessora(s) | Condor |
| Sucessora(s) | Neobus |
Thamco foi uma empresa brasileira, fabricante de carrocerias de ônibus. Um de seus modelos mais famosos foi o ônibus da CMTC apelidado de 'Fofão' que possuia dois andares e lembrava os ônibus urbanos da cidade de Londres, Inglaterra. Em 1996, foi renomeada para Neobus (hoje parte da Marcopolo).
Historia
[editar | editar código-fonte]A Thamco Indústria e Comércio de Ônibus pertencia ao empresário paulista Antonio Thamer e seus parceiros. Foi fundada em maio de 1985, quando a Thamco veio a ter a falência do Condor (antiga Ciferal Paulista) filial da extinta empresa carioca Ciferal, hoje pertencente à Marcopolo. Thamco concluiu a construção de uma nova fábrica no distrito industrial de Guarulhos.[1] Inicialmente a empresa adotou a Co-Gestão, com um comitê de cinco funcionários eleitos pelos demais 675 trabalhadores da empresa participando da diretoria da empresa.[2]
Em 1988 a Thamco marca época lançando dois modelos DD, sendo um rodoviário chamado Gemini[3][4], e um urbano, o ODA, que foi apelidado pela mídia de Fofão,[5][6] ambos ficaram em produção por cerca de um ano.
A gestão imprudente da empresa, apesar de ser a segunda maior fabricante de carrocerias do Brasil no início dos anos 1990, sempre girando em torno da prática de preços baixos em detrimento da qualidade, finalmente, levou à perda de mercado, perda de produção e da crise financeira. Em 1993, começaram os atrasos de salários, demissões de trabalhadores, terminando com a produção totalmente paralisada e em recuperação judicial.[7][8] Em 1996, foi renomeada para Neobus, a qual sucede a empresa até hoje.
Mesmo depois de 28 anos (1996), é possível encontrar modelos fortes e pesados, espalhados em várias cidades brasileiras, especialmente em áreas rurais de difícil acesso, operando em pequenas empresas e/ou indivíduos, fatos que demonstram a resistência e durabilidade dos produtos dessa empresa.
Seus produtos foram exportados para diversos países como El Salvador, Costa Rica, República Dominicana, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Equador, Peru, entre outros.
Modelos fabricados
[editar | editar código-fonte].jpg)
Micros
[editar | editar código-fonte]- Aquarius (1994 - 1996)
- Genesis (1994 - 1996)
Urbanos
[editar | editar código-fonte]- Padron Falcão (1985 - 1986)[9]
- Padron Águia (1986 - 1989)
- Oda, vulgo Fofão (1988 - 1989)
- Scorpion (1990 - 1994)[10]
- Dinamus (1994 - 1996)
Rodoviários
[editar | editar código-fonte]Carro-forte
[editar | editar código-fonte]- El Shaddai (1995)[12]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Ônibus de nome estranho conquista o Rio». Jornal do Brasil, ano XCVI, edição 234, Seção Economia, página 24/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. 28 de novembro de 1986. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- ↑ Darci Higobassi (19 de abril de 1987). «Sistema de co-gestão contorna crise em indústria paulista». Jornal do Brasil, ano XCVII, edição 11, Seção Economia, página 20/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- ↑ «"Dose dupla" de Jânio vai rodar pelas estradas». Jornal do Brasil, ano XCIX, edição 31, Seção Brasil, página 4/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. 9 de maio de 1989. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- ↑ a b Fernando Calmon (4 de novembro de 1989). «Brasil Transpo: 20 milhões de veículos-A marcado sucesso». Manchete, ano 38, edição 1959, páginas 98B e 99B/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- ↑ Especial de domingo: Thamco Gemini, o primeiro DD rodoviário do Brasil - Portal Onibus Paraibanos
- ↑ «"Dose dupla" faz sucesso: Goiânia também passa a ter ônibus de dois andares». Jornal do Brasil, ano XCVIII, edição 279, Caderno Carro e Moto, página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. 14 de janeiro de 1989. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- ↑ «Takeshi Imai em dificuldades». Tribuna da Imprensa, ano XLIV, edição 13129, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. 28 de fevereiro de 1993. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- ↑ Adilson Telles (12 de abril de 1994). «Em recuperação». Jornal do Commércio (RJ), ano 167, edição 156, Seção Transportes e Energia, Coluna Linhas Expressas, página 14/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. Consultado em 20 de janeiro de 2022
- ↑ «A Thamco renova o arrendamento da Condor e lança um Padron». Transporte Moderno, ano 18, edição 261, página 32. Outubro de 1985. Consultado em 4 de novembro de 2022
- ↑ «Thamco na era do Scorpion». Transporte Moderno, ano 27, edição 314, páginas 22-23. Março de 1990. Consultado em 4 de novembro de 2022
- ↑ «Thamco inaugura nova fase de produção e planeja mais um ônibus rodoviário». Transporte Moderno, ano 18, edição 267, página 16. Abril de 1986. Consultado em 4 de novembro de 2022
- ↑ «El Shaddai, um novo carro-forte». A Tribuna (Santos), ano 100, edição 340, Jornal Motor, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileiro. 1 de março de 1995. Consultado em 20 de janeiro de 2022
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Thamco - www.lexicarbrasil.com.br (em português), visitada em 24 de fevereiro de 2016.
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