Em 2006 a banda decide voltar aos estúdios Generator, novamente com Vegeta, para gravar mais 3 temas e assim juntar aos restantes, com o objectivo de editarem o seu primeiro MCD intitulado "The Eyes of Laura Mars". O resultado final foram 9 poderosos e emocionais temas que deixavam antever aquele que seria o primeiro álbum da carreira dos OHS. O álbum tem nove temas e é um mergulho disperso por entre as correntes mais revoltas do rock – outras, nem por isso. Não, também não é assim tão simples. Na verdade, a facilidade com que o sexteto sadino viaja durante o seu disco do pop ao metal - sem perder uma certa coesão interna – é simplesmente assustadora; o mesmo se passa quando viajam do emocore ao screamo - nada de estranho – ou do rock ao clássico de “Outro” – um pouco mais estranho. A forma desbragada e desinibida com que os One Hundred Steps o fazem, deixa-nos geralmente – e positivamente – alerta. O que os One Hundred Steps fizeram em “The Eyes of Laura Mars”- e que muitas vezes resulta mal – foi juntar um leque de influências – e tendências – num mesmo caldeirão; mexeram bem, tocaram melhor e serviram o repasto com um requinte suficiente para nos convencer, viajando em poucos minutos.