The Woman Who Lived
257 – "The Woman Who Lived" | |||
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"A Mulher Que Não Morria" (PT) "A Mulher Que Viveu" (BR) | |||
Episódio de Doctor Who | |||
Sam Swift morre depois de ter o "olho de Hades" preso em seu peito por Me, abrindo assim um portal para o povo do leonino Leandro poder passar. | |||
Informação geral | |||
Escrito por | Catherine Tregenna | ||
Dirigido por | Ed Bazalgette | ||
Edição de roteiro | Nick Lambon | ||
Produzido por | Derek Ritchie | ||
Produção executiva | Steven Moffat Brian Minchin | ||
Música | Murray Gold | ||
Temporada | 9ª temporada | ||
Duração | 45 minutos | ||
Exibição original | 24 de outubro de 2015 | ||
Elenco | |||
Convidados
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Cronologia | |||
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Lista de episódios de Doctor Who |
"The Woman Who Lived" é o sexto episódio da nona temporada da série de ficção científica britânica Doctor Who, transmitido originalmente através da BBC One em 24 de outubro de 2015.[1] Foi escrito por Catherine Tregenna e dirigido por Ed Bazalgette.[2]
Neste episódio, o alienígena viajante do tempo conhecido como o Doutor (Peter Capaldi) para na Inglaterra no ano de 1651 em busca de um artefato extraterrestre, onde por acaso encontra-se com Ashildr, uma garota vicking da qual ele deu a imortalidade no episódio anterior, e que agora se tornou em uma ladra de estrada conhecida pelo pseudônimo "The Knightmare". O Doutor então é colocado face a face com as consequências de suas próprias ações, se questionando se fez certo dar à vida eterna a um humano.[3][4]
Enredo
[editar | editar código-fonte]Sozinho e no rastro de um artefato alienígena, o Doutor (Peter Capaldi) interrompe um assalto do "Knightmare" em uma rua da Inglaterra no ano de 1651. O Doutor encontra o objeto na bagagem da carruagem que estava para ser roubada, mas durante uma discussão com o assaltante, a carruagem foge. O Doutor então descobre que o "Knightmare" na verdade é Ashildr, a menina Viking ele tinha trazido de volta à vida usando um chip médico dos Mire, mas assim também deixando-a imortal. Ao longo de seus anos de vida eterna, ela perdeu muitas de suas memórias, e se isolou, a fim de evitar a dor de perder entes queridos. O Doutor descobre que ela passou a se chamar "Me", devido à sua solidão. Ela implora ao Doutor para levá-la para longe da Terra, mas ele se recusa. Folheando seu diário, o Doutor encontra memórias arrancadas e páginas com marcas de lágrimas. Ele também descobre que Me teve três filhos, todos os quais ela perdeu para a Peste Negra, embora ela mantém essa memória como um lembrete para nunca mais ter filhos novamente, evitando sofrer essa dor pela segunda vez.
Me e o Doutor roubam o artefato de uma casa, usando a chaminé para escapar de lá, mas eles caem em uma emboscada feita por um assaltante rival, Sam Swift. Após escaparem, o Doutor chama o artefato de "os olhos de Hades", teorizando que a peça está ligada a mitologia grega como uma maneira de abrir um portal para o espaço. Na manhã seguinte, o Doutor descobre que durante o dia, Me é "Lady Me" e vive como uma mulher rica com um servo. Ele então encontra-me com o aliado dela, Leandro, um alienígena leonino que era o proprietário original do artefato que caiu na Terra. Me então releva que enganou o Doutor para recuperar o objeto para Leandro, que concordou em deixa-la viajar pela galáxia. No entanto, a fim de que o portal pudesse ser ativado, alguém precisaria morrer. Me amarra o Doutor e declara sua intenção de matar seu velho servo Clayton para este fim, mas o Doutor se opõe a ela. Dois piqueiros chegam para anunciar que "o Knightmare" está na área e Sam Swift está prestes a ser enforcado em Tyburn. Me mente ao dizer que o Doutor é cúmplice do Knightmare e o entrega a eles, enquanto ela se dirige ao local do enforcamento de Swift para usar sua morte para ativar o artefato.
O Doutor escapa dos piqueiros e também se dirige para o enforcamento. Ao chegar lá, ele ajuda Swift a contar piadas para adiar a execução, até ele conseguir mostrar uma declaração de perdão falsa de Swift para Oliver Cromwell usando seu papel psíquico. No entanto, Me, prende o artefato no peito de Swift, matando-o e abrindo um portal. Leandro revela que sua intenção real é ajudar o seu povo a invadir a Terra, e seus navios começam a atirar contra a multidão reunida para assistir ao enforcamento. Me, redescobrindo a sua consciência e humanidade depois de ver o público em pânico, usa o segundo o chip dos Mire dado a ela pelo Doutor para salvar a vida de Swift e fechar o portal, logo após o povo de Leandro matá-lo por seu fracasso. Depois disso, o Doutor explica que Swift pode ou não ter sido tornado imortal pelo chip como a sua potência poderia ter sido drenada quando o portal se fechou. Me afirma que ela permanecerá amiga do Doutor, cuidando daqueles que ele deixa para trás. Ele então vai embora e se encontra com sua companheira, Clara, que lhe mostra um selfie feita por um de seus alunos, onde no fundo é possível ver Me, olhando diretamente para a câmera.
Continuidade
[editar | editar código-fonte]O Doutor informa a Ashildr que o Grande Incêndio de Londres em 1666 foi causado pelas Terileptils, referindo-se a história The Visitation, do Quinto Doutor.[5]
O Doutor diz que segundo seus registros, ele "é contra a brincadeiras". Esta é uma referência ao episódio "Robots of Sherwood" da oitava temporada, quando o Doutor repreende Robin Hood e seu homens alegres devido a suas brincadeiras divertidas.[5]
O Doutor informa Ashildr que ela pode se deparar com o Capitão Jack Harkness no futuro, dado que a sua vida, como a dela, é prorrogada indefinidamente; a antipatia do Doutor em evitar viajar com companhias imortais é uma referência ao próprio Harkness, como por uma conversa entre os dois personagens no episódio "Utopia" da terceira temporada.[6]
Referências externas
[editar | editar código-fonte]O Doutor chama Ashildr de 'Zorro' devido o bandido mascarado criado por Johnston McCulley, mas cuja primeira aparição foi apenas em 1919.[7]
Produção
[editar | editar código-fonte]Notas do elenco
[editar | editar código-fonte]Struan Rodger anteriormente trabalhou em Doctor Who fazendo a voz da Face de Boe em três episódios entre a primeira temporada e terceira temporada.
Transmissão e recepção
[editar | editar código-fonte]"The Woman Who Lived" foi transmitido no Reino Unido na noite de 24 de outubro de 2015 através da BBC One. O episódio foi assistido por 4.39 milhões de espectadores durante sua exibição original, tendo alcançado uma participação de 20,2% e um Índice de Apreciação de 81.[carece de fontes]
Recepção
[editar | editar código-fonte]"The Woman Who Lived" recebeu aclamação universal por parte da crítica, com muitos avaliadores rotulando-o como o melhor da série atual e outros, chamando-o um dos melhores episódios da série de todos os tempos.[8][9][10] Ele detém uma pontuação de 88% no Rotten Tomatoes, com uma pontuação média de 9,3, a maior pontuação média da série. Segundo o consenso do site, "'The Woman Who Lived' conclui uma história de Doctor Who para a posteridade, com uma performance divertida e instigante de Maisie Williams".[11] Elementos do episódio foram especialmente elogiados pelos críticos, como as atuações de Capaldi e Williams, o tom escuro do episódio e do diálogo entre o Doutor e Ashildr.[8][9][12]
Catherine Gee do The Telegraph deu cinco estrelas para o episódio, citando o desempenho de Peter Capaldi como um dos destaques, bem como o roteiro de Catherine Treganna: "Foi, por vezes, um episódio muito bem escrito - e menos desajeitado do que alguns roteiros de Steven Moffat. [...] A roteirista foi capaz de dar ao diálogo uma sensação literária à história."[13] Escrevendo para o IGN, Scott Collura deu o episódio 9.2, louvando a conclusão do arco com Ashildr, que deu dicas para a segunda metade da temporada. Ele chamou o episódio de "divertido, mas também pesado", e elogiou outros aspectos do episódio, incluindo os paralelos entre o Doutor e Ashildr, a exploração do passado de Ashildr e a misteriosa ausência de Clara na história.[14] Patrick Mulkern da Radio Times classificou a história com quatro estrelas de cinco, chamando-o de "um estudo escuro e bonito da imortalidade e vidas curtas". Ele especialmente gostou do estilo visual do episódio, dizendo que "os primeiros 19 minutos tem lugar na calada da noite, a única luz disponível é proveniente de velas ou da Lua. Tudo parece fabuloso e é um triunfo para o diretor Ed Bazalgette e o diretor de fotografia Richard Stoddard". Ele também afirmou que "os interlúdios filosóficos entre o Senhor do Tempo e Ashildr é o que o torna harmonioso", e elogiou o desempenho de Williams como "excelente".[12]
Alasdair Wilkins do The A.V. Club também elogiou o episódio, atribuindo-lhe um perfeito 'A', segunda nota máxima seguida para um episódio de Doctor Who. Ele especialmente elogiou o desempenho de Maisie Williams, declarando: "Seu trabalho na semana passada em 'The Girl Who Died' era muito bom, trazendo nuances e humanidade, que se fez sentir mais do que apenas um caráter histórico aleatório com mistérios mais profundos. Mas seu trabalho em 'The Woman Who Lived' é melhor, se só porque ela é convidada a fazer muito mais aqui do que ela foi na semana passada". Embora Wilkins encontrou com falha com a resolução "rápida" no clímax do episódio, ele finalmente acreditava que "apesar de pequenas deficiências que poderia haver nos elementos auxiliares, eles são mais do que compensados por quão forte o núcleo deste episódio é." Ele fechou seu comentário afirmando "a meditação do episódio sobre a tristeza da imortalidade é mais do que suficiente para bota-lo no mais alto escalão do show".[9] Kaite Welsh também elogiou o episódio, chamando-o de "lendário" e "um episódio seminal para a série". Ela afirmou ainda que "deve ser um episódio que vai ficar na história de Doctor Who", fechando seu comentário dizendo que o episódio "foi tão bom que desafia a escala de avaliação" - por fim, ela concedeu nota 'A' para a história.[10]
Referências
- ↑ «Every Saturday evening from 19 September!». Twitter. Doctor Who Magazine. Consultado em 18 de agosto de 2015
- ↑ «Doctor Who Series 9 Guide». Blogtor Who
- ↑ «More Details on Episodes 5–8 of Series 9». doctorwhotv.co.uk
- ↑ Steven Moffat. «Doctor Who season 9: Steven Moffat's episode guide». RadioTimes
- ↑ a b «The Woman Who Lived: Hints & Teasers (Set #1)». www.doctorwhotv.co.uk. Consultado em 28 de outubro de 2015
- ↑ «The Woman Who Lived: Hints & Teasers (Set #2)». www.doctorwhotv.co.uk. Consultado em 28 de outubro de 2015
- ↑ «'Doctor Who': 10 Things You May Not Know About 'The Woman Who Lived'». BBC America. Consultado em 28 de outubro de 2015
- ↑ a b Rozeman, Mark. «Doctor Who Review: "The Woman Who Lived"». Paste Magazine. Mark Rozeman. Consultado em 26 de outubro de 2015
- ↑ a b c «The Doctor Who lives forever, and the woman who never asked to». The A.V. Club
- ↑ a b Welsh, Kaite. «Review: 'Doctor Who' Season 9 Episode 6, 'The Woman Who Lived,' Gets Legendary». IndieWire. Kaite Welsh. Consultado em 26 de outubro de 2015
- ↑ «The Woman Who Lived - Doctor Who: Season 9, Episode 6 - Rotten Tomatoes». www.rottentomatoes.com. Consultado em 28 de outubro de 2015
- ↑ a b Mulkern, Patrick. «Doctor Who The Woman Who Lived review: a dark and beautiful study of immortality and short lives». Radio Times. Patrick Mulkern. Consultado em 26 de outubro de 2015
- ↑ «Doctor Who: The Woman Who Lived, review: 'stand-out episode'». The Daily Telegraph
- ↑ «Doctor Who: "The Woman Who Lived" Review - IGN». IGN. Consultado em 28 de outubro de 2015