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Theta Apodis

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θ Apodis
Dados observacionais (J2000)
Constelação Apus
Asc. reta 14h 05m 19,9s[1]
Declinação 76° 47′ 48,3″[1]
Magnitude aparente 5,70[1]
Características
Tipo espectral M7 III[2]
Cor (U-B) +1,07[3]
Cor (B-V) +1,48[3]
Variabilidade Semirregular[2]
Astrometria
Velocidade radial 9,0 km/s[1]
Mov. próprio (AR) -87,54 mas/a[1]
Mov. próprio (DEC) -32,54 mas/a[1]
Paralaxe 8,84 ± 0,49 mas[1]
Distância 370 ± 20 anos-luz
113 ± 6 pc
Magnitude absoluta 0,7[2]
Outras denominações
CD–76 615, FK5 1363, HD 122250, HIP 68815, HR 5261, SAO 257112.[1]
Theta Apodis

Theta Apodis (θ Aps, θ Apodis) é uma estrela na constelação de Apus. É uma estrela variável com uma magnitude aparente média de 5,7,[1] sendo uma estrela pouco brilhante mas visível a olho nu em boas condições de visualização. A distância a Theta Apodis é de aproximadamente 370 anos-luz (113 parsecs), calculada a partir de medições de paralaxe pela sonda Hipparcos.[1]

É uma gigante vermelha evoluída que está atualmente no ramo gigante assimptótico,[4] com uma classificação estelar de M7 III.[2] É uma variável pulsante semirregular e seu brilho muda em 0,56 magnitudes com um período de 119 dias.[2] Está perdendo massa à taxa de 1,1 × 10–7 vezes a massa do Sol por ano através de seu vento estelar. O material ejetado dessa estrela está interagindo com o meio interestelar a sua volta, formando um bow shock conforme a estrela move-se pela galáxia. O bow shock está a uma distância de 0,134 anos-luz (0,041 parsecs) de Theta Apodis.[4]

Theta Apodis foi identificada como uma binária astrométrica, indicando que tem uma estrela companheira em órbita que causa perturbações gravitacionais da estrela primária.[5]

Referências

  1. a b c d e f g h i j «SIMBAD query result - tet Aps». SIMBAD. Consultado em 21 de julho de 2012 
  2. a b c d e Yeşilyaprak, C.; Aslan, Z. (dezembro de 2004), «Period-luminosity relation for M-type semiregular variables from Hipparcos parallaxes», Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 355 (2): 601–607, Bibcode:2004MNRAS.355..601Y, doi:10.1111/j.1365-2966.2004.08344.x. 
  3. a b Wisse, P. N. J. (maio de 1981), «Three colour observations of southern red variable giant stars», Astronomy and Astrophysics Supplement Series, 44: 273–303, Bibcode:1981A&AS...44..273W. 
  4. a b Cox, N. L. J.; et al. (janeiro de 2012), «A far-infrared survey of bow shocks and detached shells around AGB stars and red supergiants», Astronomy & Astrophysics, 537: A35, Bibcode:2012A&A...537A..35C, doi:10.1051/0004-6361/201117910.  See table 1, IRAS 14003-7633.
  5. Eggleton, P. P.; Tokovinin, A. A. (setembro de 2008). «A catalogue of multiplicity among bright stellar systems». Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 389 (2): 869–879. Bibcode:2008MNRAS.389..869E. doi:10.1111/j.1365-2966.2008.13596.x. 
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