Thomas Quiwonkpa
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Thomas Quiwonkpa | |
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Nascimento | Thomas Gankama-Quiwonkpa 25 de julho de 1955 Nimba |
Morte | 15 de novembro de 1985 Monróvia |
Cidadania | Libéria |
Ocupação | político, militar |
Lealdade | Libéria |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |
Thomas Gankama-Quiwonkpa (27 de julho de 1955 - 17 de novembro de 1985), um dan do Condado de Nimba, foi um Comandante Geral das Forças Armadas da Libéria e fundador da Frente Patriótica Nacional da Libéria.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido na cidade de Zualay em 1955, Quiwonkpa era filho de agricultores de subsistência. Aos dezesseis anos, ingressou nas Forças Armadas da Libéria. Depois de terminar o ensino médio em 1978 através de um programa no Barclay Training Center, recebeu uma designação para o departamento de registros das Forças Armadas.[1]
Parte do golpe de Samuel Doe (1980)
[editar | editar código-fonte]Obteve destaque em 12 de abril de 1980, quando ajudou Samuel Doe em um golpe militar que depôs o governo americano-liberiano de William R. Tolbert Jr. Cerca de um mês depois, os revolucionários prenderam o comandante-em-chefe das Forças Armadas da Libéria Edwin Lloyd e outros líderes militares acusados de planejar um contragolpe. Em meados de maio, Quiwonkpa foi proclamado major-general e nomeado novo comandante da Forças Armadas.[1]
Dois meses depois, estava usando o título de general de brigada.[2] Em pouco tempo, se desentendeu com Doe; em 1983, Quiwonkpa foi rebaixado e posteriormente acusado de tentar derrubar o governo de Doe, forçando-o a fugir do país.
Tentativa de golpe contra Doe (1985)
[editar | editar código-fonte]Em 12 de novembro de 1985, um mês após as eleições, Quiwonkpa, apoiado por cerca de duas dezenas de homens fortemente armados, entrou secretamente na Libéria através de Serra Leoa e lançou um golpe contra Doe. No entanto, os métodos pouco ortodoxos de Quiwonkpa e a falta de apoio dos Estados Unidos resultaram em um fracasso desastroso.[3]
Quiwonkpa foi capturado e em 15 de novembro foi morto e mutilado por soldados krahn leais a Doe.[3] Seus assassinos então desmembraram seu corpo e supostamente comeram partes dele.[4] Seu corpo foi exibido publicamente nas dependências da Mansão Executiva em Monróvia logo após sua morte.[5]
Represálias pós-golpe
[editar | editar código-fonte]Em uma campanha de retaliação contra os golpistas e seus apoiadores, o governo de Doe lançou um expurgo sangrento contra os grupos étnicos gio e mano no condado de Nimba, de Quiwonkpa, levantando alarme sobre um possível genocídio. A matança de cerca de 3.000 pessoas por Doe provocou rivalidades étnicas que mais tarde alimentaram a Primeira Guerra Civil da Libéria.[6]
Referências
- ↑ a b "General Quiwonkpa: A Profile". The Redeemer 1980-05-16: 7-8.
- ↑ "'We're Soldiers, Not Politicians', Says Gen. Quiwonkpa". The Redeemer 1980-07-25: 1.
- ↑ a b Ellis, Stephen (2002). The Mask of Anarchy: The Destruction of Liberia and the Religious Roots of an African Civil War. [S.l.]: C. Hurst & Co. p. 146. ISBN 1-85065-417-4
- ↑ Dickovick, J. Tyler (2008). The World Today Series: Africa 2012. Lanham, Maryland: Stryker-Post Publications. ISBN 978-1-61048-881-5
- ↑ "How Quiwonkpa Was Killed". Daily Star 1985-11-18: 5.
- ↑ Adebajo, Adekeye (2002). Building Peace in West Africa: Liberia, Sierra Leone, and Guinea-Bissau. [S.l.]: Lynne Rienner Publishers. ISBN 1-58826-077-1 p. 46
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Thomas Quiwonkpa».