Tião Maia
Tião Maia | |
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Nome completo | Sebastião Ferreira Maia |
Nascimento | 1 de janeiro de 1916 Passos, MG |
Morte | 5 de março de 2005 (89 anos) São Paulo, SP |
Ocupação | pecuarista |
Sebastião Ferreira Maia, mais conhecido como Tião Maia (Passos, 1 de janeiro de 1916 — São Paulo, 5 de março de 2005) foi um empresário, proprietário rural e pecuarista brasileiro.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em Minas Gerais.[1]
Tião Maia ganhou fama ao gerir seus negócios a partir da cidade de Araçatuba, no interior paulista.[carece de fontes]
Com primário incompleto, tornou-se conhecido pelo espírito empreendedor e o jeito caipira, que fascinavam amigos, empresários e políticos do alto escalão.[carece de fontes]
Notabilizou-se por exposição recorrente na mídia ao lado de personalidades públicas, entre elas o ex-presidente Juscelino Kubitschek, e por não se policiar em entrevistas a jornalistas.[carece de fontes]
Durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), foi perseguido pelas autoridades da época por opiniões divulgadas na imprensa, sociedade com João Goulart e acusado de abuso de preços numa época de desabastecimento de carne, partindo para a Austrália (1976) sem saber inglês, mas com alguns milhões de dólares no bolso.
Austrália
[editar | editar código-fonte]Vendeu todos os seus bens no Brasil, incluindo os frigoríficos "TMaia" (1952) e foi para a Austrália, onde arrendou imensas propriedades para a criação extensiva de gado.[carece de fontes]
Desenvolveu a pecuária de corte naquele país, onde novamente prosperou e foi dono de milhares de cabeças de gado e de grandes fazendas que somavam cerca de 1 milhão de hectares.[2]
Chegou a ter mais de 170 mil cabeças de gado em suas fazendas australianas.[3]
Estados Unidos
[editar | editar código-fonte]Passou a ser chamado de o Barão do Gado no Brasil e nos EUA, onde investiu milhões de dólares, em especial, no mercado imobiliário em Las Vegas, onde construiu um condomínio chamado de "CopaCabana" com quase 100 casas, deposito "Fort Knox" e lojas de aluguel. A empresa, Tusa Development Inc., era administrada pelo sobrinho Aramis Maia e Julio Cesar Patti, ambos parentes e de sua cidade natal, Passos, MG.[carece de fontes]
Retorno ao Brasil
[editar | editar código-fonte]Foi vítima de um aneurisma no ano de 1992[1] e viveu recluso em um apartamento em São Paulo, no bairro de Higienópolis. Morreu aos 89 anos no Hospital Sírio Libanês.[4]
Na época de sua morte, constavam entre seus bens 170 mil cabeças de gado, duas fazendas na Austrália: Lawn Hill, comprada à vista por US$ 3 milhões, e Julia Creek, de 140 mil hectares, um conjunto residencial em Las Vegas avaliado em US$ 30 milhões, um condomínio de apartamentos batizado de Copacabana, além de outros empreendimentos nos Estados Unidos.[carece de fontes]
Representações na mídia
[editar | editar código-fonte]O ator Lima Duarte teria se inspirado na sua personalidade folclórica e ao mesmo tempo arrojada nos negócios para compor o personagem Sinhozinho Malta, na telenovela Roque Santeiro.[carece de fontes]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referente ao tema: Vídeo Documentário (YouTube) - Tião Maia O maior fazendeiro do Brasil
Referências
- ↑ a b Londrina, Folha de (6 de março de 2005). «Morre o pecuarista e empresário Tião Maia | Folha de Londrina». www.folhadelondrina.com.br. Consultado em 10 de julho de 2022
- ↑ «O brasileiro que fez a Austrália». ISTOÉ DINHEIRO. 8 de setembro de 2000. Consultado em 10 de julho de 2022
- ↑ «A região de mineiros que fizeram a diferença em Araçatuba». O Liberal Regional. 10 de janeiro de 2021. Consultado em 10 de julho de 2022
- ↑ «Morre pecuarista que inspirou personagem "Sinhozinho Malta"». Folha de S.Paulo. 5 de março de 2005. Consultado em 10 de julho de 2022