Tomás Seymour, 1.º Barão Seymour de Sudeley
Tomás Seymour, 1.º Barão Seymour de Sudeley | |
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Portrét Thomase Seymoura (mezi 1545–1549) | |
Nascimento | c. 1508 Wulfhall |
Morte | 20 de março de 1549 (41 anos) Tower Hill |
Residência | Winchcombe |
Sepultamento | Capela Real de São Pedro ad Vincula |
Cidadania | Reino da Inglaterra |
Progenitores | |
Cônjuge | Catarina Parr |
Filho(a)(s) | Maria Seymour |
Irmão(ã)(s) | Joana Seymour, Elizabeth Seymour, Henrique Seymour, Eduardo Seymour, 1.º Duque de Somerset |
Ocupação | diplomata, político |
Distinções | |
Título | barão |
Causa da morte | decapitação |
Tomás Seymour, 1.º Barão Seymour de Sudeley (nascido Thomas Seymour; Wulfhall, c. 1508 – Tower Hill, 20 de março de 1549) foi um político inglês, filho de Sir John Seymour e Margery Wentworth.[1][2][3] Ele era irmão de Jane Seymour, a terceira esposa de Henrique VIII de Inglaterra.[1][2][3] Foi criado barão pelo rei, devido ao estatuto da sua família, e foi marido de Catarina Parr, última esposa do rei.[3] Caiu em desgraça, sendo executado por traição, e decapitado na Torre de Londres.
Vida
[editar | editar código-fonte]Tomás era o quarto filho de Sir João Seymour de Wolf Hall, Wiltshire. Nascido em 1508, tinha outros irmãos, incluindo a rainha consorte Joana Seymour e Eduardo Seymour, 1.º Duque de Somerset.
Com o casamento de sua irmã Joana com o rei Henrique VIII de Inglaterra, Tomás e Eduardo se favoreceram na Corte Tudor, recebendo missões diplomáticas. Após a morte de Henrique, ele se favoreceria mais ainda com a ascensão de seu sobrinho ao trono, Eduardo VI de Inglaterra.
Casamento com Catarina Parr e envolvimento com Isabel Tudor
[editar | editar código-fonte]Tomás Seymour se casou no ano de 1547 com a viúva de Henrique VIII, Catarina Parr. Os dois viviam em Chelsea, quando a jovem irmã do rei Eduardo, Isabel I de Inglaterra, com 13 anos, se mudou para a residência de Catarina, para ficar aos cuidados dela. A jovem Isabel chamou a atenção de Tomás Seymour, que constantemente tentava chamar a atenção dela. Muitas vezes, ele ia até o quarto da princesa quando esta estava apenas de camisola, e dava tapas em suas nádegas, ou tentava beijar ela à força. Segundo os relatos da dama de Isabel, en:Kat Ashley, Thomas teria, uma vez, rasgado o vestido de Isabel com uma espada e envolvia-se com ela em "brincadeiras". O caso terminou quando Catarina Parr, já grávida, os flagrou abraçados e, no dia seguinte, mandou Isabel embora.
Eduardo VI
[editar | editar código-fonte]Tomás estava incomodado por seu irmão, Eduardo Seymour, ter se tornado Lorde Protetor de seu sobrinho, o rei Eduardo VI. De todas as formas, Tomás tentou convencer o jovem Eduardo a tornar ele o Lorde Protetor, mas sem sucesso. Enfurecido, Tomás invadiu o quarto do rei Eduardo, que dormia, e com uma arma, atirou no cão do rei, que latia assustado. O barulho despertou os guardas que o prenderam.
Execução
[editar | editar código-fonte]Tomás Seymour foi julgado nos dias 18 e 23 de Fevereiro, mas se recusou a responder qualquer acusação que lhe faziam. O Conselho do rei Eduardo VI consentiu na execução do Barão de Sudeley e o rei assinou a sentença.
Em 20 de Março de 1549, Tomás Seymour foi levado até a Tower Hill e decapitado.
Referências
- ↑ a b Maclean, Sir John (1869). The Life of Sir Thomas Seymour: Knight, Baron Seymour of Sudeley ... (em inglês). Londres: J.C. Hotten. p. 42
- ↑ a b Genealogist (em inglês). II. Londres: William Pollard & Company. 1878. p. 133
- ↑ a b c Bernard, G. W. (1992). The Tudor Nobility (em inglês). Manchester: Manchester University Press. p. 212