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Torre Nabemba

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Torre Nabemba
Tour Nabemba
Torre Nabemba
Rio Congo em contraste com a Torre Nabemba, o edifício mais alto de Brazavile
Informações gerais
Arquiteto Jean Marie Legrand
Início da construção 1983
Fim da construção 1986
Inauguração 03 de fevereiro de 1990
Função atual Escritórios
Dimensões
Altura 106 m
Número de andares 30
Geografia
País República do Congo
Cidade Brazavile
Coordenadas 4° 16' 20" S 15° 17' 21" E

A Torre Nabemba, também conhecida como Torre Elf, é um arranha-céu de escritórios em Brazavile, República do Congo, localizado em frente ao rio Congo, no sul da cidade. Com 106 metros e 30 andares, é o edifício mais alto da República do Congo.[1] Foi nomeada em homenagem ao Monte Nabemba, a montanha mais alta do país.[2] A torre foi construída com fundos emprestados da companhia petrolífera francesa Elf Aquitaine.

A torre foi projetada por Jean Marie Legrand durante um plano quinquenal do governo e foi construída entre 1983 e 1986. Vários ministérios e escritórios de organizações de caridade estão sediados na torre, como a Iniciativa Africana de Desenvolvimento de Autoajuda, a Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano e a UNESCO.[3] A Torre Nabemba foi inaugurada pelo Presidente Denis Sassou Nguesso em 3 de fevereiro de 1990.[2]

A Torre Nabemba foi severamente danificada em 1997 durante a Guerra Civil da República do Congo. Quando o Presidente Sassou Nguesso voltou ao poder, no entanto, o edifício foi reconstruído ao custo de £16.000.000, mais do que todo o custo inicial de construção. A Elf Aquitaine financiou a reforma do edifício, coordenada por uma start-up congolesa liderada por dois irmãos franceses sem qualquer qualificação em administração, construção civil, engenharia civil ou conhecimentos de arquitetura.[3]

A cada ano, apenas a manutenção da torre custa o equivalente a £3.000.000, um custo significativo para o que ainda é um país relativamente pobre. O arquiteto local Norbert Mbila descreve a Torre Nabemba como "um edifício simbólico, construído puramente por prestígio. Não é necessário nem útil, pois gasta muito com custos de manutenção".[3]

Referências

  1. Clark, John F.; Decalo, Samuel (9 de agosto de 2012). Historical Dictionary of Republic of the Congo. Scarecrow Press. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-8108-7989-8 
  2. a b AED: Africa Economic Digest. MEED Limited. [S.l.: s.n.] 1990 
  3. a b c «Where rich and poor collide». Bdonline. Consultado em 6 de novembro de 2016. Cópia arquivada em 23 de dezembro de 2007