Triops vicentinus
Triops vicentinus | |||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Triops vicentinus Korn, Machado, Cristo & Cancela da Fonseca, 2010 |
Triops vicentinus é uma espécie de camarão, da classe dos branquiópodes, identificado em 2010, e que vive em charcos temporários de água doce do concelho de Vila do Bispo, com também algumas observações ocasionais nas zonas de Tunes, Paderne e Faro.[1]
Evolução
[editar | editar código-fonte]O T. vicentinus descenderá do Triops cancriformis, um animal que existe há 180 milhões de anos.[2]
Aparência
[editar | editar código-fonte]O T. vicentinus pode medir até 7 cms, e mais outros 7 para a cauda.[1]
Ciclo de vida
[editar | editar código-fonte]O T. vicentinus reproduze-se através de cistos (ovos) que podem sobreviver décadas no solo e até resistem ao sistema digestivo de outros animais. Quando se forma um charco o contacto com a água faz a larva eclodir em poucas horas.[2]
Alimentação
[editar | editar código-fonte]O T. vicentinus alimenta-se de pequenos animais dos charcos, nomeadamente larvas de mosquitos,[1] mas chega até a alimentar-se de outros individuos da sua própria espécie.[2]
Referências
- ↑ a b c Eusébio, José Carlos (22 de fevereiro de 2015). «Camarão jurássico resiste no Algarve». Correio da Manhã. Consultado em 23 de junho de 2015
- ↑ a b c Quinta, Luís. «O resistente da costa vicentina». National Geographic Portugal. Consultado em 23 de junho de 2015. Arquivado do original em 23 de junho de 2015
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Michael Korn; Andy J. Green; Andy J. Green; Margarida Machado; Juan García-de-Lomas; Margarida Cristo; Luís Cancela da Fonseca; Dagmar Frisch; José L. Pérez-Bote; Anna K. Hundsdoerfer (30 de julho de 2010). «Phylogeny, molecular ecology and taxonomy of southern Iberian lineages of Triops mauritanicus (Crustacea: Notostraca)». Springer-Verlag. Organisms Diversity & Evolution (em inglês). 10 (5): 409-440. ISSN 1618-1077. doi:10.1007/s13127-010-0026-y