Tritonal
O tritonal[1] é uma substância explosiva prateada e solida, que consiste numa mistura de 80% TNT e 20% de pó de alumínio, usada em vários tipos de armas.[2] Tem uma densidade na ordem dos 1.73 g / cm³, sendo que, no que toca à solubilidade e ao ponto de fusão, exibe propriedades similares às do TNT sem aditivos.[3]
O pó de alumínio, especialmente se for de dimensões micrométricas ou nanométricas, melhora a potência explosiva do trinitrotolueno - isto é, a velocidade a que o explosivo desenvolve a máxima pressão detonativa - ao aumentar a temperatura e, por conseguinte, a onda de impacto explosivo.[4] O tritonal é, aproximadamente, 18% mais potente do que o TNT sem aditivos.[4]
As proporções de TNT e alumínio são apuráveis mediante a dissolução do composto nitroglicérico em benzeno e na subsequente pesagem do soluto residual de alumínio.[3]
Os âmbitos de aplicação mais importantes deste explosivo, são as bombas aéreas, como a GBU-43/B Massive Ordnance Air Blast ou a Mark 82 . Além do mais, o tritonal também é usado na destruição de fosgénio, mercê das grandes temperaturas que é capaz de gerar.[5][6]
Referências
- ↑ Infopédia. «tritonal | Definição ou significado de tritonal no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 16 de setembro de 2021
- ↑ Department of the Army, Technical Manual TM 9-1300-214, September 1984, S. 8–123. (online).
- ↑ a b Military explosives: Department of the Army technical manual. United States. Dept. of the Army, 1992, S. 8/122–8/123.
- ↑ a b J. L. Maienschein; "Estimating Equivalency Of Explosives Through A Thermochemical Approach"; July 8, 2002 Arquivado em 21 de dezembro de 2016, no Wayback Machine. (Estimando Equivalencia de Explosivos a traves de una mirada termoquimica).
- ↑ Noyes, Robert (1996). Chemical weapons destruction and explosive waste: unexploded ordnance remediation. Ann Arbor, Michigan, USA: Elsevier Science. p. 83. 235 páginas. ISBN 9780815514060
- ↑ Lexikon der deutschen Explosivstoffmischungen. Auszug aus: Bestandsaufnahme von Rüstungsaltlastverdachtsstandorten in der Bundesrepublik Deutschland, Band 2: Explosivstofflexikon. 2. erweiterte Auflage, S. 378, UBA-Texte 26/96; Umweltbundesamt, Berlin 1996.