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Tupãzinho (futebolista)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tupãzinho
Informações pessoais
Nome completo José Ernâni da Rosa
Data de nascimento 17 de outubro de 1939
Local de nascimento Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Data da morte 16 de fevereiro de 1986 (46 anos)
Local da morte São Paulo, São Paulo, Brasil
Apelido Tupãzinho
Informações profissionais
Posição meia-esquerda
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1957–1960
1961–1962
1963–1968
1969
1970
Bagé
Guarany de Bagé
Palmeiras
Grêmio
Nacional-AM
- (23)
- (20)
231 (122)
- (-)
- (-)

José Ernâni da Rosa, mais conhecido como Tupãzinho ou Tupanzinho (Bagé, 17 de outubro de 1939São Paulo, 16 de fevereiro de 1986), foi um futebolista brasileiro.[1][2][3]

Atacante, Tupãzinho herdou o apelido do pai, Tupan, um dos grandes nomes da história do futebol gaúcho. Iniciou a carreira no Bagé para, em seguida, transferir-se ao arquirrival Guarany, vendido por 300 mil cruzeiros. Tupãzinho foi o grande destaque do Guarany na temporada de 1962, quando o clube terminou na terceira colocação do Campeonato Gaúcho.

Em 1963, o Palmeiras adquiriu o passe de Tupãnzinho por 30 milhões de cruzeiros. O jogador estreou na equipe alviverde no dia 16 de janeiro de 1963, em derrota de 2–1 para o Sporting Cristal, do Peru. O resultado ruim da estreia não impediu que Tupãzinho se tornasse um dos maiores jogadores da história Palmeiras.

Tupãzinho integrou um dos maiores times do Palmeiras, formado por Valdir Joaquim de Moraes; Djalma Santos, Djalma Dias, Waldemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Julinho, Servílio, Tupãzinho e Rinaldo. Esse time vestindo a camisa da Seleção Brasileira, derrotou o Uruguai por 3–0, no Mineirão, no dia 5 de setembro de 1965.

Pelo clube, conquistou os títulos do Campeonato Paulista de 1963 e 1966, o Torneio Rio-São Paulo de 1965 e os Campeonatos Brasileiros de 1967 (Robertão) e 1967 (Taça Brasil).[2][3][4] Permaneceu no clube paulista até 1968, participando de 231 jogos (136 vitórias, 44 empates e 51 derrotas) e marcando 122 gols (média de 0,52 por partida), tornando-se o 9º maior artilheiro da história do Palmeiras.

Carlos Bilardo, ex-armador do Campeão da Libertadores da América de 1968, Estudiantes de La Plata e hoje técnico, disse, nos corredores do Centro de Imprensa de Paris, durante a Copa do Mundo de 1998, que os maiores jogadores brasileiros que ele viu na vida foram: "O negro (Pelé), o loiro (Ademir da Guia) e Tupãzinho, aquele que tinha a perna torta igual a do Garrincha".

O último jogo de tupãzinho pelo Palmeiras ocorreu no dia 10 de fevereiro de 1968, na derrota de 3–0 para o Internacional de Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro.

Tupãzinho morreu vítima de Aneurisma Cerebral em 16 de fevereiro de 1986.[1][5]

Bagé
  • Campeonato Citadino de Bagé: 1957
  • Copa Centenário de Bagé: 1959
Palmeiras
Palmeiras

MAZZIERO DE SOUZA, Kleber - Divino: a vida e a arte de Ademir da Guia. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2001;ISBN 8575100092.

HELENA JÚNIOR, Alberto - Palmeiras, a eterna Academia - 2ª Edição. São Paulo: DBA, 2003.

UNZELTE, Celso Dario e VENDITTI, Mário Sérgio - Almanaque do Palmeiras. Sâo Paulo: Editora Abril, 2004.

DUARTE, Orlando - O alviverde imponente. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

Referências

  1. a b «Que fim levou? TUPÃZINHO... Ex-atacante do Palmeiras e Grêmio». Terceiro Tempo. Consultado em 17 de dezembro de 2022 
  2. a b «Tupãzinho… a perna torta que encantou Carlos Bilardo». Tardes de Pacaembu. Consultado em 25 de novembro de 2017 
  3. a b «Tupãzinho». Terceiro Tempo. Consultado em 25 de novembro de 2017 
  4. «Tupãzinho». Site oficial do Palmeiras. Consultado em 30 de outubro de 2016 
  5. «TUPÃZINHO: Período 1963 – 1968». Site Oficial do Palmeiras. Consultado em 17 de dezembro de 2022 

1.Jump up ↑ Ademir da Guia - Maior ídolo da história do Palmeiras- Terceiro Tempo, visitado em 13/1/2013.

2.Jump up ↑ Ademir da Guia - Site Oficial do Palmeiras, visitado em 16/3/2012.

3.Jump up ↑ Especial Ademir da Guia - UOL Esporte, visitado em 16/3/2012.

4.Jump up ↑ Almanaque do Palmeiras, Edição 1 - 2004 - Editora Abril, página 430.

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