Um século de secas
Um século de secas | |
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Autor(es) | Humberto Alves Barbosa e Catarina de Oliveira Buriti |
Idioma | Português |
Assunto | Secas e Semiárido brasileiro |
Gênero | Científico |
Arte de capa | Wedscley Melo |
Editora | Chiado Editorial |
Lançamento | 2018 |
Páginas | 434 |
ISBN | 978-989-52-1731-1 |
Um século de secas é um livro do meteorologista, professor universitário e cientista brasileiro Humberto Alves Barbosa, em coautoria com a jornalista e pesquisadora Catarina de Oliveira Buriti.[1]
A obra foi publicada em março de 2018, pela editora Chiado Books, em Lisboa.[2]
Conteúdo
[editar | editar código-fonte]O Livro trata da história de mais de 100 anos de secas no Semiárido brasileiro, usando séries temporais de dados de satélites e documentos históricos, para analisar as políticas de adaptação a esse fenômeno climático. Os autores questionam porque ainda hoje as secas tomam proporções de desastre natural, causando prejuízos generalizados à economia do Semiárido brasileiro. Eles analisam quais os impactos de políticas propaladas como soluções para a seca: açudagem, irrigação, perfuração de poços, Projeto de Transposição do rio São Francisco, entre outros.[3]
Na história de um século de secas, o Livro busca explicar os fatores predominantes às políticas de adaptação aos seus impactos, no período de 1901-2016. Além de oferecerem uma compreensão crítica e abrangente sobre a história do Semiárido brasileiro, no passado e no presente, apontam caminhos e traçam estratégias político-institucionais para promover a adaptação e gestão sustentável da seca, no contexto da mudança do clima.[4]
Pela sua perspectiva de análise histórica de longo prazo, o Livro também identifica as lições deixadas pela história das políticas para adaptação nas regiões mais secas do Brasil, especialmente os Cariris paraibanos, áreas suscetíveis à desertificação e com alto risco de seca na região.[5] Destaca também a necessidade de planejamento de longo prazo, para adaptação às secas no Semiárido brasileiro.[6]
O Livro está estruturado em três fases históricas, de acordo com as políticas adotadas para as secas, em cada período: 1) Solução hidráulica (1909-1940); 2) Políticas de desenvolvimento econômico (1950-1980); 3) Políticas de desenvolvimento sustentável (1990-2016). Foi escrito durante uma das piores secas da história do Semiárido brasileiro, denominado pelos autores de a “seca do século” (2011-2017).[7]
Referências
- ↑ «Um século de secas: por que as políticas hídricas não transformaram o Semiárido brasileiro». Letras Ambientais. 1 de agosto de 2022. Consultado em 1 de agosto de 2022
- ↑ «Um século de secas: por que as políticas hídricas não transformaram o Semiárido brasileiro». Chiado Books. 1 de agosto de 2022. Consultado em 1 de agosto de 2022
- ↑ Ascom, UFAL. «Pesquisadores lançam livro sobre século de políticas para a seca no Semiárido». Site da UFAL. Consultado em 1 de agosto de 2022
- ↑ Ascom, UFCG. «Pesquisadores lançam livro sobre um século de políticas para a seca no Semiárido». Site da UFCG. Consultado em 1 de agosto de 2022
- ↑ «Um século depois: as 9 lições das secas no Semiárido». Letras Ambientais. Consultado em 1 de agosto de 2022
- ↑ Barbosa, Honório. «Convivência com a seca exige planejamento de longo prazo». Jornal Diário do Nordeste. Consultado em 1 de agosto de 2022
- ↑ Ambientais, Letras. «Resenha do Livro "Um século de secas no Semiárido brasileiro"». LetrasAmbientais. Consultado em 2 de agosto de 2022