Usina hidrelétrica de Salto Grande do Iguaçu
Usina Hidrelétrica de Salto Grande do Iguaçu | |
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Localização | Bituruna Paraná |
Rio | Rio Iguaçu |
Dados gerais | |
Proprietário | Companhia Paranaense de Energia |
Data de inauguração | 1967 |
Capacidade de geração | 15 MW |
A Usina de Salto Grande do Iguaçu é uma usina hidrelétrica desativada, que se encontra hoje em ruínas, instalada no Rio Iguaçu, localizada no município de Bituruna – PR. É considerada um ponto turístico por ter permanecida totalmente inundada desde sua desativação e atualmente, com a prolongada estiagem do Rio Iguaçu, suas ruínas se encontram visíveis e possível de serem visitadas.
Criada em 1954 a fim de suprir a demanda energética do estado do Paraná, a Companhia Paranaense de Energia (COPEL), elaborou o projeto da construção da Usina se Salto Grande, no município de Bituruna, como um protótipo para o aproveitamento energético do Rio Iguaçu, que fazia parte do projeto estadual de eletrificação.[1]
Inaugurada em 1967, a usina possuía uma potência de 15,2 MW, abastecia cinco sub-estações da região (União da Vitória, Irati, Rio Azul, Guarapuava e Palmas) e, após sua validação, seria reconstruída por um novo projeto que a ampliaria para uma potência de 130 MW.[2] Contudo, em 1980 foi inaugurada a Usina Bento Munhoz da Rocha Neto, na divisa entre Bituruna e o município de Pinhão, que possuía as maiores unidades geradoras do Brasil,[3] o que ocasionou, após pouco mais de uma década de uso, a desativação da Usina de Salto Grande do Iguaçu, sua inundação e o abandono do projeto de reconstrução e ampliação.[4]
Suas construções serviam para o funcionamento da usina e acomodação das famílias dos trabalhadores. Contavam com 16 casas para os funcionários, um hotel, uma escola e espaços de lazer. As ruínas dessas construções podem ser vistas atualmente devido a estiagem prolongada dos últimos anos no Rio Iguaçu.
Referências
- ↑ Karpinski, Cezar (1 de dezembro de 2017). «Política energética e construção de hidrelétricas na primeira metade do Século XX: reflexões sobre o caso paranaense». Antíteses (20). 961 páginas. ISSN 1984-3356. doi:10.5433/1984-3356.2017v10n20p961. Consultado em 11 de julho de 2021
- ↑ COPEL. Energia Elétrica para o Paraná. Paraná: COPEL
- ↑ «História da Copel». COPEL. 2017. Consultado em 11 de julho de 2021
- ↑ «Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Netto». COPEL. 2019. Consultado em 11 de julho de 2021