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Usuário(a):Analuisanm150397/Testes

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O que é[editar | editar código-fonte]

A Agência de Desenvolvimento Econômico (ADEL) é uma organização não-governamental, que foi criada em 2003 por Wagner Gomes, um jovem, criado em Aipuarés e formado em economia pela Universidade Estadual do Ceará e fazem parte da ONG 15 jovens entre 18 e 29 anos, de comunidades rurais do interior do Ceará e após a conclusão do ensino superior (em cursos como economia, zootecnia, agronomia e engenharia), resolveram atuar em prol do desenvolvimento local rural. Eles acreditam que os agricultores irão melhorar a produção, aumentar a comercialização e aumentar sua rentabilidade. Sua área de atuação é baseada em três pilares: a estruturação das cadeias produtivas, a inclusão sócioprodutiva e a formação de redes sociais. A área de atuação da ADEL são predominantemente quatro municípios do Vale do Curu: Pentecoste, Tejuçuoca, Apuiarés e General Sampaio, onde suportam cerca de 100 comunidades de agricultura familiar que enfrentam problemas como o clima semiárido e a vegetação de caatinga. [1]

Funções[editar | editar código-fonte]

Uma das funções da ONG é auxiliar os agricultores a abrirem mão das técnicas antiquadas e pouco eficientes que eles estão acostumados e começarem a usar métodos mais tecnológicos na agricultura, com sua ajuda no modo de uso, para assim obterem um lucro maior. [2]

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

O diferencial da ADEL é que, por eles terem sido criados nas comunidades em que atuam, eles conhecem bem o local, os saberes tradicionais que são passados de gerações em gerações e também e as práticas modernas que foram aprendidas na universidade. Eles atuam nas cadeias produtivas da horticultura (legumes e verduras), fruticultura (frutas): produção de compota; apicultura (abelhas): produção de mel; e caprinovinocultura (caprinos e ovinos): produção de carne e couro. Além disso, os membros da ONG têm vocação para atuar em áreas como o fortalecimento dos pequenos produtores em fóruns, redes territoriais, cooperativas, associações, gestão e a comercialização, tornando os pequenos cultivos em empreendimentos com perspectiva de negócios rurais sustentáveis e aprimorando os processos de governança local. [3]

Projetos[editar | editar código-fonte]

Em 2012 a ADEL deu início ao Projeto Empreendedorismo Juvenil e Agricultura Urbana Sustentável que tem como objetivo promover a inclusão socioprodutiva de jovens do Vale do Curu. As atividades são cursos de empreendedorismo em agricultura urbana e seminários regionais sobre empreendedorismo juvenil, agricultura sustentável, isso tudo financiado pelo Fundo de Juventude do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos. [4] A ADEL lançou em 2011 a campanha “A Nova Cara do Sertão” em parceria com o Instituto Souza Cruz, a proposta é apresentar os jovens membros da ONG e que hoje atuam no desenvolvimento de suas comunidades. A campanha trouxe a história de um membro da organização por mês. [5]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Em 2012, a ADEL foi premiada junto à Microenterprizes (ONG mexicana) como os melhores projetos até o momento pela SAP, que é a líder mundial em aplicações de software empresarial, que faz essa premiação com o intuito de estimular o potencial de pequenas e médias empresas para gerar crescimento econômico, inovações e gerar empregos. [6] Em 2011, a ADEL foi vencedora do Projeto Generosidade da Editora Globo e recebeu um prêmio no valor de R$200 mil para continuar a missão de combater o êxodo rural e ajudando com o crescimento do campo no Ceará. [7]